Voluntariando no Peru
Olá, gente!
Hoje vou falar um pouquinho sobre o trabalho voluntário que realizei no Peru
em 2009. Foi o meu primeiro voluntariado no exterior. Espero que gostem!:)
Em um dos restaurantes mais fofos que já frequentei. A renda era revertida para o projeto da Aldea Yanapay
Em outros dois post (Peru parte 1 e parte 2) contei como foi a minha experiência morando em na cidade de Cusco (clique aqui e fiquem por dentro e como foi o meu primeiro intercâmbio) por
praticamente sete meses. Mas, resolvi escrever em um post a parte para contar como foi ser voluntária fora do meu país pela primeira vez.
Na verdade não fui ao Peru para voluntariar e sim para aprender espanhol e acabei ficando, ficando, por uma série de fatores que contei no outro post, dá uma olhadinha lá. Como resolvi permanecer no país por mais tempo do que o planejado, tinha um tempo livre e quis ocupá-lo. Resolvi procurar locais que eu pudesse trabalhar como voluntária com crianças.
Na verdade não fui ao Peru para voluntariar e sim para aprender espanhol e acabei ficando, ficando, por uma série de fatores que contei no outro post, dá uma olhadinha lá. Como resolvi permanecer no país por mais tempo do que o planejado, tinha um tempo livre e quis ocupá-lo. Resolvi procurar locais que eu pudesse trabalhar como voluntária com crianças.
Trabalhei em
dois locais por mais ou menos três meses: na instituição Aldea Yanapay e na Divisão
de Investigação Criminal. Os dois locais ficam na cidade de Cusco e vou contar
um pouquinho de cada um deles.
O que é a
Aldea Yanapay?
Para quem
quer conhecer ou tem interesse em voluntariar nesse país que eu amo, segue o
site deles: http://aldeayanapay.org/hola/
A Aldea é um
projeto social que trabalha com voluntários do mundo todo, que trabalham nas
escolas deles que ficam em Cusco e em uma cidade próxima chamada Lamay. Ë um
projeto bem bonito que se mantém com doações e de dois hostal onde se hospedam
os voluntários. As funções de um voluntário são diversas, mas todas desenvolvidas
com crianças e voltadas para a educação.
Para se
tornar um voluntário é necessário assinar um contrato de ética em que a pessoa
se compromete e cumprir suas tarefas e horários de serviço.
Como foi a
experiência
Trabalhar
com eles foi uma experiência muito valiosa. Sou suspeita pra falar porque amo crianças e os peruanos são uns amores. Além disso, foi uma troca de amor
muito grande, aprendi atividades de agricultura, produção de alimentos, etc,
que eu nem imaginava como era. A parte disso, pratiquei muito meu espanhol e
hoje o tenho fluente justamente por essa prática que eu tinha no dia a dia.
Esse
voluntariado realizei há quase dez anos, quando nem tinha câmera no meu
celular. Tenho pouquíssimos registro, fico muito triste por isso, mas vou
compartilhar aqui tudo que tiver. Ah, eu voluntariei há bastante tempo, mas
pesquisei bastante e o trabalho deles continua funcionando normalmente (até com
mais recursos que antigamente) e continua sendo um projeto sério e que vale a
pena investir!
O que é a
Divisão de Investigação Criminal?
Na verdade é
tudo meio confuso. Fiquei sabendo que recebiam voluntários nesse local para
trabalhar com crianças e adolescentes e resolvi ver como era, além do trabalho
que realizava na Aldea. Sempre gostei da área criminal (me tornei repórter
policial depois de uns anos) e me interessei quando me falaram desse lugar.
Na verdade é
um tipo de uma Febém (claro, beeeeeeem menor e com menos recursos), onde ficam
os adolescentes que cometem pequenos crimes. O trabalho que um voluntário
realiza é apenas desenvolver atividades voltadas pra educação, dança, etc. O
mais estranho é que eu simplesmente batia na porta, dizia que queria
voluntariar, entrava e desenvolvia minhas atividades sozinha, do meu jeito, sem
supervisão (rs). É engraçado, chega a ser difícil entender.
E tem mais,
eles dormiam em quartos com diversas beliches, tudo misturado, homens e
mulheres. E o pior de tudo, o local não abrigava só quem cometeu crimes e sim
crianças e adolescentes abandonados pela família, que sofreram agressão e malstratos
dos pais e foram retirados de casa. Tudo junto, no mesmo ambiente. Pode isso?
Enfim, era
um trabalho muito bagunçado. As vezes sentia pena, muitas vezes medo porque não
existia segurança nenhuma. Fiquei somente uns dias trabalhando por lá e me
afastei. Não sei se hoje em dia esse tipo de trabalho ainda existe nesse local
(pesquisei e não encontrei nada a respeito), e na verdade nem recomendo. Quem
for a Cusco para voluntariar acho que o projeto mais sério, que permitirá um
trabalho legal é a Aldea (citada acima). Mas, tudo é um aprendizado e, mesmo
nesse lugar, consegui absorver algumas experiências que levo pra minha vida até
hoje. Toda experiência é válida, ainda mais quando se trata de conhecer a
cultura de um país diferente do nosso.
Abaixo vou colocar algumas fotinhos, porém, lá não era permitido tirar fotos por isso as que eu fiz foram bem escondidas e não foi possível fotografar os internos.
Abaixo vou colocar algumas fotinhos, porém, lá não era permitido tirar fotos por isso as que eu fiz foram bem escondidas e não foi possível fotografar os internos.
Gostaram do post? Dúvidas de como ser um viluntário no Peru? Deixem comentários! Beijinhos :)
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