Boneca de Ferro na Grécia
Olá, gente! Nesse post vou compartilhar meus momentos de turista na Grécia, incluindo a realização de um grande sonho que era conhecer a linda e charmosa Santorini. Espero que gostem:)
Curtindo o fim de tarde em uma das praias de Atenas
Porque escolhi a Grécia
Na verdade o propósito dessa viagem não foi turismo e sim um trabalho voluntário em campos de refugiados ( se quiserem saber um pouquinho de como foi minha experiência como voluntária, clique aqui). Nesse post espeficicamente vou compartilhar meus momentos de turista e do meu dia a dia na Grécia, incluindo a realização de um grande sonho que era conhecer Santorini.
Tudo bem que fui a trabalho, mas como não tirar umas horinhas para conhecer esse país tão lindo? Vou dar dicas dos lugares que conheci, como gastar pouco, os perrengues que passei para que vocês também não entrem em "roubadas" e os cuidados que devemos ter em Atenas. Escrevi esse post dentro do barco indo para Santorini, então está tudo fresquinho(rs).
Tudo bem que fui a trabalho, mas como não tirar umas horinhas para conhecer esse país tão lindo? Vou dar dicas dos lugares que conheci, como gastar pouco, os perrengues que passei para que vocês também não entrem em "roubadas" e os cuidados que devemos ter em Atenas. Escrevi esse post dentro do barco indo para Santorini, então está tudo fresquinho(rs).
Hospedagem e clima
Passei um mês na Grécia em maio de 2017. Fiz uma escala em Amsterdã (Holanda) na ida e na volta (querem saber um pouco mais sobre como aproveitar uma conexão da melhor forma possível clique aqui). Na ida fiquei
11 horas esperando (comprei essa escala longa de propósito), fiz um roteirinho
e consegui conhecer muitos pontos turísticos e passar um dia bem bacana por lá.
Ah, tirando o fato de ter passado mal, mas muito mal mesmo, com o “bolo de
maconha” que comi.
É primavera no mês de maio, então não sofri muito com o frio e passei um pouquinho de calor durante o dia. A noite o tempo vira e fica bem mais friozinho, mas nada exagerado. Fiquei hospedada em um apartamento com mais três pessoas, dois gregos (Nikkos e Spyros) e uma estudante universitária mexicana (Cristina). Quem me indicou esse local foi um dos coordenadores da ONG que fiz uma parceria ir fazer o trabalho.
O Spyros recebe pessoas de várias partes do mundo. Já estava em contato com ele há alguns meses e correu tudo bem. O apartamento fica em Kipseli, meia hora do centro caminhando, mas é possível pegar um ônibus direto pra lá. Tinho um quarto só meu, então foi bem tranquilo. Quem vai passar bastante tempo na Grécia, o ideal é dividir apartamento porque os gastos caem bastante. Os hotéis em Atenas não saem muito baratos pra um brasileiro, já que a moeda da Grécia é o euro.
É primavera no mês de maio, então não sofri muito com o frio e passei um pouquinho de calor durante o dia. A noite o tempo vira e fica bem mais friozinho, mas nada exagerado. Fiquei hospedada em um apartamento com mais três pessoas, dois gregos (Nikkos e Spyros) e uma estudante universitária mexicana (Cristina). Quem me indicou esse local foi um dos coordenadores da ONG que fiz uma parceria ir fazer o trabalho.
O Spyros recebe pessoas de várias partes do mundo. Já estava em contato com ele há alguns meses e correu tudo bem. O apartamento fica em Kipseli, meia hora do centro caminhando, mas é possível pegar um ônibus direto pra lá. Tinho um quarto só meu, então foi bem tranquilo. Quem vai passar bastante tempo na Grécia, o ideal é dividir apartamento porque os gastos caem bastante. Os hotéis em Atenas não saem muito baratos pra um brasileiro, já que a moeda da Grécia é o euro.
O povo grego, a comunicação e o
transporte público em Atenas
Bom, acho complicado falar sobre a situação atual (estive lá em maio de 2017) do transporte público na Grécia, mas não posso deixar de registrar aqui o que vivi. Como não tinha carro e boa parte dos lugares onde eu trabalhava era longe da minha casa, utilizava metrô, ônibus ou a trasvia (TRAM), que são os bondinhos bem tradicionais na cidade.
Agora vem a bomba (rs): Há pelo menos um ano e meio nenhuma catraca ou qualquer tipo de fiscalização está funcionando nos transportes, por isso 99% das pessoas não pagam pelo transporte. Se as pessoa for honesto, ela compra o ticket nas máquinas que ficam nas estações de metrô, caso contrário ela entra, usa, sai e não paga nada.
A Grécia está enfrentando a pior crise econômica da sua história. Vocês acham que quantas pessoas pagam? Presenciei uma meioa súzia no máximo, usando transporte todos os dias em quase um mês. Situação complicada. Pesquisei e me disseram que não há previsão para finalizarem a instalação das catracas novas, do sistema que eles estão implantando. Presenciei também dezenas de protestos, greves de ônibus e metrô quando.
Claro, ninguém paga o transporte então supostamente não deve ter dinheiro pra arcar com os custos! Um rolo, nem sei como funciona isso. Mas, tirando esses problemas, o transporte é eficiente, dá pra se locomover para todos os lugares que desejar sem precisar utilizar carro ou taxi. O que achei ruim é que os ônibus, metrô e bondinho só funcionam até meia noite, meia noite e meia, depende do dia Acho que no Brasil é assim também, né?!). Isso atrapalha bastante caso você queira sair a noite. Em Atenas muita gente também usa Uber e o táxi não é tão caro.
Bom, acho complicado falar sobre a situação atual (estive lá em maio de 2017) do transporte público na Grécia, mas não posso deixar de registrar aqui o que vivi. Como não tinha carro e boa parte dos lugares onde eu trabalhava era longe da minha casa, utilizava metrô, ônibus ou a trasvia (TRAM), que são os bondinhos bem tradicionais na cidade.
Agora vem a bomba (rs): Há pelo menos um ano e meio nenhuma catraca ou qualquer tipo de fiscalização está funcionando nos transportes, por isso 99% das pessoas não pagam pelo transporte. Se as pessoa for honesto, ela compra o ticket nas máquinas que ficam nas estações de metrô, caso contrário ela entra, usa, sai e não paga nada.
