Panamá, o país surpresa!

by - segunda-feira, abril 25, 2022

 

Oi, gente!! Hoje é dia de compartilhar como foi passar um fim de semana no Panamá, mais precisamente na Cidade do Panamá e capital do país! O que posso adiantar é que essa cidade me surpreender muito e esse post será compartilhado com muito amor e felicidade. Espero que gostem!

Como estou morando na Colômbia, decidi aproveitar para explorar um pouquinho da América Central que eu não conhecia quase nada. Viajar daqui é mais rápido e mais barato. Dá sim pra passar um final de semana no Panamá. De Cali até a Cidade do Panamá é uma hora e quinze de viagem. Eu achei isso incrível!

O Panamá é um lugar que sempre tive curiosidade de conhecer. Tenho um primo panamenho que vive no Brasil e sempre fiz escalas no Panamá, mas nunca tinha saído do aeroporto. Até que em novembro de 2021 deu certo.


O Panamá não é um destino que os brasileiros costumam escolher, mas é conhecido mundialmente como o local onde vale a pena ir para fazer compras. Pude comprovar que realmente o Panamá é uma tentação quando se trata desse tema.



Vamos conhecer um pouquinho do Panamá antes de começar a contar o que eu visitei por lá.

                               Localização Geográfica



O Panamá está localizado justamente no centro do Hemisfério Oriental do continente americano. Ocupa a parte mais meridional e estreita da região ítsmica da América Central. Limita-se ao norte com o Mar Caribe, ao leste com Colômbia, ao sul com o Oceano Pacífico e ao oeste com Costa Rica.

A sua extensão é de 75.517 quilômetros quadrados e conta com una população de aproximadamente 2.719.000 habitantes. A geografia carateriza-se por uma faixa de relevo muito acidentado de 200 quilômetros de largura máxima e 65 a mínima, atravessada no centro pelo Canal do Panamá. Por outro lado, tem alguns vulcões com atividades recentes.

O clima

Panamá tem um clima tropical com temperaturas quentes entre os 18 e 27 graus centigrados (peguei um calor do cão quando estava por lá, é de matar mesmo..rs). 

O país conta com duas estações: a temporada das chuvas, de maio a dezembro e a temporada seca ou de verão, quando crescem as tempestades.

Idioma e religião

O idioma oficial é o espanhol e a maior parte da população é católica (84%). Existem minorias de protestantes, muçulmanos e hindus, entre outras.

Gastronomia


No Panamá existe uma grande variedade de pratos típicos, mas não provei praticamente nada. Quem me conhece sabe que costumo ficar em hotéis ou hostels onde tenho oportunidade de cozinhar e como tinha muitos lugares para conhecer e pouco tempo, dediquei meu tempo para bater perna. Outra coisa, quem viaja bastante também pensa na moeda local e no caso a do Panamá é o dólar, por isso, comer em restaurantes principalmente na Cidade do Panamá pode sair bem carinho.

Mas, pelo que vi, o café da manhã é a base de omeletes, ovos, bifes ou fígado com cebola (arght! rs). O prato nacional tradicional do Panamá é o sancocho, uma espécie de cozido realizado com diversos tipos de carnes (frango, galinha, porco e vaca) e com variados tubérculos como o inhame, otoe, mandioca, e milho. Trata-se de um prato que admite de tudo e consumido muito quente, embora possa parecer um paradoxo pelo clima do país. Na Colômbia também comem o Sancocho e até pesquisar achei que fosse um prato típico colombiano...

Outros pratos típicos são os tamales (tem na Colômbia também e eles dizem que é um prato colombiano), pasta de milho recheada de carne e envolvida em folhas de bananeira, o guacho, arroz com frango, o tamal de panela, estofado de arroz com mariscos, as carimanholas, tomates e frangos em farinha de milho, o prato chamado “Roua Velha”, as empadas de mandioca recheadas de carne, além de frituras baseadas em mandioca ou milho e banana cozida (também super servida na Colômbia).

