Boneca de ferro turistando no Líbano
A
viagem foi a trabalho, mas nas horas vagas consegui dar uma passeada. Vou
tentar dar dicas dos lugares que mais gostei, dos perrengues que passei, dos
costumes dos libaneses, das dificuldades com o idioma, culinária e religião de
uma maneira bem resumida. Foram só doze dias, por isso será um post simples,
mas com informações bem legais que vocês podem usar para se programarem para
uma viagem pra lá.
Eu, em um campo de refugiados sírios, onde desenvolvi meu trabalho com crianças órfãs que perderam os pais na guerra
Sempre quis conhecer o Líbano. Algumas coisas superaram as minhas expectativas e outras me decepcionaram bastante. Visitei várias cidades, muitas de passagem, mas nesse post vou focar somente nos lugares mais legais de Beirute (capital) e de Zahlé, que foi a cidade que fiquei hospedada.
Vamos
começar falando um pouco do trajeto até lá...
De São Paulo para o Líbano
Viajei
pela companhia aérea Emirates e fiz uma escala em Dubai (clique aqui e aproveitem para saber um
pouquinho de como foi conhecer essa cidade maravilhosa durante uma conexão). No post conto como foi o atendimento da Emirates e detalhes do
avião que viajei, que é o A380, o maior do mundo!
De
Dubai até o Líbano foram quase quatro horas de viagem, ou seja, cheguei no meu
destino final praticamente morta, mas deu tudo certo.
A passagem pela imigração foi bem simples, brasileiros têm direito de permanecer no país por três meses sem visto. Perguntaram onde eu ia ficar e porque estava visitando o país, nada mais que isso.
Fiquei hospedada em Zahle, mais ou menos cinquenta minutos da capital Beirute,
onde fica o único aeroporto do país. Não paguei hospedagem, estava a trabalho,
então não posso falar muito sobre preços de hotéis, mas posso dizer que nada no
Líbano é barato!!
A passagem pela imigração foi bem simples, brasileiros têm direito de permanecer no país por três meses sem visto. Perguntaram onde eu ia ficar e porque estava visitando o país, nada mais que isso.
Dentro do avião eles dão esse formulário que deve ser preenchido e entregue na imigração
Algumas coisinhas que são importantes para quem quer conhecer o Líbano
Antes de turistarmos juntos pelo Líbano, quero dar umas dicas e alertas bacanas para quem vai pra lá e aproveito para tirar dúvidas de pessoas que me perguntaram algumas coisinhas assim que voltei de lá.
1- Idioma: não pense que falar inglês é suficiente para se dar bem por lá. A maioria não fala inglês, o segundo idioma deles é francês! Eu usei o Google para me comunicar na maioria do tempo que estive por lá. Dubai é um exemplo de cidade que é possível falar inglês com qualquer um, as placas nas ruas tem tradução, tudo mais fácil. No Líbano não, 95% é árabe, principalmente fora da capital. Mímica é algo muito comum também e resolve, viu (rs)?! Em alguns momentos ficava desesperada. Entrar em um restaurante e não entender uma palavra do cardápio doi até o coração! (rs)
Mas, ao mesmo tempo é sensacional ver tudo escrito em árabe. Sou apaixonada pela escrita deles! Quando vi uma Coca Cola árabe quase infartei de emoção (rs)! É pura cultura, eu adoro.
Isso é um cárdapio (rs)
2- Moeda: a Libra Libanesa é a moeda deles. 1500 libaneses = um dólar. Assim eu fazia a conversão para ficar mais fácil. Em todos os lugares eles aceitam dólar!! No Líbano é quase tudo caro, bem parecido com São Paulo. No começo achei até que estava fazendo a conversão errada, mas é caro mesmo!
3- Religião: o Líbano já passou por várias fases, guerras civis. etc. Não posso falar de como era, e sim do que vi. Cristãos e muçulmanos atualmente convivem bem, pelo menos percebi que existe algum respeito. Via pessoas vestidas com todos os tipos de roupa, desde vestidos curtos até burca, com somente os olhos aparecendo. Têm muitas mesquitas e igrejas espalhadas pelas cidades, achei bem tranquilo e não presenciei nenhum problema em relação a isso.
Pelo que pesquisei, O Líbano é o país com a maior diversidade religiosa no oriente Médio. Em 2014, o CIA World Factbook estimou que a população libanesa era composta por 54% de muçulmanos e 40,4% de cristãos.
