Boneca de Ferro na Colômbia

by - segunda-feira, dezembro 18, 2017

Olá, gente? Hoje vou compartilhar com vocês como foram minhas duas idas para um esse país que amo! Espero que gostem :)




Estive na Colômbia de 2010 para 2011, e em 2016 também. Decidi viajar pra lá quando estava planejando onde passaria o ano novo. Queria um lugar diferente e que não fosse gastar tanto. Passar o réveillon no Brasil já se tornou meio entediante, além de estar cada dia mais caro. Me sinto roubada quando fecho alguma viagem em datas comemorativas no nosso país. Acho um absurdo o preço das passagens, dos pacotes, prefiro viajar dentro do Brasil fora de temporada.

Quem viaja bastante sabe que quando você se despede de uma pessoa querida que conheceu durante a visita a determinado país, geralmente acontecem juras de que um dia haverá um reencontro. Na medida do possível, tento cumprir todas as promessas. Essa viagem aconteceu pela minha vontade de conhecer a Colômbia, mas também porque aceitei o convite do Andres, um amigo muito especial (colombiano) que conheci quando morei na África do Sul. Somos amigos até hoje, ele já esteve várias vezes no Brasil e eu já estive duas vezes na casa dele em Chia, distrito de Bogotá. Somos amigos desde 2010 e já vivemos muitas coisas juntos. É o que eu sempre falo, viajar também é fazer amigos para toda vida, independente da distância.


Comprei a passagem e fui. Paguei carinho por causa da data, 29 de dezembro, mas por outro lado o dólar estava baixo, não gastei com hospedagem e ainda tive um “super guia turístico” (o Andres) que passeava comigo de carro para todos os cantos. Quer algo melhor que isso? Quer um amigo tão especial quanto o meu? Sempre fui uma mulher de sorte.

Fui recebida pela família do Andres como se fosse uma princesa. Um quarto só pra mim, um banheiro só pra mim. Tudo lindo. Comida boa e conforto. O que eu queria mais? Era só desfrutar meus dias na Colômbia...



Simplesmente fui recebida assim :)


Casa da família do Andres onde fiquei hospedada

Minha estadia em Bogotá

Como disse anteriormente, me hospedei em Chia, 10km de Bogotá. Passei vinte dias por lá, tempo suficiente para conhecer as coisas mais interessantes e me divertir muito, apesar do frio. Era inverno na Colômbia e usei e abusei dos saltos, roupinhas bacanas e make up. Só andava de carrinho, sempre confortável, então pude ter esse luxinho dessa vez, pelo menos dessa vez... (rs).

Minha visita foi de quase um mês, então fiz muitos passeios turísticos, mas também conheci lugares que turistas não costumam ir, que são frequentados pelo povo colombiano. Estava andando com um nativo que conhecia Bogotá como ninguém, então era muito mais fácil. Não daria pra listar tudo que eu fiz, mas selecionei alguns lugares legais que recomendo e cada um administra de acordo com o tempo que tem. 

* Parque de Usaquén: aproveitei para dar um passeio neste parque a noite, para ver a decoração de Natal que ainda estava montada e comer o Maíz, milho quentinho com manteiga. Hum...amo! É um parque lindo e muito bem cuidado. No verão com certeza é uma boa opção.






Milho/Maíz: em todo canto da cidade você encontra e é delicioso


* Plaza de Bolívar: quem visita Bogotá precisa passar também por essa praça. Nesse espaço fica a Casa de Nariño, residência oficial do presidente da Colômbia, o Senado e a Corte. Lugar super turístico, bem frequentado e fica bem no centro da cidade. O mais bacana é que dá pra conhecer tudo a pé.




Odeio a Xuxa. Sério mesmo que tenho que encontrar com ela até na Colômbia?


* Cerro de Monserrate: um dos lugares que mais gostei de visitar. Tem uma vista linda panorâmica da cidade. Para chegar ao local o visitante precisa ir de teleférico (que deve estar em torno de sete dólares) que sobe a montanha de quase 3000 metros. Além da bela vista, há um santuário, lanchonetes e loja para comprar lembrancinhas. Simplesmente adorei.