No Panamá são abundantes os mariscos como a lagosta, centola e o polvo, assim como os frescos peixes da zona entre os que encontramos a guabina, a corvina, o pargo e o mero, todos eles preparados de jeitos diversos, especialmente à caribenha com molho de coco e inclusive com ceviche. Não como peixe, então não posso opinar (rs).

A sobremesa que eu recomendo provar (porque uma amiga disse que é sensacional) é a sopa de borracha, um doce preparado com baunilha empapado em licor e coberto de passas.

Moeda usada no Panamá




O dólar americano é a moeda oficial desde 1904, o que torna um país carinho para nós brasileiros que temos uma moeda que não vale nada. Mas, também circula uma moeda que se chama Balboa, que têm o mesmo valor do dólar. Eu só peguei moedas de 1 Balboa e me atrapalhou bastante no final da viagem porque sobraram algumas, esqueci de trocar e agora não aceitam em lugar nenhum! rs...

Os visitantes do Panamá costumam achar confuso que os preços sejam cotados em Balboas, que por sua vez são um para um com o dólar americano. Na realidade, não existem notas do Balboa em circulação no Panamá. Portanto, podemos dizer que a única moeda realmente usada aqui é o dólar americano. 

Se você viajar para o Panamá com uma moeda diferente do dólar americano, você tem as seguintes opções:

-Retirar dólares americanos de caixas eletrônicos na Cidade do Panamá.

-Use seus cartões de crédito / débito para compras (observe que Visa e Mastercard são amplamente aceitos, enquanto American Express não.) Embora Visa e Mastercard sejam amplamente aceitos na Cidade do Panamá, em áreas rurais e nas ilhas, o dinheiro é rei. É uma boa ideia perguntar a todos os hotéis que você vai visitar se eles aceitam ou não cartões de crédito, para que você saiba quais serão seus maiores gastos em dinheiro.

Um pouco sobre a economia que só cresce

O Panamá tem o maior PIB (Produto Interno Bruto) per capita da América Central. E o dólar norte-americano confere ao Panamá e a seu sistema bancário uma vantagem competitiva sobre os países não dolarizados da região, pois estes últimos devem enfrentar os riscos e custos associados às taxas de câmbio.

O Banco Nacional do Panamá não desempenha as funções que você espera de um banco estatal, pois atua como o agente financeiro do país e o depositário oficial de fundos, mas não emite papel-moeda nem regulamenta a moeda. Quase sem intervenção governamental, o sistema dolarizado do Panamá permite liberdade para investidores estrangeiros, movimentos de capital e taxas de juros determinadas pelo mercado.

Por mais de 30 anos, o Centro Bancário Internacional do Panamá, o centro mais moderno e bem-sucedido de seu tipo na América Latina, tem prosperado. Hoje, o setor bancário representa cerca de 11% do PIB (Produto Nacional Bruto) do Panamá. O sucesso do sistema se deve a grandes injeções de recursos financeiros, baixas taxas de juros, altos saldos de crédito e alta liquidez que continua a alimentar os ciclos de crédito. O centro bancário internacional hospeda cerca de 80 instituições bancárias e detém ativos fixos avaliados em mais de US $ 400 milhões.

Crescimento chocante

No final dos anos 80, enquanto os países latino-americanos passavam por uma profunda recessão nos seus mercados internos, devido à grave crise económica, que punia cruelmente a América Latina (dívida externa impagável, défices fiscais enormes e volatilidade inflacionária e cambial). O Panamá, com um certo nível de estabilidade política e uma posição geográfica privilegiada, começou a expandir o seu mercado para o mundo e atualmente é um dos grandes centros internacionais de atividade comercial, financeira e logística.

Além disso, a rota interoceânica conseguiu dobrar a sua capacidade de tráfego marítimo e a circulação de navios maiores, o Postpanamax, graças à reforma do Canal do Panamá, que terminou em meados de 2016, e que, portanto, tem permitido ao Panamá canalizar muitos dos seus investimentos.

