Mega Tirolesa em Pedra Bela
Olá, gente! Hoje eu vou contar como foi a minha experiência e os perrengues que passei na Mega Tirolesa, em Pedra Bela! :)

Já perdi as
contas de quantas vezes me aventurei em uma tirolesa. Brotas, Bonito, na
Colômbia. Adoro (rs)! Mas, escolhi contar sobre a que eu fiz em Pedra Bela
(interior de São Paulo) porque foi a mais emocionante, a que eu passei
perrengue e mais extensa também.
Para quem
não conhece uma tirolesa, é aquela travessia entre dois pontos distantes por meio
de um cabo de aço, no qual a pessoa fica presa em uma cadeirinha. Já
experimentei os dois tipos: a seca, quando a pessoa sai da plataforma e termina
em terra e a outra que termina em uma queda na água. Prefiro a primeira porque
sair com a roupa toda molhada não é legal, ao mesmo que você esteja com traje
de banho, etc.
Meu
passeio em Pedra Bela foi em outubro de 2015. Fiquei sabendo dessa tirolesa
pelas redes sociais, peguei o carro e fui. Essa cidade fica na Serra da
Mantiqueira, 117 km de São Paulo. Ela abriga a maior tirolesa das Américas.
Ir nesse
lugar foi uma surpresa desde o começo. Não pesquisei preços, mas achei que não
seria menos de 100 reais. Quem vive em São Paulo está acostumado a pagar tudo
caro. Tudo é caro, tudo tem fila, tenho meio que um trauma (rs). Mas, quando fui comprar o ingresso para fazer
a tirolesa, apenas 40 reais! Quase agarrei o vendedor e dei um beijo de
obrigada! Detalhe, acabei de entrar no site deles e parece que aumentou pra 50.Ah,
o receptivo
ao lado do portal da cidade que fica logo na entrada.

Para descer tem que preencher uma ficha. Te entregam o
equipamento e uma van leva até o topo do morro. Chegando lá vocês têm que subir
uma escadinha nada agradável que tem nada menos que 1500 degraus. É
literalmente um aquecimento, físico e mental porque o calor estava insuportável
(rs).
Até chegar ao local da descida estava
“dando uma de corajosa”. Um grupo de amigos já estava lá em cima, um dando uma
força para o outro. O salto é feito há 1322 metros de altura. Super tranquilo
(rs)
Chegou minha vez. Quando
encaixaram os mosquetões no cabo de aço deu uma certa vontade de desistir.
Sempre deixei claro que meu forte não é altura, mas que sempre faço esse tipo
de coisa porque adoro superar meus medos. Se bem que já fiz tudo quanto é tipo
de loucura e continuo não muito simpatizante.

Perrengue: leve demais para completar
o trajeto

Pensa em uma pessoa com medo e multiplica por 100! (rs)
Ser magra nem sempre é bom. Como tinha
mais de quarenta quilos (como orientava a instrução), achei que não teria
problemas. Eu, com meus cinquenta quilos, fiquei parada na metade do percurso
por culpa do vento que não ajudou e pelo fato de ser muito leve. Quando a
cadeirinha parou logo pensei: “Deus, eu vou morrer”. Não sabia o que estava
acontecendo. Olhei pra baixo e vi tudo pequenininho. Via a estrada de longe, uns
carrinhos passando, pareciam carros de brinquedo. Comecei a gritar e aquela
cadeirinha que não saia mais do lugar ficou balançando de um lado para o outro
com a ajuda do vento fraco. Imaginei que fossem meus últimos minutos. Gritava pedindo
ajuda e ninguém respondia. Fiquei quinze minutos (tenho a impressão que foi uma
hora) nesse desespero até que apareceu um funcionário para “me salvar” e explicou
o que tinha acontecido. Foi me puxando para o ponto final da tirolesa e deu
tudo certo.
Foi uma pena. Teria sido muito mais legal
se tivesse completado o trajeto, mas foi mais emocionante do que se eu tivesse
completado (rs). Aventura com Alethea é mais do que uma aventura, sempre tem um
perrengue e um desafio extra a ser superado. Foi muito bacana, a paisagem a ser
curtida de lá de cima é incrível. Super recomendo. E se forem magrinhos, já se
preparem para o pior (rs)!
Gostaram do post? Dúvidas? Deixem comentários! Beijinhos :)
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