Mochilando em Paris/Disney

by - quarta-feira, março 24, 2021


Olá, gente! Estou aqui pra colocar mais uma viagem em dia, daquelas que eu "estava devendo" (rs). Hoje é dia de contar como foi a minha experiência na cidade de Paris e, na Disney Paris também. Espero que gostem!!! <3


Como e porque decidi conhecer a França 


Pode parecer loucura, porque Paris é sonho ou vontade da maioria dos brasileiros, mas pra mim nunca foi um destino que me atraia muito. Claro, se eu pudesse visitava todos os países do mundo (rs), mas a França nunca esteve como uma prioridade na minha listinha de viagens até morar na Europa.

Posso dizer que conheci a França mais pela facilidade (por estar vivendo Europa na época) e, para um viajeiro, acho bacana poder compartilhar um destino tão tradicional e desejado pelos brasileiros.

Quando visitei Paris ainda morava na Irlanda, e fica bem pertinho da França, dá mais ou menos uma hora e meia de viagem de avião. Não dava pra perder a oportunidade de conhecer esse país pagando tão barato. Pela companhia área Ryanair (I love you and I miss you rs) paguei apenas 22 euros pela passagem (cada trecho). Quem viaja para a França com 44 euros? Quanto custa uma passagem do Brasil para a França? Acho que está explicado o motivo pelo qual eu não poderia perder essa oportunidade. 

Ah, já ia esquecendo de dizer o outro motivo que me despertou a vontade de viajar pra França: a Disney Paris.

Paris é um dos lugares mais caros que já visitei na Europa (acho que só perdeu pra Dinamarca, ô lugarzinho caro!!). Então, se você está no Brasil prepare o bolso porque é caro até pra quem ganha em euros (rs).

Como é fazer mochilão em Paris

Paris pra brasileiros que vivem no Brasil não costuma ser sinônimo de uma cidade pra se "viver uma aventura" . Vejo inúmeras pessoas que visitam a França com todo luxo possível, mesmo que passe a vida toda pagando essa fortuna (heheh), ou não, realmente quer gastar e ter conforto e "chiqueza". Não acho ruim porque cada um tem que viajar da maneira que pode, gosta e prefere. 

A verdade é que quando se vive na Europa ou já se tem o costume de colocar uma mochila nas costas dificilmente um brasileiro não adere ao hábito de viajar barato.





Viajei no verão, quando ainda não tinha começado essa pandemia maluca, meados de junho, que é um calor insuportável (rs). Não recomendo muito um mochilão embaixo do sol francês, nem muito menos o calor para enfrentar as filas dos parques da Disne. De qualquer maneira era a data que eu tinha disponível, consegui um final de semana de folga e aproveitei a promoção da Ryanair que é rara no verão, tempo em que as passagens sobem bastante porque quem vive na Europa, principalmente em países que não têm verão, como a Irlanda, aproveitam pra viajar e pegar um sol.


O idioma e o visto

Acredito que a maioria já sabe que na França o idioma oficial é o francês (rs) e a moeda usada é o euro. Sempre ouvia de amigos pelo mundo todo que francês nãp gosta que os turistas cheguem ao país deles e usem o inglês pra se comunicar com os nativos. Comprovei isso quando estive por lá, realmente eles não gostam. Se você pedir informações em inglês a maior parte deles faz cara feia ou ignora (rs). Mas, pra quem não sabe falar francês não tem outro jeito, tem que ser cara de pau e não ligar pra falta de simpatia.

Esses dias estava conversando com um amigo francês e comentei isso com ele. A resposta foi que eles fazem cara feia porque a maioria não sabe falar inglês e que isso os incomoda. Não sei se é verdade, mas....deixa pra lá...(rs).

Em relação ao visto, brasileiros que moram no Brasil necessitam apenas do passaporte e podem entrar como turistas e permanecerem por três meses. Eu, como cidadã portuguesa, precisei apresentar apenas meu Cartão Cidadão (RG).