Custos no Panamá

Apesar do uso do dólar pelo Panamá e da forte economia, seu custo de vida é relativamente baixo. “Salários da classe média” no Panamá começam em US $ 1.000 por mês. As limpezas dentais variam de $ 15 a $ 30. Uma cirurgia que custa $ 10.000 nos EUA pode custar $ 5.000 ou menos no Panamá. A consulta de um médico em um estabelecimento público ou uma pequena clínica privada varia de $ 1 a $ 15, enquanto hospitais de luxo cobram $ 25 a $ 70.

Sobre a cidade do Panamá


Cidade do Panamá, a capital do país, é hoje em dia uma das cidades mais ricas e formosas do planeta, considerada por alguns como a porta do mundo e o coração do universo. Isto confirma-se devido a visita de pessoas procedentes de todos os países do mundo, que imprimem a cidade um sabor tradicional muito característico. Considero que dois ou três dias sejam o suficiente para conhecer a Cidade do Panamá. 






Como o título do meu post já diz, o Panamá me surpreendeu por tudo que li e aprendi e a Cidade do Panamá me surpreendeu mais ainda. Ao ver uma cidade tão linda e desenvolvida fiquei maravilhada. Aqueles prédios enormes (os mais altos da América latina) e aqueles hotéis luxuosos me tirou qualquer impressão que tinha por pura falta de conhecimento.









A Cidade do Panamá também representa a “jóia do progresso”, devido à sua espetacular estrutura urbana, ao incrível fluxo comercial, às pessoas e às empresas e ao gosto de uma economia satisfatória, com uma quantidade significativa de dinheiro em circulação.

O porquê as coisas são Baratas no Panamá e onde comprá-las

Panamá é o paraíso do álcool. O imposto é muito baixo para bebidas: vinhos chilenos e argentinos custam na média 10 dólares. Da Califórnia, no máximo 20. Italianos e franceses, 30 dólares, sem contar a grande variedade de vinhos espanhóis a preço de argentino. Black Label na média de 35 dólares a garrafa, vodka a 25 o litro, e tequila José Cuervo a 18 o litro.

Cuidado: não se empolgue, pois é proibido beber nas ruas, e dê prioridade para comprar bebidas nos mercados. Mesmo com imposto, sai mais barato que no duty free.

Diquinha que recebi de um amigo: se você quer fazer comprar no Panamá venha em julho ou dezembro, pois se paga o 13º no país em duas parcelas nesses meses e todos os shoppings entram em promoção (rs).

Onde comprar? Comece pelos Duty Free do aeroporto. Ali é uma maravilha para comprar produtos eletrônicos, perfumes, maquiagens e cosméticos. Comprei o meu perfume e um fone de ouvido em umas dessas lojas e os preços foram ótimos!!





Há vários shoppings para fazer compras das mais diversas na Cidade do Panamá, mas como não viajei para fazer compras não fiquei muito atrás disso. Mas, por curiosidade claro que fui em um deles para ver como funcionava e se tinha bons preços. 

Pesquisei bastante e resolvi ir no Albrook Mall. Mas, recomendo também o Multiplaza que está se expandindo para ter mais lojas de marca e o Metromall, que fica a 15 minutos do aeroporto e oferece shuttle grátis (tem menos variedade que o Albrook, mas as lojas mais bacanas estão aí).

Sobre o Albrock Mall


Mais afastado do centro da cidade e da zona hoteleira, é o maior Shopping do Panamá, com mais de 700 lojas, e, portanto, conta com opções para todos os gostos e bolsos.

As lojas estão divididas em diversos setores, todos representando animais (koala, Orca, Leão, etc), e para não perder tempo, aconselho a procurar o mapa do Shopping e definir os pontos de interesse. 

Me perdi várias vezes, mas me diverti muito vendo as vitrines e dando uma conferida nos preços. Sim, é possível encontrar muita coisa barata, ainda mais que era a semana da Black Friday. Têm centenas de lojas de marca também, com preços acessíveis e outras bem carinhas se formos fazer a conversão para a nossa pobre moedinha. Tem que bater perna, fuçar, entrar, pesquisar. Não tem jeito.