A Grécia está enfrentando a pior crise econômica da sua história. Vocês acham que quantas pessoas pagam? Presenciei uma meioa súzia no máximo, usando transporte todos os dias em quase um mês. Situação complicada. Pesquisei e me disseram que não há previsão para finalizarem a instalação das catracas novas, do sistema que eles estão implantando. Presenciei também dezenas de protestos, greves de ônibus e metrô quando.
Claro, ninguém paga o transporte então supostamente não deve ter dinheiro pra arcar com os custos! Um rolo, nem sei como funciona isso. Mas, tirando esses problemas, o transporte é eficiente, dá pra se locomover para todos os lugares que desejar sem precisar utilizar carro ou taxi. O que achei ruim é que os ônibus, metrô e bondinho só funcionam até meia noite, meia noite e meia, depende do dia Acho que no Brasil é assim também, né?!). Isso atrapalha bastante caso você queira sair a noite. Em Atenas muita gente também usa Uber e o táxi não é tão caro.
Esse é o famoso bondinho, que usei bastante quando estive por lá
A crise enfrentada pelo grego é bem visível nas ruas de Atenas

"Participando"de uma das duzentas greves que eu presenciei enquanto estive em Atenas
Se comunicar na Grécia é algo um pouco complicado. Eles falam grego e não dá pra entender uma palavra. Eu aprendi umas duas ou três o tempo que estive lá. Que idioma difícil! Graças a Deus, os principais pontos turísticos, nas principais placas de trânsito e os nomes da estações de trem/metrô/bonde/ônibus, além do grego está escrito a pronúncia em latim. Isso salva a gente, viu?! Mas as vezes confunde também (rs)!
Pra quem não sabe, o nome Alethea (meu nome) é grego e o significado é "verdade". Era a Deusa da Verdade da mitologia grega. A pronúncia na Grécia é “alífia”, algo assim (rs). Escutava meu nome bastante durante a conversa deles e até me emocionava porque no Brasil sofro muito até hoje, ninguém entende meu nome (rs)!
Ah, já aproveito pra dizer que realizei um sonho nessa viagem. Fiz a tatuagem com o meu nome no pulso escrito Alethea em grego. Tatuagem feita na Grécia, por um grego. Top demais! Custou 30 euros (bem mais barato do que no Brasil até mesmo se fizermos a conversão), doeu demais, mas valeu a pena. Não vou deixar o nome do local aqui porque o atendimento foi péssimo!
Meu nome no dicionário grego
Os gregos são receptivos?
Preciso falar mais um pouco sobre a comunicação. Fugi um pouco do assunto (rs). Bom, os gregos são pessoas boas, porém não muito fáceis de se relacionar. Quem passa cinco dias na Grécia e só convive com turistas e guias com certeza deve ter outra impressão, mas quem convive com os nativos, no dia a dia, no trabalho, dentro do ônibus a visão é um pouco diferente, Poucos falam inglês, então isso já dificulta. A conclusão que tirei é que eles são "8 ou 80", uns são amorosos, atenciosos, te ajudam para tudo que você precisar, e outros simplesmente não olham na sua cara e te tratam mal, muito mal! Nós brasileiros temos outra cultura, em cinco minutos fazemos amizade, a maioria é simpático, totalmente diferente. Portanto, não se assuste com a bipolaridade dos gregos (rs).
Fiquei bem chateada algumas vezes que pedi informação e ouvi “não tenho nenhuma informação pra te dar”, quando simplesmente me ignoraram ou viraram as costas. Em um restaurante, quando pedi um aperitivo (queijo e azeitona) e demorou trinta minutos pra chegar fui questionar a garçonete e ela me disse “estou servindo os drinks as outras mesas que são mais importantes que um aperitivo”. Outro dia pedi um desconto em um boné e ouvi “não quer comprar, não precisa, deixa aí e vai embora”. No geral ele são bem secos, grossos, mas há exceções, principalmente se descobrem que é brasileiro.
Não posso generalizar, conheci pessoas bacanas também, mas os gregos não tem muita paciência com turista. Ouvi muito que, apesar de viverem do turismo, a maioria não gosta de turistas. Essa não é somente minha opinião e sim de 99% dos estrangeiros que conheci em Atenas. Uma vez conversei com um grego que disse que a vida deles tinha mudado muito depois da crise, muitas pessoas perderam tudo e acabaram enlouquecendo. No geral, os gregos se tornaram pessoas estressadas e com a chegada de milhares de refugiados isso piorou ainda mais. A maioria dos gregos odeiam refugiados, acham que eles estão ajudando a afundar o país. E isso não é boato, eu ouvi isso muitas vezes quando dizia que estava no país para fazer trabalho voluntário e ajudar os refugiados. Triste, muito triste.
Instalações
Olímpicas abandonadas
Fiquei chocada quando vi a quantidade de
instalações abandonadas em Atenas, parece que o tempo parou naquela cidade.
Muito triste de ver. O que me chamou mais atenção foi o Parque Olímpico, palco das Olimpíadas de 2014, tudo abandonado, sem manutenção, sem uso. Boa
parte dos estádios virou moradia para refugiados, que inclusive vivem em
situação precária nesses locais.
Não posso reclamar quando se trata de
comer bem em Atenas. O tempo que estive no país consegui comer muito bem e
barato também. Uma boa refeição em um restaurante você gastará menos de dez
euros. Barato, se você for pensar o quanto gastamos em um almoço simples no
Brasil (no mínimo 20 reais). Aliás, nem no Mc Donalds você consegue gastar 20
reais hoje em dia. Na Grécia você encontra de tudo, até feijão.
Na base da
gastronomia grega, estão ingredientes marcantes como
o azeite – presente em quase todos os pratos e maravilhoso por sinal – além de
grãos, pães e carnes. Queijo feta (aquele queijo típico grego coalhado, feito à
base de leite de cabra e ovelha), azeitonas, um bom vinho também são elementos
totalmente característicos da Grécia. Eles
comem bastante pescados, batata, salada, tem um pouco de tudo! Muitas comidas
bem parecidas com as do Brasil, algumas bem semelhantes a culinária do Oriente
Médio também.