Conhecendo um pouquinho de Paris

Paris, a capital da França, é uma importante cidade europeia e um centro mundial de arte, moda, gastronomia e cultura. Sua paisagem urbana do século XIX é cortada por avenidas largas e pelo rio Sena. A cidade é conhecida por monumentos como a Torre Eiffel e a Catedral de Notre-Dame, uma construção gótica do século XII, sendo famosa também pela cultura dos cafés e por lojas de estilistas famosos na Rue du Faubourg Saint-Honoré.

Paris foi palco de revoluções, seja a Francesa ou o Maio de 68 e atrai mais de 30 milhões de turistas todos os anos. O que deixa os parisienses um pouco impacientes, e também orgulhosos – eles se esforçam para esconder, mas não conseguem (como falei interiormente).




Chegando lá

O aeroporto principal de Paris é o Charles de Gaulle. É ele que recebe a maior parte dos turistas que visitam a cidade e fica um pouco afastado do centro da cidade. O aeroporto é muito bem servido pelo transporte público que pode te levar para a cidade em si, ou diretamente a uma das várias estações de trem que ligam Paris ao resto da França.



Tenho que confessar que de todos os roteiros que já fiz dos países da Europa, o da França foi um dos mais difíceis. Foi bem complicado achar o transporte ideal que chegasse ao meu hostel, tinha que adequar os horários, etc. Juro que quebrei a cabeça por muitos dias, mas no final deu certo. Peguei um ônibus (comprei antecipadamente pela internet), que sai do aeroporto e vai ao centro da cidade que me custou 29 euros. Bastante caro, mas foi dica de uma amiga e depois de pesquisar muito tive a certeza que era a melhor opção a se fazer. o ônibus deixa no centro da Paris. Peguei um metrô para chegar ao hostel e na volta, fiz o mesmo trajeto. 

Eu fiquei no Hostel Jacobs Inn Hostel e paguei cerca de 27 euros por noite. Caro por ser um hostel, mas por ser verão e em Paris é esse preço mesmo, imagina se fosse um hotel cinco estrelas (rs). O hostel ficava meio longinho dos pontos turisticos, mas há apenas 50 metros de uma estação de trem, então eu estava bem localizada. Quando se fala de facilidades, Paris é um pouco complicada porque os pontos turísticos ficam bem longe um do outro e acaba gastando bastante de transporte, ao menos que não esteja disposto a fazer uma longa caminhada como eu fiz.



O atendimento do Hostel foi bacana, só achei o quarto extremamente apertado e como não tinha ar condicionado o calor estava insuportável na hora de dormir. Falhei nesta parte de não perguntar sobre isso durante a minha reserva, mas também não imaginei que era tão quente. A maioria das viagens que fiz na Europa só passei frio, foi minha primeira experiência de um verão desses por lá.
Como dividi meus dias em Paris

Tinha três dias. O primeiro praticamente matei porque cheguei no fim da tarde. O aeroporto fica super longe, então gastei mais de uma hora pra chegar no meu hotel e já tava morta. A Ryanair proíbiu levar a mala de mão dentro do avião de forma gratuita, acabou com a minha alegria. Acabei levando uma mochila nas costas gigante de mais de 12 quilos e fiquei quebrada (rs). Dividi meu roteiro em duas partes, que ficaria extremamente corrido, mas que eu conseguiria conhecer tudo que queria: o primeiro dia seria o dia todo dedicado a Disney e o segundo dia seria para conhecer todos os pontos turísticos que eu havia planejado. 

Minha experiência na Disney Paris

Já estive na Disney dos Estados Unidos quando já era adulta (há uns cinco anos atrás- clique aqui pra ver como foi) e quando era criança, tinha uns sete anos de idade e fui com a minha família. Sinceramente já havia me decepcionado um pouco quando fui pela segunda vez em Orlando, achei muito diferente do que vi no passado. Os personagens já não passeavam pelos parques e os poucos que apareciam eram em lugares fechados e havia uma fila enorme pra tirar uma simples foto. Os brinquedos também não era mais tão legais, esperava uma outra coisa. Não que seja um passeio dispensável, mas na França a Disney é ainda mais "pobrezinha"e pequena do que a dos Estados Unidos. Tenho que confessar que me decepcionei bastante (me julguem! rs).