Comprei uma panela elétrica linda e boa por apenas 10 dólares!














O Albrock ainda abriga um Hotel da rede Wyndham, ideal para quem está programando uma viagem dedicada a compras e conta com um amplo estacionamento para atender a grande demanda de visitantes, que inclusive é gratuito.

O Panamá é um país seguro?

Sim, é um país seguro, mas isso não significa que não tenha violência e não te isenta de tomar cuidados como, por exemplo, para caminhar nas ruas durante noite (a não ser no Casco Antiguo ou na Calle Uruguay, que são bem policiadas). 

Não posso falar sobre o transporte público porque tudo que fiz foi caminhando e as poucas vezes que precisei em ir em algum lugar mais longe usei o uber porque achei que valia a pena. Pra falar a verdade, só paguei caro para ir do aeroporto ao meu hotel (15 dólares), mas preferi pagar porque estava muito cansada. Na volta, peguei um ônibus (foi a única experiência que tive) e foi bem bacana porque me deixou na frente do aeroporto por apenas 75 centavos de dólares. Que diferença! rs...


Sobre o Covid que ainda estava em alta no mundo em novembro de 2021, acredito que no Panamá estava bem controlado, mesmo assim vi que as pessoas nas ruas estavam procurando se proteger bastante, sempre usando máscara, bem responsáveis. Ah, muitos usavam essa máscara com um óculos acoplado, que compartilho com vocês abaixo (comprei uma pra mim por apenas um dólar.. rs)



Onde fiquei hospedada 

Sem dúvida nenhuma, foi um dos hostels/hotel mais legais e bem localizados (pertinho do centro histórico e consegui fazer tudo a pé) que escolhi em todas as minhas viagens. Preço acessível, área de lazer, bar, restaurante, piscina, cozinha (ótimo para fazer compras no mercado e cozinhar para economizar), sala de cinema e espaço para leitura. Amei! A única coisa que me irritou um pouco foram as festas no hotel até as cinco da manhã com pessoas gritando o tempo todo. Claro, nem tudo é perfeito (rs). Talvez em outras datas seja mais tranquilo, mas descobri que era um final de semana de feriado e  imagino que por isso as pessoas estavam mais animadas do que de costume.

Fora isso, o wifi funciona muito bem, o local é limpo e tem uns mercadinhos super perto, o que ajuda bastante. O local se chama Selina Casco Viejo Panama City.











A parte que mais gostei foi o último andar (é um prédio de seis andares). Tem um bar/ restaurante com uma vista linda e muito bacana para curtir o sunset. Pra mim esse espaço funcionou como um ponto turístico  porque eu chegava dos passeios e ficava ali por um bom tempo. A noite ficava cheio de gente, tocava música e o pessoal curtia a piscina. Essa parte é aberta ao público, não é somente para hóspedes.











Lugares que escolhi para conhecer 

1- Casco Viejo- Parte antiga da Cidade do Panamá




Foi a segunda cidade a ser construída, já que o primeiro local, onde foi fundada a Cidade do Panamá, foi abandonado depois de um grande ataque de piratas. A primeira cidade é chamada hoje de Panama Vieja (é possível visitar) e foi fundada em 1519, sendo totalmente destruída em 1671, quando 1400 homens sob o comando do famoso pirata inglês Henry Morgan, tentaram invadir e saquear a cidade. Como defesa, o comandante espanhol local da época ordenou que explodissem os depósitos de pólvora, a fim de afastar os piratas para que a fuga da cidade fosse possível.

Os moradores que conseguiram escapar dos piratas fundaram 2 anos mais tarde uma nova cidade, que fica a cerca de 10 km da antiga localidade. Esta “nova cidade”  hoje é conhecida como Casco Viejo da Cidade do Panamá e é o segundo lugar mais vistado por turistas na capital panamenha.