Não fiquem com medo de andar no Líbano da forma como quiser. Claro, não dá para entrar em uma Mesquita de vestididinho curto, é preciso respeitar, mas saia com muçulmanos e cristãos, cada um seguia seus costumes, respeitava o espaço do outro e tava tudo certo. Muitas vezes sentei em mesa de bar com muçulmanos, eles tomando refrigerante e eu uma cerveja. Fiquem tranquilos!
No final do post vou compartilhar com vocês o que não gostei, e dicas para que vocês não passem perrengues por lá!
Zahlé,
também chamada de Zahlah ou Zahleh, é a capital de Beqaa.
Com população estimada em cerca de 120.000 pessoas, em sua maioria cristãos,
é a terceira maior cidade do Líbano. É considerada uma das principais cidades
do Vale do Beqaa e
é famosa pelo seu ar puro e comida
típica de alta qualidade. Trata-se da principal referência gastronômica
libanesa.
A cidade foi fundada
há cerca de 300 anos. Em meados do
século XIX, Zahlé passou por um breve período de "Estado
Independente", ocasião em que até mesmo uma bandeira própria fora
produzida. Em 1885, foi construída uma ferrovia que ampliou o comércio,
transformando a cidade em um "porto interno" do Vale do Beqaa. Foi também o centro da agricultura e do comércio entre Beirute e Damasco, Mosul e Bagdá. Considerada o local estratégico do exército libanês,
Zahlé tem ocupado um importante papel na vida política do país.
No lado oriental do
Monte Líbano está o Vale do Bekaa (900m de altitude), planície fértil, chamada
na Antigüidade de "celeiro do Império Romano", onde se encontram
inúmeras cidades: Baalbeck, Aanjar, Zahle. A planície termina na fronteira
com o Anti-Líbano, segunda cadeia de montanhas (barreira do deserto), que forma
a cordilheira do Monte Hermon (Jabal al-Cheikh), menos favorecida pela
irrigação e menos habitada. Ao norte e ao leste o país faz fronteira com a
Síria e ao sul com os territórios palestinos ocupados.
Com uma população muito hospitaleira, em Zahlé é possível caminhar, sentar em um de seus muitos
restaurantes e experimentar o sorvete local, considerado um dos melhores
do mundo. Eu experimentei, e fiz o favor de apagar a foto :( (rs).
Eu e a minha amiga síria Hanaa turistando pela cidade
Eu e a minha amiga síria Hanaa turistando pela cidade
Região agrícola que contribui muito para a economia do
Líbano, Zahle possui diversas igrejas e mosteiros do século 18, e há também as
relíquias das civilizações antigas, romanas, bizantinas, e até sarcófagos dos
cananeus.
Especula-se
que o nome Zahle é derivado do verbo árabe زحل (zahhala), que significa vá em
frente, siga a diante. Mas para alguns historiadores, o nome é derivado da
palavra árabe zahl, que significa desmoronamento, e remete ao surgimento da
cidade, que foi construída sobre os destroços da cidade antiga soterrada por um
terremoto.
Zahle,
assim como Baalbek, tem uma movimentação cultural muito grande. É conhecida
também pelo cultivo de vinhedos e pela produção de bons vinhos. Para não me estender muito, vou falar sobre três coisas que eu acho mais
relevantes para conhecer nessa cidade:
1- Vinho e Arak: uva
e Zahle estão intimamente associadas. Situada no coração do Vale do Beqaa, onde
se produz vinhos a 6.000 anos, a cidade tornou-se sinônimo de vinho.
Os montes no norte da cidade, como Hadi,
Harqat, Bir Ghazour e Diz Zeina são cobertos com plantações e vinhedos que
fornecem matéria prima para indústrias do vinho e do arak, uma bebida alcoólica
aromatizada, destilada de uva e típica da região. Muitos dos vinhos de Zahle
foram reconhecidos formalmente no exterior por sua qualidade inigualável, digna
dos melhores vinhos europeus. Uma excursão pelo interior de Zahle é uma maneira
boa de ver como o vinho e o arak são feitos. Não tive tempo de fazer, mas dizem que é muito legal.