Óbvio que quem nunca foi a Disney e tem condições de viver essa experiência considero super válido porque é um jeito de reviver a infância, levar os filhos que com certeza irão se divertir muito. A Disney nunca vai ser um passeio perdido. Abaixo, o livrinho de autógrafos que eu comprei em 1993 e em a assinatura de todos os personagens <3. Guardo até hoje :)






Quando comprei o ingresso pela internet fiz a opção de uma promoção que incluía os dois parques. Mesmo tendo apenas só um dia para desfrutar, amigas minhas que moram na Europa disseram que eu poderia comprar os dois porque já tinham tido essa experiência e que era super tranquilo. Elas ainda reforçaram que eu ia me cansar muito, mas que era super possível conhecer tudo e que valeria a pena. 

O aplicativo que usei foi Tiqets. Paguei 76 euros pelos dois parques, Parc Disneyland e Walt Disney Studios (lembrando que é possível entrar e sair dos parques quantas vezes quiser durante o dia).


A Disney fica cerca de 45 km de distância do centro de Paris. Fui de metrô (o valor do bilhete é 7,90 euros) e há uma estação chamada Disney (estação final) que te deixa praticamente dentro do parque.

Entenda como é dividido o complexo:



*2 parques temáticos
*7 hotéis próprios
*um centro de compras e entretenimento, o Disney Village
*um campo de golf, o Golf Disneyland

Os dois parques são muito diferentes entre si, mas se assemelham a outros existentes ao redor do mundo. Agora, se por um lado há muitas atrações parecidas, é inegável que existe ali um charme que só uma Disney européia poderia ter, isso tenho que assumir. O nível de detalhe dos cenários e decorações do parque são realmente lindos.

Diferentemente de Orlando, onde dentro do complexo Disney você encontra 6 parques, além dos 3 da Universal, Sea World e afins, a Disneyland Paris oferece uma experiência muito mais curta, e menos profunda. Dizem que a Disney Tókio é incrível, que é melhor do que a dos Estados Unidos. Tenho bastante vontade de visitar o Japão e quem sabe um poderei confirmar essa afirmação (rs).

Ah, não posso deixar de avisar que a alimentação não é exatamente o forte da Disneyland Paris, na minha opinião. Tem alguns restaurantes dentro dos parques que se destacam, mas eu diria que as melhores (e mais econômicas) opções ficam em Disney Village – o centrinho de compras e restaurantes de lá que, por sorte, fica colado aos dois parques e dá tranquilamente pra sair do parque e ir lá comer no meio do dia. 

Fiz muito bem em levar um lanchinho na mochila (segui as dicas da minha amiga) porque só vi batata frita, hamburguer e essas coisas gordinhas nas lanchonetes, além de tudo bem carinho.


Horário dos parques e as lembrancinhas

No inverno, os parques abrem mais tarde e fecham mais cedo, geralmente das 10h às 19h30. No Verão, que foi o período que estive por lá, os horários podem variar das 9h e até às 22h. Cheguei umas 11 da manhã e, se não me falhe a memória, fui embora mais ou menos cinco horas da tarde porque estava morta. O calor me cansou demais. Como as filas estavam enormes, fiquei bastante em pé tomando todo sol do mundo e acabei pedindo arrego antes da hora. (rs)

Quanto as lembrancinhas, nos parques você encontra de tudo (roupas, brinquedos, pelúcias, chaveiros, tudo o que você pode imaginar). Quem quiser levar lembracinha leva, e quem quiser levar um presentão também é possível. Vale ressalta que é tudo extremamente caro!!! Um arco com a orelha na Minie paguei trinta euros, só comprei porque era um sonho antigo (rs). 












No geral foi um dia bem divertido. Não tive coragem de ficar em filas de duas horas pra tirar fotos com muitos personagens, mas a Branca de Neve, o Mickey e o Puff eu fiz questão (rs).






Me aventurei em uma montanha russa no escuro, que tinha bastante vontade de ir e em uma outra com looping bem bacana também. São poucos brinquedos nesse estilo, mas deu pra curtir. Antes do parque fechar, há um show no castelo da Cinderela, aquela famosa apresentação dos personagens, mas infelizmente não aguentei esperar (rs).
