A
comidinha de rua dos gregos, estilo “fast food” tem como destaque o Gyros, um sanduíche com aquele
churrasquinho grego famoso no Brasil. Também há a opção do frango, que comi
várias vezes porque não sou adepta da carne vermelha. Dizem que o churrasco
grego oficial é muito bom, não saia da Grécia sem experimentar.
Depende do local, mas geralmente, além da
carne eles colocam batata frita, tomate, salada, temperos, cebola e um molho
feito de yogurte, bem tradicional. O pão usado é o pita, uma delícia (similar
ao pão sírio). Vocês encontrarão esse tipo de lanche em qualquer esquina, e não
passa de 2,50 euros. É uma boa opção para economizar, pra quem tem pressa e
sustenta bem. Mas, é bem calórico, cuidado (rs)!
Aquele amendoim que você ama e sente falta todos os dias (rs)
Nunca mais tomei suco de laranja no Brasil depois de tomar na Grecia por esse preço
Gyros de franjo, lanchinho bom e econômico :)
Como todos os lugares no mundo, sempre há
as partes mais perigosas, outras menos. No geral é bastante seguro, caminhava
na rua normalmente (até a noite) e nunca tive problemas a não ser um doido que
correu atrás de mim me chamando de “puta”, mas era um senhor que tinha
problemas mentais ou estava bêbado, mas em relação a assaltos não tive
problemas. Ah, só tome cuidado com mochilas nos transportes públicos. Se a pessoa não
fala grego, logos eles sabem que é uma turista e isso não é legal. Um dia tive a mochila
rasgada com um estilete. Não conseguiram me roubar nada, mas tentaram. Se formos comparar com o Brasil estamos no paraíso, então brasileiro
que vai viajar já sabe quais os cuidados que tem que tomar. Não pensem dessa forma: “estou na Europa, não preciso tomar cuidado” que não é bem assim. Só entre
os jovens, o desemprego chega a 50% na Grécia, então não é bom facilitar.
Pontos turísticos de Atenas e regiões
próximas
Como todos sabem, Atenas é a capital do país, é uma cidade muito movimentada e lotada de turistas. Há bastante refugiados também (Afeganistão, Paquistão, Síria, Iraque, etc), que se concentram em Atenas e nas infinitas ilhas gregas. É uma das cidades mais antigas do mundo, com mais história e habitada há pelo menos 3400 anos. Visitei muitos lugares, fiquei bastante tempo no país e tinha folga aos finais de semana. Mas, fiz uma seleção e vou contar os lugares que mais gostei e recomendo para que vocês, mesmo se tiverem poucos duas no país, possam conhecer também.
Quando estava no Brasil, pesquisei muito e fiz um roteirinho dos lugares que gostaria de conhecer. A parte menos turística fui visitando aos poucos, conhecendo quando tinha uma folguinha do trabalho. Os pontos turísticos famosos, tive uma ideia diferente e acabou dando certo. Entrei no site GetYourGuide e comprei um tour por Atenas que incluía Pireus (cidade próxima) por 15 euros. Curti bastante porque foi algo bem independente. Vocês pagam o valor do tour, vão até um dos pontos onde o ônibus passa (vocês receberão pelo e-mail ou aplicativo quais são), pegam o ônibus (aqueles tradicionais que têm dois pisos e a parte de cima aberta, bem turístico mesmo) e vão seguindo o mapa e parando nos pontos turísticos que preferir. Poden permanecer quanto tempo quiser visitando os locais e pegarem um próximo ônibus para continuar o passeio. Os ônibus passam de 15 em 15 minutos, com áudio em português, é muito bacana. Valeu muito a pena!! Fiz Atenas em um dia e Pireus no outro, isso é possível. Ah, no passeio não estão incluídos os tickets da entrada nos monumentos e museus.
Como todos sabem, Atenas é a capital do país, é uma cidade muito movimentada e lotada de turistas. Há bastante refugiados também (Afeganistão, Paquistão, Síria, Iraque, etc), que se concentram em Atenas e nas infinitas ilhas gregas. É uma das cidades mais antigas do mundo, com mais história e habitada há pelo menos 3400 anos. Visitei muitos lugares, fiquei bastante tempo no país e tinha folga aos finais de semana. Mas, fiz uma seleção e vou contar os lugares que mais gostei e recomendo para que vocês, mesmo se tiverem poucos duas no país, possam conhecer também.
Quando estava no Brasil, pesquisei muito e fiz um roteirinho dos lugares que gostaria de conhecer. A parte menos turística fui visitando aos poucos, conhecendo quando tinha uma folguinha do trabalho. Os pontos turísticos famosos, tive uma ideia diferente e acabou dando certo. Entrei no site GetYourGuide e comprei um tour por Atenas que incluía Pireus (cidade próxima) por 15 euros. Curti bastante porque foi algo bem independente. Vocês pagam o valor do tour, vão até um dos pontos onde o ônibus passa (vocês receberão pelo e-mail ou aplicativo quais são), pegam o ônibus (aqueles tradicionais que têm dois pisos e a parte de cima aberta, bem turístico mesmo) e vão seguindo o mapa e parando nos pontos turísticos que preferir. Poden permanecer quanto tempo quiser visitando os locais e pegarem um próximo ônibus para continuar o passeio. Os ônibus passam de 15 em 15 minutos, com áudio em português, é muito bacana. Valeu muito a pena!! Fiz Atenas em um dia e Pireus no outro, isso é possível. Ah, no passeio não estão incluídos os tickets da entrada nos monumentos e museus.
Pontos turísticos que desci
· Templo de Zeus e Arco de Adriano: o Templo de é o
maior e mais antigo monumento grego. E era mesmo grandioso, com 200 metros de
comprimento, 130 metros de largura e 104 colunas feita em mármore. Hoje estão
de pé apenas 15. Em 1852, uma forte tempestade derrubou uma coluna que permanece até hoje
caída ao lado das demais remanescentes.. Sua construção data do século VI a.C, mas foi concluído
apenas durante o reinado do imperador romano Adriano. Próximo ao Olympeion
(como é conhecido) está o Arco de Adriano, um portão de mármore com 18 metros
de altura. Erguido em homenagem à Adriano, marcava a fronteira entre a velha e
a nova cidade. Por conta da localização (não fica dentro da Acrópole)
muita gente acaba não fazendo questão de ir nesses locais, mas visite sim
porque vale muito a pena! O ingresso para a entrada no templo custa 6 euros
e pode ser adquirido na entrada. Para quem vai de metrô, a estação mais
próxima é a da Acrópole.