Experimentando o Canelazo, bebida típica que é uma mistura de "'água de panela" com cachaça. você consegue preparar fernando água, canela e açúcar com aguardente


Night Life e alimentação em Bogotá

A noite de Bogotá é bem agitada e conta com diversas opções para todos os gostos. A maioria dos bares, baladas e restaurantes ficam concentrados na Candelaria, Zona Rosa e arredores. O lugar que mais frequentei durante as noites que estive por lá e recomendo bastante é Zona Rosa. Nessa região vocês encontrarão uma concentração muito grande de restaurantes, bares e baladas. Impossível não achar algum lugar que vocês não gostem. Particularmente estava sempre enfiada em algum local que toca música latina, pois amo esse ritmo e amo ainda mais poder dançar esse tipo de música que quase não encontro no Brasil. Há muitos cassinos também, já que na Colômbia não é considerado ilegal.







Me fizeram usar uma "toalha de piquenique" pra dançar salsa (rs)! Adoroooo!!




Quanto a alimentação, não tenho muito do que reclamar. Sou chata para comer e os colombianos gostam muito de carne, inclusive comem um caldo com diversas delas logo pela manhã! A culinária colombiana tem influências da culinária espanhola, andina, africana e caribenha. É bastante forte a presença do milho, que eu adoro, mandioca e abacate nos seus pratos. O abacate é outra coisa que eu não aprecio comer da forma como eles estão acostumados. Abacate pra mim é somente como sobremesa e comigo com açúcar (rs). Na verdade, se eu pudesse comeria arepas e chips de banana todos os dias. Amo! 





Virada do ano em Villa de Leyva




Nunca imaginei passar a noite do réveillon em uma cidade com oito mil habitantes. Pois é, mais uma vez Deus permitiu com que eu reencontrasse um amigo que também conheci na África do Sul. O José, jornalista como eu e uma ótima pessoa. Ele nos convidou para passar o ano novo na casa da família dele que vive em Villa de Leyva. É uma cidadezinha charmosa, arquitetura colonial espanhola, muito fofa! É um dos destinos favoritos de fim de semana dos bogotanos, pelo que fiquei sabendo. 

A cidade que foi fundada em 1572 apresentou pouco crescimento e desenvolvimento nos últimos 400 anos, pois está distante das principais rotas de transporte e seu solo não contém quantias significativas de minerais preciosos para explorar. A consequência disso foi que a cidade manteve muito de sua estrutura colonial, e é hoje uma das mais preservadas do país.Villa de Leyva vive basicamente do turismo, e encanta visitantes de todos os cantos do mundo. Quando ia imaginar que estaria nesse lugar um dia na minha vida?

Eu e o Andres fizemos uma viagem de carro parando por vários lugares bacanas até chegar lá Ele também conhecia o José, estudávamos todos juntos quando moramos em Cape Town). Muito bom viajar com um nativo. Nos divertimos muito, pratiquei o espanhol como nunca (é meu idioma preferido) e rimos demais relembrando tudo que vivemos na África do Sul. Esses reencontros com quem vive tão longe são impagáveis.




A caminho de Villa de Leyva



De Bogotá a Villa de Leyva são quase 170km. Fizemos uma parada na Puente de Bogotá, que fica na cidade de Tunja (110km de Bogotá). É um dos lugares mais conhecidos do país e importante cenário do processo de independência. É uma parada quase obrigatória para os viajeiros que podem desfrutar de um vale atravessado por rios, monumentos históricos, além de descansar em um lindo gramado. Existem ônibus em Bogotá que vão até lá. Vale a pena a visita.










Sou apaixonada pelo Chaves. Lembrança que da Colômbia que guardo até hoje com maior amor


Quando chegamos em Villa de Leyva, reencontramos José e um grupo de amigos dele e passamos a tarde jogando Tejo. Tejo é um jogo parecido com Bocha argentina. Não sei mais detalhes (rs).



Eu e o José brindando o reencontro depois de passarmos muitos dias felizes na África do Sul



Tejo, joguei e não entendi nada (rs)




A virada do ano foi celebrada na Plaza Mayor, com muita diversão, roupas típicas, comida boa e chuva de dinheiro (é tradição no país essa chuva de “dinheiro de mentira” para trazer sorte). Bem diferente das festas do Brasil, algo bem mais família, mas foi uma experiência bem legal. Fomos muito bem recebidos pela família do José e nos hospedamos na casa dele até o dia seguinte.