Quanto ao Arak eu já conhecia e é forte demais!!! Tem 50% de álcool e é consumida com água e gelo. Eu odiei! (rs)
2- Mosteiro de Nossa Senhora de Najat: construído em 1720, tem a maior torre de sino do Líbano. O
mosteiro é conhecido pela bela imagem da Virgem Maria, que foi um presente do
rei da Prússia. É um dos principais símbolos do cristianismo no país. Durante a noite, ele fica iluminado com diversas cores que se alternam. É bem bonito...
Perdi minha avó em novembro do ano passado e ela era devota de Nossa Senhora. Esaa oração foi para ela <3
Frequento vários restaurantes árabes no Brasil, mas experimentar no próprio país é totalmente diferente. O tempero, o modo como os pratos são feitos...
No Líbano eles comem muita azeitona, queijos e o famoso pão sírio. Eu sou viciada nisso tudo! O pão de lá é muito maior, eles colocam no colo e vão tirando os pedaços para comer. É muito legal viver essa cultura, ainda mais no meu caso que adoro a culinária árabe. O café árabe e um chazinho nunca faltam. Nenhum dos dois me apetece, porém são bem tradicionais.
O café da manhã
Fingindo que tô tomando o café pra agradar quem me ofereceu (rs)
Grão de bico para fazer o tradicional Homus
Fiquei viciada nesses biscoitinhos salgados com gergelim por cima!!
Na gringa até pão vira ponto turístico. Gigantes!!!
A esfiha é sensacional, como foi maravilhoso comer uma esfiha nada parecida com o do Habibs (rs)! As mais comuns são as de carne e zataar (é uma mistura de especiarias usada como condimento e originária do Oriente Médio). Eles também comem bastante a zataar com azeite no pão sírio e recheiam até pizza!
Os Charutinhos feitos com folhas de uva são incríveis, o Homus (feito a partir de grão-de-bico cozido e espremido, taíne, azeite, suco de limão, sal e alho) eu também amo! A coalhada também é muito comum, mas eu não gosto.
Ah, comi Tabule "de verdade: (aquela saladinha fria com triguilho, tomate, pepino, salsa, hortelã e outros temperinhos como suco de limão e pimenta). No Brasil eles adaptam, enchem de outras coisas, fica muito diferente do tradicional...
Crianças ajudando no preparo de um verdadeiro Tabule
O Babaganuche, patê feito de berinjela assada, tahine e suco de limão é uma delícia! É servido como aperitivo com pão sírio, mas também como salada.
Para acompanhar as carnes nos pratos, é usado o arroz sírio. Ele é feito só com manteiga, sal e cozido com pedacinhos de macarrão bem fininhos (cabelo-de-anjo). Só de pensar me dá fome!! Tem um outro tipo de arroz que vem com frango, amêndoas e outras frutinhas...é simplesmente sensacional!
Os doces também são bons demais. Não sou muito chegada em açúcar, mas os recheados de tâmara e pistache são maravilhosos, todos têm que experimentar! Eu tinha um certo nojinho de tâmara, acho parecido com uma barata (rs), mas não é que é bom mesmo?
Esse é o de tâmara!
O nabo cortado em quadradinhos feito com o caldinho da beterraba fiquei apaixonada, comi todos os dias. Ele fica pink! No começo nem imaginei que se tratava de nabo.
Mas, a Fahita e a Shawarma são os campeões, na minha opinião. O primeiro trata de uma mistura de frango, com legumes, diversos temperos, molhos e servido no pão sírio. Eu simplesmente amo! E não tem "miséria", todos os pratos no Líbanos são enormes, servidos na maioria das vezes com uma salada e batatas fritas.
Shawarma é um lanche prato que leva fatias finas de carne assada em um espeto vertical e servidas no pão sírio, com tomate, molho de alho, batata frita, temperos e outros acompanhamentos. As principais carnes utilizadas são a bovina, de cordeiro e de frango (eu como somente frango, e é maravilhoso).
A carne é assada no espeto giratório, daquele jeito que vemos o churrasquinho grego nas ruas (rs). O lanche é feito em um pão enorme, dá até pra dividir com outra pessoa. E não é caro, não passa de 18 reais e tem em todos os cantos do Líbano. É um belo almoço ou jantar!!!
A carne é assada no espeto giratório, daquele jeito que vemos o churrasquinho grego nas ruas (rs). O lanche é feito em um pão enorme, dá até pra dividir com outra pessoa. E não é caro, não passa de 18 reais e tem em todos os cantos do Líbano. É um belo almoço ou jantar!!!