O Casco Viejo ficou abandonado durante muito tempo, mas nas últimas décadas está sendo restaurado. Considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, desde 1997 a região vem sofrendo modificações constantes. São cerca de 800 edifícios de diferentes estilos arquitetônicos (caribenho, modernista, francês e colonial) que demostram a diversidade cultural do país.

O que ver no Casco Viejo

É uma visita muito produtiva e agradável e consegui conhecer a maioria dos principais atrativos do centro histórico. Fiz tudo caminhando. O local não é muito grande e existe bastante policiamento na região turística. É possível perceber claramente a divisão da parte turística e não turística da região.

Alguns dos principais atrativos:

Plaza de la Independencia





Localizada em uma das regiões mais bonitas do centro histórico, a Plaza de la Independenciatambém chamada de Plaza Mayor ou simplesmente Plaza de la Catedral, fica em uma região quase que totalmente restaurada. A praça é rodeada por alguns dos principais edifícios históricos da cidade como a Catedral Básilica, o Museu do Canal do Panamá, o Museu da história do Panamá e o Palácio Municipal.

Plaza Bolivar


Dedicada a Simon Bolivar, o “libertador da América Latina”, a pequena praça é rodeada por bares, cafés e restaurantes. É um dos locais mais badalados durante a noite. No entorno da praça estão diversos edifícios do século XIX como o Palácio Bolivar, a Igreja de São Francisco, a Igreja San Felipe Neri e o Teatro Nacional.

Plaza Francia


A Plaza de Francia já foi a Plaza de Armas de um antigo quartel e hoje é um monumento em homenagem aos primeiros construtores do Canal do Panamá, que foram os franceses. A praça possui nas paredes inscrições com os principais capítulos da construção do canal do Panamá. Em seu centro existe um grande obelisco com um galo na extremidade simbolizando a França. Junto a Praça estão as edificações históricas do Instituto Nacional da Cultura e Las Bovedas.

Iglesia San Jose



A pequena Igreja de San José passa despercebida pela maioria dos turistas, mas possui um interior cheio de beleza e história. Conta a lenda que os belíssimos adornos, feitos em mogno e cobertos com folhas de ouro, foram salvos dos piratas invasores, quando o sacerdote da igreja pintou todo o interior da igreja de preto, para que os invasores pensassem que a igreja não tinha nada valioso. Ainda diz a lenda que quando o sacerdote recebeu o pirata Henri Morgan, afirmou que a igreja não tinha dinheiro nem pra terminar o altar. Surpreendentemente o sacerdote recebeu algumas moedas de ouro do pirata inglês, que ainda disse a seguinte frase: “Yo no sé por qué, pero creo que es más pirata que yo”. Se é verdade ou não, não sei, mas que é interessante é! Esta igreja fica quase em frente à Plaza Herrera.

Onde comprar lembrancinhas?


Não é difícil encontrar locais pra comprar lembrancinhas. Não só isso, pelas ruas do Casco Viejo é possível encontrar várias lojas de roupas, etc. Tudo bem bonito, mas se torna caro pra gente por conta do dólar. Estava com muita vontade de comprar um chapéu típico panamenho, mas nao achei nenhum por menos de 25 dólares, então acabei não comprando.








Dia da independência do Panamá

Como sou uma pessoa de sorte, sem saber, fui para o Panamá no meio de um feriado, o da Independência. Isso foi muito legal porque estava acontecendpo vários eventos pela cidade. Na Praça da Independência pude curtir muita música e danças típicas. Foi muito legal! Não conhecia muito sobre a cultura panamenha.

É uma pena que meu celular acabou a bateria e não pude registrar a parte da tocha que  presidente do Panamá levou até a praça. Sim, o presidente!! Nem imaginava que seria possível ver um presidente como uma pessoa comum, numa praça, sem muita segurança , meio do povo (rs). Isso jamais poderia acontecer no Brasil, achei super interessante. Não tinha tumulto, todo mundo feliz e celebrando. 






