Boneca de Ferro no Zoo de Lujan
Olá, gente! A aventura que eu vou compartilhar com vocês hoje é a minha ida a um dos zoológicos mais famosos e polêmicos do mundo!
Conheci esse zoológico em uma das minhas viagens pra Argentina que fiz em maio de 2013. Resolvi postar como uma das minhas aventuras porque é um local que permite um contato direto com animais selvagens. Quando se trata desse zoo há uma polêmica grande. Muitas pessoas dizem que os animais são dopados, já o próprio local afirma que não são, que os animais são adestrados filhotes, tratados com carinho e criados em cativeiro e por esses motivos são tão dóceis. Não posso tirar as minhas próprias conclusões. Não sou veterinária, não vi ninguém medicando esses animais e nada foi comprovado. Devido a minha curiosidade jornalística, deixei minhas concepções de lado e fui conhecer o lugar para entender o porquê de tanta fama e para conhecer, acariciar e dar mamadeira a um leão que era o sonho de uma leonina nata (rs)!
Lujan fica há uma hora de Buenos Aires e não tive dificuldades para ir até lá. Descobri que haviam vans que paravam próximas ao meu hotel que deixavam os passageiros bem na porta do zoológico a um preço acessível. Resolvi arriscar. Nada de agência, tudo por conta. Para entrar no local paguei cerca de 100 reais, não sei como está o preço do ingresso hoje, mas não deve passar muito disso.
O Zoo é um local bem rústico, com estrutura simples, que mais parece uma grande fazenda. O terreno é na maior parte de chão batido, difícil de caminhar com um uma sandália de salto (claro, eu estava de salto..rs). No local há uma pequena lanchonete, banheiros e espaço para acampar. Eu achei bacana que a maioria dos animais vivem soltos, exceto os tigres, leões e ursos que ficam enjaulados.
Um dos maiores sonhos da minha vida é ir para o Egito. Esse foi o treinamento (rs)!!
Gostei bastante de poder dar uma volta montada em um camelo, alimentar elefantes, cavalos e patos. Eu gosto muito dessa interação com animais que não são possíveis no dia a dia. Fui criada em Mairiporã (interior de São Paulo) e no nosso sítio tinham galinhas, patos, coelhos, cachorros, tartarugas, codornas. Desde sempre meus pais incentivaram eu e a minha irmã a cuidar e ter amor pelos animais.
Alimentar leões e tigres brancos
A expectativa e ansiedade de entrar na jaula de um grande felino, em especial dos leões, acabou deixando o medo um pouco de lado. Só depois me dei conta do quão perigoso essa brincadeira poderia ter sido. Para entrar na jaula há dois portões, formando uma espécie de gaiola, por questões de segurança, para evitar que o bicho fuja caso alguém deixe a grade aberta.
Todas as entradas são sempre acompanhadas de treinadores do zoológico, que cuidam dos bichos, nos passam instruções e até nos ajudam a tirar fotos. Crianças abaixo de 16 anos não podem entrar nas jaulas. Além disso, não é permitido abraçar os bichos, apertar, nem passar a mão na cabeça. Há sempre uma posição padrão, atrás do animal, e só é permitido passar a mão no seu dorso. E a passada tem que ser de mão cheia, como se estivesse fazendo carinho no bicho. São várias regras que eu tentei seguir direitinho, mesmo sentindo um pouco de medo. Podem até falar que os animais estão dopados, mas quem confia 100% que eles não vão atacar?
Primeiramente alimentei um tigre branco lindo! O treinador me deu uma garrafinha com leite dentro e o bichinho tomou tudo. Nessa hora fiquei com medo, afinal eu ia praticamente enfiar minha mão na boca dele, mas foi tranquilo.
Depois chegou a vez de entrar na jaula dos leões. Pelo que nos disseram, os três leões eram da mesma família, avô, pai e filho. Foi incrível poder ver esses animais de perto!
Em relação a polêmica sobre se os animais são ou não dopados, como eu disse, prefiro deixar pra lá. É tudo meio confuso e não cabe a mim julgar qual versão é verdadeira. Cada pessoa acredita naquilo que preferir. Sei que este assunto é polêmico, por isso não vou entrar afundo nessa questão. Estou aqui apenas para mostrar que o Zoo Lujan é uma das famosas atrações turísticas de Buenos Aires. Espero, de coração, que esses bichinhos não estejam sendo maltratados e que exista uma fiscalização séria para que tudo caminhe de acordo com a lei.
No local também há uma área onde é possível bater fotos com araras, cobras e iguanas. Os treinadores colocam a arara nos ombros da pessoa enquanto batem foto. Já as cobras e as iguanas, a pessoa senta num banco, o funcionário coloca o bicho na sua mão ou ombro e batem uma foto. Eu não fiz fotos porque já tinha tido essa experiência na selva amazônica e eles cobram um precinho bem salgado
No próprio Zoo ainda é possível encontrar um grande museu de relíquias ferroviárias, veículos militares e passeio de trenzinho. É um programa diferente e interessante, mas que pode ser bem demorado, devido à distância, cansativo, por causa das andanças e da exposição constante ao sol, e que exige uma certa dose de coragem para entrar nas jaulas e encarar os bichos cara a cara. Então, se você não tem vontade de ter esse contato físico com os animais, melhor optar por outros zoológicos de Buenos Aires, caso contrário eu acho a visita muito bacana.
Gostaram do post? Dúvidas? Deixem comentários! Beijinhos
0 comments