Ficaria horas falando sobre a culinária árabe, mas a melhor coisa é vocês irem até lá para experimentar. Só assim poderão dizer se é tudo isso que estou falando!
A Janerick é uma fruta muito consumida no Líbano e que eu saiba não tem no Brasil É bem azedinha.
Como disse no começo do post, a viagem foi a trabalho, portanto não vou explorar muito cada cidade que visitei, vou focar apenas em Zahle e Beirute, para não ficar muito superficial e confuso. Pretendo voltar para passear mais, explorar cada cantinho, aí será mais fácil escrever sobre tudo.
Beirute é a capital e maior cidade do Líbano. Segundo estimativas de 2007, cerca de 2 milhões de habitantes moram por lá. Localizada em uma península no Mediterrâneo, é o maior e principal porto marítimo do país.
Não é uma cidade muito grande e as atrações turísticas ficam a uma curta distância umas das outras. Começando pela região central, se tiverem tempo suficiente conheça o Centro de Artes e o Museu Sursock para conferir arte libanesa contemporânea. Para apreciar raridades arqueológicas, não deixem de dar uma passadinha no Museu da Universidade Americana (AUB), fundada em 1866, e ao Museu Nacional.
Aproveitem para visitar também o palácio do Grande Serralho, sede do governo, sediada num majestoso edifício otomano de 1849. São dicas de um morador de Beirute, já que eu não tive tempo de visitar nenhum desses pontos importantes. :(
Um pouco sobre o que vi no centro de Beirute
Há partes lindas nesse centro moderno, mas ele é bastante impessoal. É muito diferente do que é andar pelos demais distritos de Beirute, que têm bem cara de bairro libanês, muito mais simples e antigo.
Selecionei três pontos turísticos que mais gostei em Beirute, para quem tem pouco tempo e precisa escolher:
1- Uma das maiores obra na reconstrução da capital do Líbano foi um shopping center, o Beirut Souks, um centro comercial de luxo. É tudo extremamente caro, fora da realidade do próprio país.
Minha mãe coleciona imãs de geladeira, o mais barato custava 12 dólares, sem condições! Pensei até que fosse de ouro (rs).
Ah, não se esqueçam de dar uma passadinha no letreiro " <3 Beirute", esse que postei a foto logo aqui em cima.
2- Rochas do Rauche: são um famoso símbolo natural localizado na capital libanesa, no bairro Rauche. Somente 9 kms do aeroporto Internacional de Beirute. São duas gigantes rochas no mar medindo 56 metros de altura. Esta linda paisagem pode ser vista pelo (corniche) que é um calçadão popular à beira-mar, onde as pessoas costumam caminhar e correr . Ai está uma excelente forma de fazer um exercicio estando pertinho do mar Mediterrâneo.
Um dos vários bares, com uma linda vista para as rochas
Outra forma de apreciar essa bela paisagem é fazendo um passeio de barco, onde é possível atravessar entre as rochas. Não sei quanto custa, esqueci de perguntar (sorry), mas parece divertido.
As praias perto do Rauche também possuem as mais antigas evidências e objetos da existencia humana, e os achados estao no Museu Arqueologico AUB. Localizado no coração de Beirute, o local esta rodeado por Hoteis de luxo, ótimos restaurantes e cafeterias.
As praias perto do Rauche também possuem as mais antigas evidências e objetos da existencia humana, e os achados estao no Museu Arqueologico AUB. Localizado no coração de Beirute, o local esta rodeado por Hoteis de luxo, ótimos restaurantes e cafeterias.
3- Catedral e Mesquita, lado a lado: elas ficam uma do ladinho da outra, parece até que estão coladas. Muito bonito ver que as duas convivem em paz e existe respeito entre as religiões.
A Catedral Maronita de São Jorge é uma vertente ortodoxa oriental do cristianismo, fundada pelo monge São Maron no século IV. É muito bonita, vale a pena visitar.
A Mesquita Mohammed Al-Amin é linda também, a entrada é livre, mesmo que você não seja muçulmano; basta tirar os sapatos e vestir as roupas apropriadas que são oferecidas gratuitamente na entrada.
Infelizmente só tive tempo para fazer um pequeno turismo em Beirute, não consegui conhecer as praias que dizem que são lindas. A cidade também tem uma nightlife bem agitada, com uma infinidade de bares, restaurantes, discotecas, beach bars. Não faltam opcões!! Conheci somente dois bares e achei muito bacanas!