2- Conhecendo o hotel JW Marriott Panamá

A cidade do Panamá está lotada de hotéis de luxo. Pesquisei bastante e escolhi esse para passar algumas horas. Mesmo você não sendo hóspede, pode desfrutar do terraço onde fica a piscina, bar e restaurante. Além disso, tem uma vista linda! Vale super a pena curtir e tirar umas fotos ótimas. No andar térreo tem um cassino lindíssimo e luxuoso, vale a pena dar uma passadinha para conhecer e apostar uns dólares...rs.


















3- O famoso Canal do Panamá

Ir ao Panamá e não conhecer o Canal é um pecado. E, dessa vez tive um pouquinho de azar. Confiei na internet que dizia que os navios passavam às dez da manhã e me lasquei. Cheguei às nove e meia e já tinham passado. O próximo horário seria às 15, não tinha como esperar. Mas, mesmo assim a visita na eclusa de Miraflores (são 3 eclusas) valeu muito a pena.

Bom, vou explicar pra vocês como funciona tudo isso, que incluse aprendi quando estava lá! Sabia muito pouco sobre. Por isso amo viajar, aprendo demais!


O Canal do Panamá interliga dois oceanos; o Atlântico e o Pacífico. São 81km de extensão e só por essa razão, o canal já se torna um lugar incrível. 

Foi somente com a chegada das novas tecnologias da engenharia e audácia de grande investidores, que o visionário “Canal do Panamá” se tornou realidade. Ele entrou em operação sob domínio americano em 1914, e assim ficou até o ano 2.000, quando a administração do canal foi devolvida ao Panamá. Mas antes dos gringos, os franceses também tentaram fazer a obra, porém foi um completo fiasco. 

Não vou entrar em muitos detalhes, mas o Canal do Panamá é uma mina de ouro. Devido a sua posição estratégica, ele possui grande importância econômica para o comércio marítimo internacional sendo que anualmente cerca de 15 mil navios passam pelo canal. Além da importância econômica, o Canal do Panamá tem um papel preponderante no turismo mundial com presença de diversas embarcações turísticas.

Antes de sua construção, era necessário dar a volta ao continente. Assim, as embarcações tinham que contornar a América do Sul num trajeto de 20 mil quilômetros. O mapa abaixo do Canal do Panamá, inclui as três eclusas e também o aeroporto internacional para dar uma visão geral entre um lugar e outro. Perceba que a eclusa Miraflores é bem mais próxima do aeroporto do que a eclusa Gatun.

Resumidamente, eclusa (eu também não conhecia) é uma obra de engenharia hidráulica que permite que embarcações subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou corredeiras). Também são utilizadas como dispositivos de transposição para peixes em barragens.


SOBRE A ECLUSA MIRAFLORES

A maioria das pessoas visita a Eclusa de Miraflores e super recomendo. Em 2 horas é possível ver tudo. Nessa eclusa há uma exposição da história do Canal do Panamá, um filme (em inglês ou espanhol) bem didático que explica novamente sobre o canal e algumas varandas de observação (a do último andar é a mais legal).

Preço do tour completo (deck de observação + filme + museu): US$ 10.00 (adultos) 












Ah, quem quiser comprar alguma lembrancinha desse passeio, há uma loja no andar térreo do prédio com muitas opções (tudo caríssimo). 



4- Shopping Multiplaza


Se você conhecer um shopping frequentado pela alta sociedade e praticamente só com lojas de grife (são mais de 500), esse é o lugar ideal. Ele é lindo, luxuoso e tudo bem caro. Tem muitos restaurantes legais, inclusive estava com muita vontade de comer uma massa no Olive Garden e aproveitei essa oportunidade.

Deixo o site para que vocês possam dar uma olhada:











Essa foi a minha super viagem ao Panamá. Tive um pequeno perrengue na volta porque estava chovendo demais no aeroporto de Cali e tivemos que ficar dando voltas até conseguir pousar. Foi meio tenso, mas no final deu tudo certo.



Gostaram do post? Deixem seus comentários e sugestões para as minhas próximas aventuras! Beijo!

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