Uma dica útil para as mulheres: alguns franceses são bastante ousados e dentro do metrô recebi várias cantadas meio desrespeitosas, portanto tomem cuidado!

Dicas do que levar para o parque:

-Garrafinha de água – não deixe para comprar nos parques, porque são caras e existem bebedouros para reabastecer

-Capa de chuva – tanto no inverno quanto no verão há possibilidade de chuva

-Snacks, salgadinhos, frutas, barrinhas de cereais para aquela fominha no meio do dia e que são facilmente encontrados nos supermercados.

-Carregador portátil de celular. Caso esqueça o carregador, ao lado direito da Main Street tem uma réplica de uma estação chamada Arcade. Nela há várias tomadas em que você pode carregar o celular. 

-No Inverno e meia estação leve luvas, gorro e cachecol. Caso tenha crianças leve aqueles cobertores de plush para quando anoitecer

-Protetor solar e protetor labial, principalmente no Verão, mas no Inverno abusem do protetor labial também!

-Caderninho de autógrafos, é uma lembrança linda – vende nos parques e as crianças adoram! Tive o meu quando fui pra Disney pela primeira vez e guardo até hoje!

-E por fim orelhinhas da Minnie ou do Mickey. Se tiver leve porque comprar lá vai doer no bolso! (rs)

O que conheci da culinária francesa

Fico até constrangida (rs) com a parte da culinária nos meus textos porque uma pessoa que não come carne, não come quase nada porque é fresca não pode dar muitas opiniões sobre isso e nem muitas recomendações. Duas vezes em Paris acabei comendo comida árabe (rs), que eu amo muito, mas não deixei de experimentar um Croissant (rs) e os crepes tão famosos. Ah, esqueci de falar que experimentei alguns queijos também! são bem tradicionais na França.



















Paris tem todos os tipos de queijo imagináveis. Se a culinária da França fornece os mais variados queijos, das mais diversas regiões do país, então Paris funciona como um centralizador destes sabores. A vantagem de comprar queijo em Paris é que muitas lojas têm “consultores” de queijo, isto é, profissionais que permitem degustações e sugerem as melhores opções possíveis.




* Macarons:

O macaron francês se diz ter sido inventado por Laduree no início do século 20. Pra quem não conhece, é um bolo delicado, merengue, como sanduíches recheados com ganache, geléia ou creme amanteigado (alguns são tão bem feitos e bonitos que pode ser que você nem queira comê-los). Eu não sou muito chegada em doce, tenho que confessar que não experimentei rs.




* Sobre os croissants

O croissant chegou na França em razão do casamento de Maria Antonieta, que era uma princesa austríaca, com o Rei francês Louis XIV. Para fazer parte de seu novo território, Maria Antonieta teve que cortar todo e qualquer tipo de relação com a sua família, que vivia na Áustria. Nem mesmo os seus cachorros puderam acompanhá-la.

Na corte de Versalhes, era hábito que o rei e a rainha comessem em frente a diversas pessoas. No entanto, há registros de que a nova rainha, Maria Antonieta, recusou-se a fazer isso e foi comer o seu kipfel, que é outro nome dado ao croissant, em suas primeiras versões.

Maria escolheu comer o kipfel, pois era uma das poucas coisas que a lembravam sua casa e sua terra. Com isso, Antonieta passou a chamar o seu querido kipfel de croissant na França. Conclusão: o croissant é austríaco (rs).




Segundo dia em Paris

Mesmo mortinha depois de um dia inteirinho andando nos parques da Disney, tive que acordar bem cedo pra começar meu tour por Paris e visitar os pontos turístico. Procurei fazer a maior parte do passeio a pé, creio que caminhei no mínimo 15 quilômetros nesse dia. Quando eu via que estava extremamente longe um ponto do outro utilizava o metrô. Já tinha um roteiro e sabia quais pontos turísticos ficavam próximos uns dos outros, se era possível caminhar e quando teria que recorrer ao transporte.