· Praça Syntagma: é a praça mais famosa
da cidade. É de onde saem a maioria dos ônibus, bondinho e onde está a estação
de metrô também. Nessa praça há vários bares, restauntantes e o Parlamento, sede do Poder Legistativo
da Grécia, onde vocês podem e "devem" acompanhar a famosa troca da guarda.
A cada hora,
ocorre a troca de forma extremamente coreografada. Já a cerimônia
oficial de troca da guarda ocorre ao domingos às 11h, com presença da
banda militar e se tornou uma das grandes atrações turísticas da cidade.
Praça Syntagma
A famosa troca da Guarda
· Monastiraki: é uma das principais praças de
Atenas, muito movimentada, onde vocês encontrarão uma igreja ortodoxa e
um famoso mercado de pulgas. É um bom lugar para quem quer comprar presentinhos
bem mais baratos. Comprei praticamente todas as lembrancinhas nas lojinhas
dessa praça, inclusive uma miniatura lindinha do Parthenon que eu não embrulhei
direito para colcar na mala e chegou esfarelada no Brasil. Ah, se prepare para o assédio de ambulantes no
centro da praça e fique atento com os seus pertences. O Monastiraki é um dos
pontos que o ônibus que eu fiz o tour para. Desci depois da dica do motorista e
valeu super a pena. Voltei mais duas vezes depois (rs).
· Psirri:
esse antigo bairro industrial que foi tomado por bares e restaurantes é uma
área interessante e agradável. E, o melhor, não é tão turístico, então os
preços são legais. Fica perto do Monastiraki, você consegue ir caminhando.
· New Acropolis Museum (Museu da Acrópole): Atenas possui mais de vinte museus, cada um com a sua importância, mas escolhi esse porque é o mais legal (na minha opinião) e o mais procurado
por turistas do mundo inteiro. O primeiro Museu da Acrópole foi fundado em
1863, construído sobre a Acrópole de Atenas. Em 2007 o museu foi fechado e
sua coleção começou a ser transferida para novas instalações localizadas a
cerca de 300 metros da Acrópole. A nova sede, inaugurada em 2009 permite conhecer a história do Período
Clássico Grego, o que existia antes do Parthenon e o que passou depois do
século V a.C. São três andares para visitar. No térreo se encontra a bilheteria
e uma loja de souvenir, no segundo andar há um restaurante com vista panorâmica
para a Acrópole e outras colinas históricas de Atenas e no terceiro andar se
expõe a decoração do Partenon e um pequeno cinema onde explica toda a história
da Acrópole. Ao redor do museu, partir do segundo andar, todas as paredes são
de vidro e a vista é sensacional, uma das mais lindas que já vi dentro de
qualquer outro museu. A coleção do Museu da Acrópole consiste basicamente dos
achados arqueológicos da própria Acrópole.
· Estádio Panatenáico: fica próximo ao Templo de
Zeus e é o estádio das primeiras olimpíadas da era
moderna. Construído pela primeira vez no ano 330 a.C, o Estádio Panatenaico
(Panathenyac Stadium), tinha como função principal ser a casa dos jogos
panatenaicos. Esses jogos, que aconteciam regularmente a cada quatro anos, desde 566
a.C. Curiosidade: é nesse estádio que acontece a cerimônia de passagem da tocha
olímpica da Grécia para o país sede dos próximos jogos.
· Acrópoles: visitar esse lugar era um dos meus
sonhos. E se não bastasse conseguir estar na Grécia, a minha sorte permitiu que
eu sequer pagasse os 20 euros para entrar. Era dia nacional do museu e todos os
museus de Atenas tiveram entrada gratuita. Pode parecer besteira, mas foi um
grande alívio, pelo menos para uma brasileira que ia gastar praticamente 80
reais para visitar o local (rs). Só tive azar porque nesse dia choveu muito,
estava frio e um vento insuportável que mal dava para tirar fotos. Mas, era o
único dia de folga e o único dia que era grátis, então me joguei (rs).
A visita à Acrópole em Atenas foi um dos
sítios arqueológicos mais sensacionais que eu tive a oportunidade de conhecer.
Durante a sua visita pela Acrópole se atente ao fato de que há muitos
monumentos para serem vistos! Abaixo conto os dois que eu mais gostei:
Templo de Parthenon: é o meu monumento preferido de toda a Acrópoles e chama a atenção por sua arquitetura e design, mesmo nos dias atuais estar em constante restauração. O Parthenon é bem característico da civilização da Grécia antiga. Este Templo foi construído entre os anos de 447 a 438 antes de Cristo em homenagem à deusa Athena Parthenos, considerada a deusa protetora da cidade e a da sabedoria. A decoração com as esculturas foi completa no ano de 432 antes de Cristo. É inexplicável viver aquilo que passei anos e anos lendo em livros e ouvindo da professora nas aulas de história da escola. O Pathernon está em constante reforma e trabalho de restauração, pois hoje sofre muito com os fatores climáticos como a chuva ácida. Devido a isso algumas partes da estrutura aparecem sustentadas por placas de metal, mas isso acontece geralmente mais no fundo e na lateral direita do templo, que também é cercado por uma mureta. Fica até um pouco difícil, de tirar uma foto sem que saia as estruturas e máquinas que trabalham no local. Mas, é lindo do mesmo jeito.
Monumento sendo restaurado
Teatro de Herodes / Odeon de Herodes: foi construído já no período de dominação do Império Romano, o que explica alguma das semelhanças com o Coliseu. Os barcos da arquibancada foram escavados usando a própria colina onde ele foi construído, diferente da arquibancada construída em pedras do Teatro de Dionísio. Também foi usado mármore no palco central e o principal: ele tinha capacidade para 5 000 espectadores! Originalmente ele ainda era coberto (daí ser conhecido também como Odeon, que é um tipo de teatro coberto) e mesmo tendo sofrido bastante com o tempo (e invasões, claro) ele hoje ainda é usado em algumas cerimônias. Quando fomos parecia que ia acontecer o lançamento de algum CD de um artista ou algo parecido. Ele não é aberto ao público e a única forma de vê-lo é de cima.