Plaza Mayor, onde passamos a virada do ano






A meia noite teve chuva de dinheirinho de plástico, dizerm que dá sorte (rs)



Nessa rápida estadia pude provar as famosas arepas colombianas (amo muito) e experimentar o Tamal. O segundo eu não gostei. Não como carne vermelha e provei sem saber que são vários tipos de carne misturadas com farinha de milho e arroz, embrulhados em uma folha de bananeira cozida. Péssima experiência (rs), mas pra quem gosta de carne vale a pena provar. Dizem que é delicioso e os colombianos gostam muito. 

Não deu tempo de fazermos um turismo e conhecermos tudo que “deveria”, tínhamos que voltar a Bogotá, mas quem tiver a oportunidade de visitar esse lugar eu super recomendo que visitem pelo menos a Casa de Terracota, considerada a maior estrutura de cerâmica do mundo elaborada pelo arquiteto Octavio Mendoza Morales parece que saiu do desenho dos Flintstones. A ideia do arquiteto era provar que é possível construir uma moradia completa usando apenas os quatro elementos básicos: terra, água, fogo e ar. E conseguiu.



Ësse é o Tamal. Boa sorte (rs)






Aquela paradinha na estrada no caminho de volta pra casa



Casa de Terracota


Mais uma viagenzinha dentro da Colômbia antes da partida


Antes de finalizar esse post, tenho que contar que antes da minha volta ao Brasil fui convidada pelo Andres para conhecer a Zona Cafetera, que fica na cidade de Armênia, 45 minutos de avião de Bogotá. A Colômbia vem ganhando cada vez mais fama internacional, assim como o Brasil, como uma das melhores produtoras de café do mundo. Passamos cinco dias nesse lugar e foi incrível. 

Fiz meu primeiro salto de parapente (clique aqui para saberem como foi essa experiência incrível) e visitamos o Parque Nacional del Café. É um parque temático, dedicado a cultura e história do café. Há atrações variadas, inclusive para crianças e fica em Montenegro, 12km de Armênia. Me diverti demais, tive literalmente um dia de criança (rs)!





Será que eu tive infância?






























Após um dia agitado como esse, um lanchinho reforçado (rs)!!


Passamos um dia inteiro também no Parque Panaca, que é considerado o maior parque agropecuário da América Latina. Lá você terá contato com 4500 animais, pode assistir variados shows e curtir a natureza. Aproveitei pra fazer tirolesa que eu adoro :).

Dá uma olhadinha em algumas fotos dos parques que eu super recomendo para quem pretende visitar a Zona Cafetera.








Cavalo ou zebra?



Tirolesa


Prontos para encarar a tirolesa










Essa viagem foi incrível. Voltei a Colômbia em 2016, mas foi em uma escala de apenas um dia e somente revi o Andres, saímos pra jantar, matei a vontade de comer arepas e no outro dia já tive que ir para o aeroporto. Uma pena! Não deu pra matar a saudade desse país que me recebeu tão bem e guardo tantas lembranças boas. Quero voltar em breve. 

Surpresas que o destino proporciona

Ah, o destino é algo que me surpreende cada vez mais. Não combinamos nada, e o Andres já tinha uma passagem há meses comprada para o Brasil exatamente na mesma data que eu tinha a escala na Côlombia. Inacreditável. Quer mais? No mesmo voo! Existem coisas na vida que não tem explicação. Ele voltou comigo ao Brasil para assistir as Olimpíadas. Passamos mais alguns dias muito bacanas em São Paulo antes da ida dele ao Brasil, inclusive meu aniversário. Fomos em um jogo da seleção colombiana e até em um forró na Vila Madalena. Vida louca, porém perfeita. Amigo que levarei pra vida toda. Seguem as quatro fotinhos dessa minha visita tão rápida :(




Pela segunda vez na casa do meu amigo Andres





Matando a vontade de uma cervejinha colombiana



Matando a vontade de uma cervejinha colombiana


No itaquerão, acompanhado o Andres no jogo da Colômbia 


Nós e o Everton. Nos conhecemos na África do Sul em 2010


Gostaram do post? Dúvidas? Deixem comentários! Beijinhos :)


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comments

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