Algumas vezes acabei me perdendo, e quando isso acontecia perguntava no metrô e eles me falavam qual a melhor estação pra descer (rs). Usava o gps mesmo sem internet, parava em algum lugar, colocava o ponto que gostaria de ir e salvava o trajeto. Era a única forma de fazer... e deu certo.

O que foi bem cansativo pra mim foi o fato de ter que ir ao aeroporto logo depois do tour porque meu voo era no começo da noite. Pra que desse tempo, tive que fazer check-out no hostel cedo e caminhar o dia todo com a mochila nas costas. Fiquei moída, estava bastante calor, mas era totalmente fora de mão voltar para o hostel para buscar minhas coisas, ia perder muito tempo e dinheiro. A dica é tentar não deveria levar tanta coisas, algo bem difícil para mulheres vaidosas como eu(rs)

Abaixo vou compartilhar com vocês os locais que conheci e que valem a pena visitar. 

1- Arco do Triunfo: faz parte da histórica Axe, ou o Voie Triomphale – uma linha de monumentos e edifícios importantes e foi dedicado a todos aqueles que lutaram e morreram para a França, tanto na Revolução Francesa, quanto nas guerras napoleônicas. Sua construção terminou em 1836.

No Arco do Triunfo é possível encontrar os nomes de todas as vitórias e generais inscritos em suas superfícies internas e externas. O Arco também serve de casa para o túmulo do soldado desconhecido, que fica sob o Arco. Nada mais é do que uma chama acesa continuamente em homenagem aos mortos que nunca foram identificados durante todas as guerras que os franceses participaram.



2- Catedral Notre-Dame de Paris: acho que todos sabem que infelizmente ocorreu um incêndio na Catedral no dia 15 de Abril de 2019. Quando estive em Paris ela estava fechada e em reforma por tempo indeterminado. Mesmo assim, resolvi conhecê-la mesmo que de longe e por fora.

Como ela faz parte da história de Paris, acho que valeu o registro. Para quem já leu o assistiu o romance de Victor Hugo: “O Corcunda de Notre-Dame” vai reconhecer o nome desta catedral parisiense como pano de fundo do romance. Em 1163, a primeira pedra do edifício foi posta, a obra da Catedral durou quase 150 anos. Concluída em 1345,ela é considerada o melhor exemplo da arquitetura gótica francesa no mundo.

Durante a visita foi possível ver algumas partes queimadas, mas pela TV o estrago parece ter sido bem maior. É realmente linda e dá muita pena de ver de perto que isso aconteceu.










3- Moulin Rouge: famoso muito antes do filme, é o cabaret mais famoso do mundo, localizado no bairro de Pigalle. O Moulin Rouge é famoso por modernizar e difundir o Cancan, levando a sua propagação para todas a casas de cabaré na Europa.

O Moulin Rouge é um símbolo emblemático da noite parisiense, e tem uma rica história ligada à boêmia da cidade. Há exatos 125 anos que é lugar de “visita obrigatória” para muitos turistas. Os espetáculos continuam sendo apresentados a todo o vapor, e o CanCan continua alegrando a todos. É um programa super turístico, mas se você quer saber como eram os tempos áureos da Belle É poque, é uma experiência válida.

Visitei durante o dia, mas a noite é bem mais bonito e iluminado. Claro que não tive tempo de assistir ao espetáculo, mas acho que se tivesse mais tempo e não fosse absurdamente caro encararia essa experiência diferente.

Na rua do Moulin Rouge há várias lojinhas para quem quer comprar lembrancinhas de Paris. É extremamente barato, foi ali que comprei as coisinhas pra levar pra casa e dar de presente para meus pais. Tem vários sexu shops também, com umas coisas bem engraçadas e diferentes (rs).












4- Museu do Louvre: é maior museu do mundo e contém uma das melhores e maiores coleções de arte e antiguidades do mundo. O edifício foi o maior palácio real da França. Suas pinturas, esculturas e artes decorativas são de todas as épocas, desde a Idade Média até os primórdios do impressionismo. Também há coleções de antiguidades do Egito, Oriente Médio, Grécia e Roma.