Lembra que eu contei lá em cima que
comprei o tour para Atenas e Pireus veio incluído? Pois é, em um outro dia
terminei o passeio conhecendo essa cidade. Foi no mesmo esquema, fomos com o
ônibus e parei nos pontos que mais me interessou. Segui as dicas do motorista e
fiz das paradas. Já conto pra você.
Pireus é um município localizado a cinco
quilômetros a sudoeste de Atenas. Devido ao crescimento de ambas as cidades,
pode-se até dizer que Pireus é o porto de Atenas. A população da cidade é cerca
de 200 mil pessoas. Esse porto é o mais famoso da Grécia, é o ponto de partida
para visitar as ilhas gregas e é parada obrigatória para os cruzeiros ao longo
do Mar Egeu. Foi nesse local também que chegaram milhares de refugiados há mais
ou menos dois anos.
Há uma
estação do metrô chamada Pireus, onde vocês conseguem ter acesso a cidade e fica
bem do ladinho do porto. Quando viajei para Santorini fui de metrô e desci
quase dentro do porto para pegar o barco, é bem tranquilo.
Pasalimani:
minha primeira parada durante o tour pela cidade foi na marina chamada de Zea marina (Pasalimani). É onde param os
cruzeiros e yachts e onde estão vários dos melhores restaurantes, tavernas,
bares e lojas da cidade (um pouco carinho para brasileiros). Nessa área há
também o Museu Arqueológico onde se pode conhecer o antigo Teatro de Zea (do
século 4 ou 3 antes de Cristo). É um lugar lindo pra caminhar, comer algo
sentado com uma vista linda dos barcos, eu adorei.
Mikrolimanos:
também é uma grande marina, cheia de restaurantes, cafés e barcos. É bem
pertinho de Pasalimani e o ônibus deixa a gente em um ponto alto, onde é
possível ter uma vista maravilhosa, ideal para tirar lindas fotos. Diferente da
linha de Atenas, que eles passam de 15 em 15 minutos, os ônibus do tour em
Pireus demoram 45 minutos para passar, fique atento nos horários porque eles
são bem pontuais.
As praias de Atenas
Viajei
para a Grécia no comecinho da primavera, então o calor estava começando a
aparecer. Consegui visitar algumas praias na cidade, mas entrar no mar ou ficar
torrando no sol, além de não ser o meu forte não dava. A água estava
extremamente gelada e nos dias mais quentes eu estava trabalhando durante o dia
(rs).
Palestrina na Grécia :)
O que eu
mais fiz foi ir para algumas praias no final do dia pra sentar na areia e ver o
pôr do sol, adoro fazer isso. Ah, uma dica! Como vocês devem ter percebido nas fotos acima, algumas praias praticamente não têm areia, então sentar nessas pedras não é nada confortável! Portanto, leve uma toalha, ou algo para não doer o bumbum (rs)!
Atenas tem
várias praias, algumas bem bonitas e organizadas, porém nem todas elas têm
entrada gratuita. As praias de Atenas não são tão procuradas por turistas, e
é até compreensível, pois a cidade está ligada aos sítios arqueológicos e as
belas praias, os turistas preferem visitar nas ilhas que são bem mais bonitas.
Se você
quer conhecer as praias de Atenas de uma forma tranquila, na minha opinião,
nada mais prático do que ir de tram/ tranvia/ bondinho. Você pega o bonde na
Praça Syntagma e consegue passar por várias delas (Nea Smirni, Palio Faliro,
Alimos, Elliniko, Glifada, Eden e Kallithea). Algumas são impróprias para tomar
sol, a areia é pouca e basicamente você só encontrará pedras. Eu costumava
assistir ao pôr do sol na Éden, era incrível.
Vida noturna em Atenas
A
nightlife na cidade é bem agitada. Mas, como acordava cedo todos os dias para
trabalhar não curti muito. Fui em alguns bares bem legais ao redor da praça
Syntagma. Há outros na beira da praia que vocês podem chegar de bondinho também e
são bem agitados. Se descer na estação Aguias Fotinis vocês também
encontrarão uma infinidade de bares ao redor da praça (que tem o mesmo nome) que
fica bem em frente a parada do Tram. Ali é possível escolher, e um detalhe,
quanto homem bonito! Desculpa, mas não podia deixar de fazer essa observação. A
maioria dos homens grego são quase deuses
(rs).
Baladinha
só fui em uma. Era uma festa brasileira e fui convidada pela mexicana que
morava comigo. Foi em um bar bem legalzinho chamado Folie Club, dez minutos de
Uber de onde morava.
Encontrei alguns brasileiros por lá dancei muito (me matei no samba e ainda tive que ensinar as europeias que ficavam me pedindo rs) e foi uma noite bem agradável. Pelo que me disseram é normal nesse local festas temáticas como essa. Mas, há muitos outros locais que você pode curtir a noitada, vale a pena dar uma pesquisada nas opções.
Encontrei alguns brasileiros por lá dancei muito (me matei no samba e ainda tive que ensinar as europeias que ficavam me pedindo rs) e foi uma noite bem agradável. Pelo que me disseram é normal nesse local festas temáticas como essa. Mas, há muitos outros locais que você pode curtir a noitada, vale a pena dar uma pesquisada nas opções.
Novos amigos na Grécia
Conheci
muitas pessoas bacanas no tempo que estive lá. Fazia trabalho voluntário, então
fazia contato com pessoas novas todos os dias, de vários países do mundo.
Pratiquei inglês, espanhol e até português. Não daria pra citar todo mundo
aqui, mas não posso deixar de registrar nesse post a amizade legal com a
Larissa, que acredito que vai ser uma amizade pra vida. Hoje ela vive na Espanha e nos falamos praticamente todos os dias.
Nos
conhecemos na rua, quando eu estava perdida (sempre me perdia) e ela me ajudou,
em inglês, a achar meu destino. Fomos descobrir depois de dez minutos que
éramos brasileiras, começamos a conversar, contei do meu trabalho voluntário e
ela abraçou a causa e esteve comigo todos os dias, me ajudando demais no trabalho e
passeando comigo nos dias de folga. Vivemos momentos incríveis, compartilhamos
experiências, trabalhamos muito e rimos muito também. Por ironia do destino, a Larissa também é paulistana. Coisas da vida que a
gente não explica. São momentos únicos e pessoas únicas que as viagens nos
proporcionam conhecer.