O que não gostei no Líbano
- O trânsito: especialmente nas cidades ao redor de Beirute, é extremamente desorganizado. Não tem farol, não tem radar, não tem fiscalização. É normal o motorista do ônibus dar ré no meio da avenida, as pessoas param em locais proibidos, fila dupla, buzinam o tempo todo e correm feito loucos. Chega a dar medo como eles dirigem por lá.
Fui de ônibus de Zahlé até Beirute (mais ou menos 40 minutos) e quase morri de medo! Uma verdadeira aventura! O cara passava de 120 km/h em uma estradinha cheia de curvas com uma neblina que não dava para ver nada! Ninguém respeita, achei isso terrível. Dizem que são vários acidentes por dia e eu não duvido!
Na verdade não há ônibus, eles usam aquelas vans, caindo aos pedaços e seja o que Deus quiser (rs)! Ah, usam celular no trânsito na frente dos policiais (eu presenciei) e bebem dirigindo (também presenciei).
- Outra coisa que me deixou muito incomodada foi o cigarro. Não tenho preconceito com quem fuma, mas eles fumam dentro de qualquer estabelecimento, dentro de casa, não importa quem esteja do lado. Você está comendo, vem uma pessoa, senta do seu lado, acende um cigarrinho e se bobear assopra a fumaça na sua cara. Reclamei algumas vezes, riram da minha cara e levantaram os ombros. Achei muita falta de respeito! Acho que as únicas pessoas que não fumam no Líbano são as crianças (rs). Exagero, mas é um absurdo, nunca vi igual.
Na verdade, o auge foi quando fui atendida por um policial na imigração em uma cabine. Ele falava comigo, carimbava meu passaporte e fumava um cigarrinho ao mesmo tempo. Ah, os motoristas das vans também fumam o tempo todo, com os vidros fechados. É surreal.
- No geral, os homens são bem ousados e algumas vezes eles passam dos limites. Não é uma simples olhada, é bem mais que isso, pelo menos comigo foi assim. Eles param o carro, querem te colocar dentro, oferecem carona, buzinam, seguem, pagam seu ônibus, é meio chato!! Chega a dar medo...eu me sentia um E.T andando na rua. E juro que não estava andando com roupas curtas e coladas, estava trabalhando, então vestia roupas mais simples e discretas. Enfim...meninas, fiquem atentas! Eles são muitooo muitos, porém é sempre bom tomar cuidado com as intenções de cada um deles.
Enfim, acho que foram esses pontos que mais me incomodaram. No geral, foi maravilhoso conhecer o Líbano, considero minha primeira experiência em um país árabe (Dubai é um caso a parte). Em breve teremos post do projeto que desenvolvi nesses doze dias.
Não posso me aprofundar mais porque, como disse no começo, foi pouco tempo para turistar e muito trabalho. Quem sabe na próxima vez :)
Não posso me aprofundar mais porque, como disse no começo, foi pouco tempo para turistar e muito trabalho. Quem sabe na próxima vez :)
Uma última dica: Se tiverem um pouquinho mais de tempo, explore outros destinos que eu gostaria muito, mas não consegui e me disseram que são bem legais: as antigas cidades tombadas pela UNESCO Biblos, Sidom e Sour, que abrigam relíquias arquitetônicas de mais de sete mil anos atrás. A 90km de Beirute está Baalbeck, conhecida por seus grandes templos romanos muito bem preservados.
Gostaram do post? Deixem comentários e tirem suas dúvidas! Beijos :)
3 comments
Que "fantástica volta ao mundo pela web", caríssima Alethea Rodrigues Sôlha. Tenho acompanhado / Curtido suas postagens no Facebook e agora tive a oportunidade de apreciar essas maravilhas. Gratíssimo.
ResponderExcluirFico muito feliz em saber que está gostando e acompanhando meus posts! Obrigada <3
ExcluirHarrah's Cherokee Casino - MapyRO
ResponderExcluirThe 공주 출장샵 Cherokee Casino Hotel 태백 출장안마 is located just outside Harrah's Cherokee Valley River Casino 오산 출장안마 in Cherokee, North Carolina. It 군포 출장안마 is owned by the Eastern Band of 구미 출장샵 Cherokee