O tesouro de pinturas italianas do Renascimento não tem preço, e a coleção francesa mostra a tradição artística da nação. Para conhecer o Louvre por dentro e por fora, você vai precisar alguns bons anos.

O Louvre é um museu que não dá pra conhecer inteiro nem que você queira (exceto se você tiver 64 dias disponíveis só pro Louvre). Então recomendo que você dê uma olhada no acervo online antes e escolha algumas obras para ver. E se você só quer entrar no Louvre pra ver a Monalisa, não vá… Vai ter muito ombro e cabeça na sua frente competindo com você, melhor fazer outra coisa!



Não entrei no Museu (me julguem!), não só pelo tempo, mas porque a fila estava enorme e eu entraria somente pra ver a Monalisa (sou sincera em dizer), então preferi curtir a vista de fora (que é linda). Quem sabe em uma próxima oportunidade.








6- Rio Sena: é o grande protagonista de Paris! Aliás, sabia que Paris só existe por causa do rio?! Uma tribo celta que se chamava Parisi estava navegando pelo rio e lá encontraram uma ilha. Lá nessa ilha eles se instalaram e fundaram a cidade chamada Lutécia. Daí vieram os romanos, conquistaram a ilha e começou a expansão de Paris, que é assim chamada por causa da tribo.

É possível caminhar às margens do Sena e cruzar algumas das pontes mais românticas do rio. É possível fazer passeios de barco, mas só caminhei e gostei bastante de fazer esse passeio a pé e tirar várias fotos lindas. Quem tiver mais tempo e dinheiro e quiser fazer um tour de barco eles também oferecem essa opção! Ah, nas ruas que beiram o Rio Sena há muitas lojinhas para fazer compra de couvenirs...e com preços super acessíveis!


















7- Avenida Champs-Elysées: para chegar até umas das avenidas mais famosas do mundo a estação mais próxima é a George V, Franklin D. Roosevelt ou a Charles de Gaulle-Étoile. A Champs-Elysées costuma estar lotada em todas as épocas do ano e o interessante é que ela muda de acordo com a estação, por causa das árvores que enfeitam todo o seu trajeto. Na época do Natal, a Champs-Elysées recebe milhares de luzes o que a deixa ainda mais atraente. Além das lojas, existem vários restaurantes e cafés por lá, todos com o típico ar parisiense.

O Arco do Triunfo está localizado bem no final dessa avenida, que também é famosa pela quantidade de eventos que acontecempor lá, como desfiles, comemorações e paradas durante todas as datas festivas do ano.


Vale ressaltar que há uma infinidade de lojas pela Champs Élysées, umas baratas e outras caríssimas (Louis Vuitton, a Fnac, a GAP, a Cartier, a Sephora de maquiagens, a Hugo Boss, a Zara, a Adidas, Chanel, Prada, H&M, uma Disney Store e até a famosa loja do time Paris Saint Germain são algumas delas).











A Torre Eiffel 

Um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, a torre se ergueu no céu de Paris no fim do século XIX e festejou seus 130 anos em 2019. Símbolo do país, esta obra, inicialmente, não estava prevista para durar. A data chave associada à história da Torre Eiffel é inegavelmente a Exposição Universal de 1889. Na ocasião do centenário da Revolução Francesa, um grande concurso havia sido organizado, tendo como tema a “possibilidade de erguer sobre o Campo de Marte uma torre de ferro, de base quadrada, com 125 metros de largura e 300 metros de altura”. Dos 107 projetos apresentados, o de Gustave Eiffel foi o escolhido. Ele tinha a seu lado Maurice Koechlin e Emile Nouguier, como engenheiros, e Stephen Sauvestre, como arquiteto.

O projeto fez surgir, na época, numerosos destratores que consideraram a Torre como uma ameaça à estética da cidade através da carta de Protesto dos Artistas contra a Torre do Sr. Eiffel. Uma torre de ferro erguida em pleno coração de Paris não convinha, segundo eles, por contrastar demasiadamente com a elegância e a beleza refinada da cidade. Verlaine, por exemplo, apelidou a Torre Eiffel de “esqueleto de Beffroi” para descrever a aparência pouco graciosa do monumento.