Não posso
deixar de citar também o Antoine (da França) e o Anton (de Israel) que conheci
no trabalho voluntário também. Duas pessoas incríveis. Fizemos uma pequena
viagem em um sábado de folga e vou contar tudo pra vocês agora.
Bate e volta para conhecer Nafplion e Poros
Os gringos queridos: do lado esquerdo o francês e do direito o isralense :)
O Anton
tinha um carro alugado e fizemos esses passeios de carro. Saímos as dez da
manhã de Atenas e fomos em direção a Nafplion. São 137 km. Nápflio
é uma cidade portuária que se expandiu até as encostas perto da
extremidade norte do Golfo de Argos. A cidade foi a primeira capital da
Grécia em 1829-1834, com uma população de 20.000. Ela é conhecida também como
Nauplia, Navplion, Nauplio, Nafplion e Anapli. Na Grécia é complicado entender
as coisas porque um local tem vários nomes e pronúncias diferentes (rs).
\
A cidade é muito bonitinha, um labirinto de ruas estreitas, nas encostas de uma pequena península rochosa no nordeste do Peloponeso.É uma das cidades mais pitorescas da Grécia continental, perto o suficiente para viagens ou passeios de fim de semana.
Passamos apenas umas duas horas no local, mas foi suficiente para apreciar castelos, fortalezas, igrejas museus, praças e uma linda praia ideal para tirar fotos maravilhosas. As águas são limpíssimas. As praias de Nafplio são organizadas e oferecem uma boa infra-estrutura. As principais são: Arvanitia, Karathona, Neraki, Agios Nikolaos e Plaka Drepanpou. Há diversos restaurantes e lojinhas para comprar lembrancinhas (bem carinhas por sinal). Almoçamos por lá e continuamos nosso passeio a caminho da ilha de Poros.
Onde vou levo meu time do coração
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A cidade é muito bonitinha, um labirinto de ruas estreitas, nas encostas de uma pequena península rochosa no nordeste do Peloponeso.É uma das cidades mais pitorescas da Grécia continental, perto o suficiente para viagens ou passeios de fim de semana.
Passamos apenas umas duas horas no local, mas foi suficiente para apreciar castelos, fortalezas, igrejas museus, praças e uma linda praia ideal para tirar fotos maravilhosas. As águas são limpíssimas. As praias de Nafplio são organizadas e oferecem uma boa infra-estrutura. As principais são: Arvanitia, Karathona, Neraki, Agios Nikolaos e Plaka Drepanpou. Há diversos restaurantes e lojinhas para comprar lembrancinhas (bem carinhas por sinal). Almoçamos por lá e continuamos nosso passeio a caminho da ilha de Poros.
Poros é
um pequeno par de ilhas gregas situado na parte sul do golfo Sarônico, cerca de
58 km a sul do Pireu, separadas do Peloponeso por um canal marítimo de 200
metros. A cidade que tem pouco mais de 4000 habitantes era conhecida em tempos
antigos como Pogon. As duas ilhas chamam-se Sphairia (ou Sferia) e Kalaureia
(também Kalavria ou Calauria, "brisa suave"), a ilha maior e situada
mais ao norte. Para acessarmos o centro da cidade tivemos que pegar uma balsa
que custou menos de 10 euros (nós três e mais o carro).
Na balsa
Apaixonada pela cor dessa água
Restaurante/bar com uma vista maravilhosa
O
programa foi caminhar pelas ruelas antigas e sentir um pouco do astral
provinciano de um país que ainda vive de pesca, oliveiras e artesanato.
Casinhas brancas, dezenas de igrejinhas e o mar com aquela cor indescritível.
Tudo muito bom e o clima ajudou muito! Ficamos até as nove e meia da noite na
ilha e pegamos a última balsa pra voltar. Chegamos em Atenas quase uma da
madrugada. Dia lindo e inesquecível ao lado de pessoas muito especiais.
Minha tão sonhada SANTORINI
Programei essa ida a Santorini no Brasil, já deixei tudo certinho pra não ter nenhum problema e eu não conseguir ir. Gostaria de ter ido para Mykonos também, mas como só tinha um final de semana livre tive que optar. Não tive muitas dúvidas na hora de escolher porque Santorini era um sonho de muito tempo. Mas, quem tiver a oportunidade de conhecer os dois lugares com certeza vale a pena. Dizem que a ilha de Mykonos é linda também e que a nightlife é incrível.
Comprei
as passagens de ferry boat pela internet para meu último final de semana na
Grécia. Fui no sábado bem cedo, peguei, sete horas da manhã para aproveitar a
tarde e a noite em Santorini e fui embora na segunda-feira a tarde.
Tem maneira melhor de começar o dia? Seis e quinze da manhã...
Paguei
pouco menos de 40 dólares por ticket. A viagem dura cerca de sete horas e meia
e a empresa é a Blue Star Ferries, muito boa por sinal. Tive que acordar bem
cedo e fui de metrô até a estação Pireus que te deixa praticamente dentro do
porto.
A
viagem é um pouco cansativa, mas se você correr (como eu fiz) e pegar um lugar
bacana e confortável vai amenizar muito. Na ida fui com bastante sono e
consegui dormir três horas. Nas demais, assim como na volta, estudei bastante
para as provas da faculdade que aconteceriam assim que eu chegasse ao Brasil
(rs).
Minha
poltrona era bem confortável. O barco estava lotado, principalmente de
chineses. Nunca vi tanto chinês junto na minha vida (rs)! No interior há restaurantes,
um café, banheiros limpos, um deck no andar de cima, tudo muito organizado. Ah,
e caro também, portanto se quiserem economizar levem um lanchinho na mala.
Há um local específico para deixar as bagagens, mas se a mala for pequena é possível permanecer com ela. Foi o que eu fiz. Por incrível que pareça consegui resumir tudo a uma mala de mão e uma mochila. Dois dias, né?! Seria loucura demais se eu levasse uma mala de 32 kg, apesa de já ter feito algo parecido um dia na vida (rs)!
Há um local específico para deixar as bagagens, mas se a mala for pequena é possível permanecer com ela. Foi o que eu fiz. Por incrível que pareça consegui resumir tudo a uma mala de mão e uma mochila. Dois dias, né?! Seria loucura demais se eu levasse uma mala de 32 kg, apesa de já ter feito algo parecido um dia na vida (rs)!
Por
incrível que pareça, nunca fiz um cruzeiro, não me atrai muito. Barco não é o meu forte. Foi a primeira vez
que viajei tantas horas em um tão grande. Até me assustei com a quantidade de
pessoas, bagagens, carros, caminhões de carga e outros veículos que entraram no
Ferry Boat. Logo veio aquele pensamento: “que perigo, será que não afunda rs”.
As
paisagens durante a viagem são incríveis. Peguei um lugarzinho bem na janela e
deu pra curtir bastante. Na volta choveu bastante, mas nada que comprometesse a
viagem. O ferry boat faz duas paradas, em duas ilhas e a última parada é
Santorini.
Recepção e hospedagem em Santorini
Quando
chegamos no porto, logo encontrei vários ônibus que levam até o terminal, no
centro de Thira (Fira). Tinha visto na internet que haviam esses ônibus e podem confiar, eles existem. Custam apenas 2,30 euros e são do tipo executivo, com ar
condicionado e bastante conforto. Eles são branco e verde, ok?
O
trajeto dura mais ou menos 20 minuto e são várias subidas que beiram
precipícios. Dá um medinho, sim! Portanto, se vocês têm medo de altura já preparem o psicológico (rs)! Tirando isso, a vista é linda!
Reservei um hostel (hotel em Santorini é um absurdo) pela internet, do Brasil também. Pesquisei bastante no site HostelWorld (já tinha utilizado esse site para reservar o hostel no Canadá e gostei muito) e fiz uma reserva no Fira Backpackers. Quando cheguei no terminal, fui procurar um táxi para ir ao hostel, mas me dei conta que era só caminhar um quarteirão. Graças a Deus. Estava bem cansada.
Reservei um hostel (hotel em Santorini é um absurdo) pela internet, do Brasil também. Pesquisei bastante no site HostelWorld (já tinha utilizado esse site para reservar o hostel no Canadá e gostei muito) e fiz uma reserva no Fira Backpackers. Quando cheguei no terminal, fui procurar um táxi para ir ao hostel, mas me dei conta que era só caminhar um quarteirão. Graças a Deus. Estava bem cansada.
Gostei
muito desse hostel e recomendo! Paguei 33 euros por duas diárias. Compartilhei
quarto com algumas meninas, todas elas canadenses. Foi bem tranquilo, Roupa de
cama limpa, banheiro dentro do quarto, lavanderia disponível, armário individual
com cadeado, cozinha com utensílios disponíveis caso você queira cozinhar
(restaurantes em Santorini não são baratos), wifi gratuito.
O atendimento na recepção também foi muito bom, me ajudaram até a confirmar a reserva do passeio que fiz no outro dia e me deram dicas do que fazer na cidade. Se vocês têm CNH brasileira, leve. É possível alugar moto ou quadriciculo por apenas 15 euros a diária. Eu queria muito ter alugado, mas cheguei no sábado no fim da tarde e domingo tinha um passeio comprado para o dia todo. Não tive tempo, mas se eu tivesse alugaria com certeza!
Ah, esqueci de comentar que há uma piscininha no hostel. E ele fica bem localizado, no centro da cidade, então fiz muitas coisas caminhando, isso foi bom e econômico para mim. Há muitos resorts, com vistas maravilhosas, que devem ser bem caros. Uma conhecida pagou 182 euros a diária em um deles, não muito luxuoso. Estava na Grécia com outro propósito, quem sabe em uma próxima, com meu príncipe encantado (que ainda não encontrei) eu curto um lugar como esse e todo romantismo das ilhas gregas.
O atendimento na recepção também foi muito bom, me ajudaram até a confirmar a reserva do passeio que fiz no outro dia e me deram dicas do que fazer na cidade. Se vocês têm CNH brasileira, leve. É possível alugar moto ou quadriciculo por apenas 15 euros a diária. Eu queria muito ter alugado, mas cheguei no sábado no fim da tarde e domingo tinha um passeio comprado para o dia todo. Não tive tempo, mas se eu tivesse alugaria com certeza!
Ah, esqueci de comentar que há uma piscininha no hostel. E ele fica bem localizado, no centro da cidade, então fiz muitas coisas caminhando, isso foi bom e econômico para mim. Há muitos resorts, com vistas maravilhosas, que devem ser bem caros. Uma conhecida pagou 182 euros a diária em um deles, não muito luxuoso. Estava na Grécia com outro propósito, quem sabe em uma próxima, com meu príncipe encantado (que ainda não encontrei) eu curto um lugar como esse e todo romantismo das ilhas gregas.
Meu
fim de sábado se resumiu com uma caminhada pelo centro de Thira, que é a
capital de Santorini. Visitei a catedral, as diversas lojas,
boutiques, caminhei pelas ruazinhas onde há restaurante e wine bars com uma
vista incrível, locais para comprar lembrancinhas, vinhos e azeites
maravilhosos. Não faltam opções para comer e curtir a vida noturna.
Para
o domingo comprei um passeio, também pelo site GetyourGuide, para conhecer Oia,
que era meu grande sonho. Não quis comprar no local porque eles abusam do preço
e fiquei com medo de não conseguir reservar e só tinha um dia pra fazer esse
tour. Se eu não conseguisse ia sofrer para o resto da vida (rs). Que exagero!
Mas realmente, era uma vontade que estava escrita na minha listinha de sonhos.
Não achei caro, paguei 45 euros por um passeio que começou as dez da manhã (quando me pegaram no hostel) e terminou quase dez horas da noite, quando me deixaram no mesmo lugar. O tour incluía uma guia, que era extremamente competente e simpática, ônibus confortável e passeios em Oia, Thirasía e vulcão Nea Kameni. Vou contar tudo de como foi o meu dia nesses lugares incríveis.
Não achei caro, paguei 45 euros por um passeio que começou as dez da manhã (quando me pegaram no hostel) e terminou quase dez horas da noite, quando me deixaram no mesmo lugar. O tour incluía uma guia, que era extremamente competente e simpática, ônibus confortável e passeios em Oia, Thirasía e vulcão Nea Kameni. Vou contar tudo de como foi o meu dia nesses lugares incríveis.