A frágil e delicada torre de ferro foi erguida apesar dos protestos. Os trabalhos duraram dois anos e se desenrolam em três etapas: a construção do primeiro andar, terminado em 1° de abril de 1888, a construção do segundo andar, terminado em 14 de agosto de 1888, e por fim, a montagem definitiva até o topo da torre em 31 de março de 1889, quando o monumento é inaugurado. Gustave Eiffel sobe os 1710 degraus da torre, que nesta época tinha 312 metros de altura, para colocar no seu topo a bandeira tricolor.

Assim que o projeto virou realidade, estava previsto que o direito de exploração ligado à convenção para a construção da torre durasse 20 anos. Ao fim deste período, a torre deveria ser destruída. Durante este período a torre obteve um imenso sucesso na Exposição Universal com 2 milhões de visitantes que vieram conhecê-la. Assim, ela se torna símbolo da potência industrial francesa da época. A torre também fez sucesso na Exposição de 1900. Gustave Eiffel vai então ter um papel determinante para que a torre não seja destruída: ele se empenha para provar a utilidade científica da torre ao multiplicar as experiências científicas em domínios como a astronomia e a fisiologia.

O que salvou a torre foi sua utilização como antena de rádio, utilizada inicialmente para as comunicações militares e, em seguida, para uma comunicação radiotelegráfica permanente - que teve, aliás, sua utilidade na Primeira Guerra Mundial.

Hoje já não é mais possível imaginar Paris sem a torre que é dividida em 3 andares abertos a visitação com diversas atrações disponíveis. Cada turista gosta de visitá-la a sua maneira. Algumas pessoas gostam de subir até o topo, outras apenas apreciá-la de baixo (que foi o meu caso). Sim, nem todo mundo quer subir na Torre. Mas se este não é o seu caso, várias opções são propostas. Cabe a você fazer sua escolha, de acordo com o seu tempo, desejos, seu orçamento e sua condição física. 



Como chegar à Torre Eiffel



A maneira mais barata de se chegar na Torre Eiffel é através do metrô. Existem 4 estações próximas a Torre que são “Trocadéro”, “Bir-Hakeim”, “École Militaire” e “Champ de Mars Tour Eiffel”. As estações Trocadéro e Bir-Hakeim pertencem a uma mesma linha (Linha 6), assim é possível optar em qual estação descer. A estação École Militaire pertence a linha 8 e a Champ de Mars pertence a linha C do RER. Pra quem não sabe, o RER é a rede ferroviária que serve a periferia da região de Paris.






Se optar pela estação Trocadéro (que foi o meu caso), assim que sair da estação você estará de frente aos Jardins du Trocadero, de onde têm-se uma linda vista para a Torre, há quem diga que este é o melhor ângulo para avistá-la. Se optar pela Bir-Hakeim ou Champ de Mars, chegará pela lateral da torre (lateral em relação ao Trocadero), sendo a estação Champ de Mars mais próxima da Torre. Caso opte por descer na estação École Militaire, sairá em frente ao enorme e belo Parque Champ de Mars, que fica em frente à Torre.





Mudando um pouco de assunto...

Fiquei muito abismada com a sujeira em Paris e antes de comentar a respeito fui pesquisar pra saber se só eu que percebi isso. Realmente vi e ouvi muitos comentários a respeito disso: realmente Paris está muito suja. 





A culpa é de quem?

Alguns colocam a culpa nos turistas que, no afã dos passeios e das descobertas, acabam esquecendo que as lixeiras existem. Mas Londres costuma receber mais turistas que Paris e parece não sofrer desse problema. São 350 toneladas de guimbas de cigarro recolhidas todo ano das ruas de Paris e acredito que não seja obra dos turistas. Nem os cocôs dos cachorros nas calçadas. Além disso, o metrô de paris tem cheiro de xixi, realmente são hábitos que não combinam como uma cidade conhecida por ser tão fina.

Fim da viagem

Passou muito rápido, foi cansativo, mas realmente valeu a pena. Dizem que o interior da França é incrível, quem sabe uma próxima vez consigo conhecer.

Gostaram do post? Deixem comentários. beijinhos :)












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