A
previsão do tempo era frio e chuva, mas como tenho muita sorte não caiu sequer
um pinguinho e ainda fez sol o dia todo. O dia não podia ter sido melhor. O
ônibus estava cheio de turistas de todo mundo, em especial europeus. Pegamos um
barco no porto de Fira que nos levou até o vulcão Nea Kameni. Lá ficamos cerca
de uma hora e meia.
Uma
curiosidade que fiquei sabendo somente quando estive lá. Santorini é um complexo de ilhas: Thíra, Thirassiá,
Asproníssi, Palea e Nea Kaméni. Esse complexo faz parte de um vulcão ativo, que
é o Nea Kameni. O maios curioso é que Santorini só existe devido a intensas
atividades vulcânicas e erupções dos últimos 20.000 anos.
Nea
Kameni: Pagamos 2,30 e subimos até o topo do vulcão. Uma subidinha tensa, mas
nada exagerado. A paisagem de lá de cima é linda. A mistura das águas
transparentes com um tom avermelhado devido ao enxofre dá um toque todo
especial das fotos que dispensam qualquer filtro. Aliás, a maioria das fotos na
Grécia dispensam filtro.
O vulcão ainda está ativo e
a última erupção foi em 1950. Pensei em sentir medo, mas logo coloquei na
cabeça que se o vulcão não entrou em erupção nos últimos 67 anos, não seria
comigo lá em cima que isso ia acontecer (rs). Estava bastante calor, então
fiz uma breve visita de 40 minutos, tirei fotos muito legais e logo desci para
esperar no barco.
Seguimos viagem para Palaia Kameni, uma ilha próxima para mergulhar na famosa Hot Spring. Uma fonte de água cerca de cinco graus mais quente devido ao vulcão. Somente uns 10 corajosos conseguiram mergulhar, eu não fui uma. Apesar da água ser mais quente, ela estava em uma temperatura de 18 graus, então preferi deixar pra lá. Como disse anteriormente, a nossa guia era uma grega muito divertida, colocou várias músicas sertanejas e ainda me fez dançar.
Foi um dia divertido demais. Quem viaja sozinho, nunca está sozinho. Em nenhum momento me senti mal, deslocada ao algo do tipo.
Thirasia: Paramos cerca de
2 horas nessa ilha para descansar e almoçar. Há vários restaurantes simples,
não muito caros. Comi muito bem o famoso tomate recheado (Gemista) e tirei fotos lindas.
No local há lojinhas para comprar lembrancinhas também. Seguimos para a nossa
última parada: Oia. Finally!
Restaurante que eu almocei um delicioso tomate recheado (gemista)
OIA <3
Meu grande sonho sendo
realizado. Finalmente estava na minha opnião, mais lindo e romântico da Grécia.
Chegamos no fim da tarde
para conhecer e acompanhar o pôr do sol. O passeio de barco acabou nesse
momento. A volta foi de ônibus. Quando o barco nos deixou no porto era hora de
subir quase 600 degraus para chegar na cidade. Estava de salto (tinha me
trocado para chegar mais apresentável em Oia) e vestido longo. Fora o cansaço.
Me deram duas opções: a pé ou de jegue. Sei que é uma dó com os bichinhos,
tenho consciência de tudo isso, mas infelizmente pelas condições tive que pagar
os cinco euros e “utilizar o bichinho”. Aliás, praticamente todas as pessoas da
excursão fizeram o mesmo.
Minha primeira voltinha de jegue
Em Santorini, é comum ver os jegues sendo utilizados como meio de transporte. Eles já se tornaram
mascotes do local. Várias lojinhas vendem imãs e bichinhos de pelúcia do animal
com a plaquinha de “táxi”. A subida durou cerca de 15 minutos e é uma aventura
e tanto, vários jegues subindo de uma vez e sendo orientados por um homem, que
imagino que seja o dono deles. O trajeto beira precipícios e eu só ria e orava
para que o “meu jegue” não tivesse nenhum problema no meio do caminho (rs).
Cair daquela altura faria com que a minha viagem terminasse antes do
programado.
Chegando lá em cima,
tivemos tempo livre para comer, passar pelas lojas, tirar fotos e fazer
comprinhas. Oia fica situada na ponta norte de Santorini. É linda, cheia de
ruelinhas estreitas e casinhas brancas com flores nas varandas, tipicamente
gregas, com inúmeras lojinhas, cafés, restaurantes, etc. Uma multidão de
turistas tirando fotos loucamente, como eu. Essa é a única parte de estar
sozinha, as fotos. Tem que pedir para pessoas desconhecidas que muitas vezes
tiram fotos incríveis, mas em outras só te ferram (rs)! Resumindo, esse lugar é
um encanto e exatamente como eu pensei J
Ah, vale ressaltar que Em
Oia, tudo é mais caro que no restante da ilha; desde um simples cartão postal
até a diárias de hotéis e jantares em restaurantes, mas procurando, sempre se
acha alguma coisa interessante.
O famoso pôr do sol
Quase oito horas da noite e
uma multidão de turistas se reúne para acompanhar um dos pores do sol mais
lindos do mundo. Os gregos se gabam dizendo que é o mais lindo, mas, além de
não ter visto muitos em minha vida, o pôr do sol que eu via todos os dias em
Curaçao sem dúvida empata. Um dos melhores lugares para acompanhar é no
Castelo de Oia. Construído pelos venezianos, que dominaram a ilha por volta do
século XIV, ele era conhecido como a residência mais esplendorosa, mas hoje em
dia restam apenas as ruínas, onde as pessoas se reúnem durante todo o verão
para assistir ao espetáculo da natureza. Muitas pessoas levam câmeras
poderosas, tripés, montam um verdadeiro estúdio. Realmente vale a pena assistir.
A viagem
para a Grécia foi uma grande realização na minha vida. Era um lugar que eu
sempre quis conhecer. Além disso, pude unir essa vontade com outra realização
que foi trabalhar como voluntária em campos de refugiados. Foi uma grande lição
de vida, só tenho que agradecer a Deus por me proporcionar oportunidades como
essa.
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