Boneca de ferro de carro no Paraquai/ Foz/ Argentina
Olá, gente! Hoje eu vou compartilhar uma super aventura que fiz de carro para Foz do Iguaçu, Paraguai e Argentina! :)
Posso chamar de “super loucura” o que fiz em 2009. Não tenho muitos registros fotográficos, pois naquela época não existia sequer um celular que tirasse foto (rs). Mas, tenho muitas coisas na memória, pesquiso bastante, escrevo todas as minhas viagens em um caderninho e por isso posso dar dicas e contar como foi essa aventura que fiz sozinha, e de carro. Todas as fotos que eu tiver serão postadas :)
Já tinha na minha cabeça um dia fazer uma viagem como essa para conhecer Paraguai (Ciudad del Este) e a fronteira Brasil/ Argentina (Puerto Iguazú) que eu ainda não conhecia. Tinha muita vontade também de conhecer Foz do Iguaçú, especialmente as Cataratas.
Foi a segunda viagem longa que fiz de carro, a primeira acompanhada com um repórter que trabalhava comigo na Record TV. Fomos em 2007. Saímos de São Paulo e passamos por Mafra, Curitiba, Blumenau e Lajes. Tudo pra chegar naquela famosa Festa do Pinhão de Lajes. Apesar de cansativa foi sensacional. Fizemos tudo em cinco dias. Foi essa viagem que me inspirou pegar o carro e viajar outra vez.
A decisão de viajar foi de uma hora pra outra. Lembro como se fosse hoje que estava em um show do Jorge e Mateus (quem me conhece sabe que sou sertaneja desde criancinha), véspera de feriado e resolvi ir no dia seguinte praticamente sem dormir. Não, não foi uma ideia legal. Quem dirige e viaja pra qualquer lugar com sono e um pouquinho de ressaca? Não faça isso (rs). Acho que naquela época eu queria “tudo pra ontem”, acho que ainda era um pouco imatura (rs).
Enfim, de São Paulo a Foz são 1060 km, cerca de 12 horas. Fiz uma parada em Cascavel e pernoitei em um hotel. Não dá pra seguir sem parar. É extremamente cansativo e estrada dá sono pra qualquer pessoa, imagina pra quem não dormiu bem.
Acabei não conhecendo Cascavel porque não tinha muito tempo e de manhã segui para Foz, rumo as Cataratas (mais 140km). Quem resolver fazer esse trajeto dirigindo, eu aconselho ir fazendo umas paradinhas pra beber água, ir ao banheiro, descansar e até dormir. Não vale a pena dirigir correr risco na estrada.
Cascavel/ Paraná
Acho que todo brasileiro deve explorar o mundo, conhecer diversos países, mas não podemos deixar de prestigiar as belezas do nosso país. Portanto, conheça as Cataratas, sim. Geralmente tenho sorte, mas dessa vez tive um azar enorme e no dia da visita choveu absurdamente e não consegui tirar boas fotos, tive que fazer a visita usando capa de chuva e ser rápida. Quero ter a oportunidade de voltar quando estiver um clima melhor. Fiquei muito chateada com isso, mas são coisas que acontecessem. Portanto, aconselho sempre dar uma olhadinha na previsão do tempo antes de programar essa visita.
Acesso as Cataratas: O ingresso pode ser comprado na internet, mas acabei comprando na hora e peguei uma fila gigantesca. Na época paguei em torno de 25 reais, mas pelo que pesquisei parece que hoje (fim de 2017) está em torno de 35.
As Cataratas ficam no Parque Nacional do Iguaçú e na entrada do parque vocês já embarcam em um ônibus que leva até umas plataformas e trilhas, para que o turista possa observar as paisagens. Apesar da chuva, é um cenário impressionante. Lindo de ver. Elas ficam na divisa do Brasil com a Argentina e conta com centenas de quedas d’água, porém a maioria está do lado argentino. No lado brasileiro são apenas três. Apesar disso, quem já visitou os dois lados costuma dizer que o lado brasileiro é bem melhor de ser visitado porque tem uma visão panorâmica das quedas argentinas e ainda tem a possibilidade de chegar pertinho das três que ficam do nosso lado.
As caminhadas nas trilhas também são bem legais. Pura natureza e muitos quatis espalhados pelo meio do caminho. São bem extensas e você só vai dar conta disso no final do dia quando as perninhas estiverem doendo(rs).
Me dá depressão todas as vezes que vejo essa foto. Tantas horas pra chegar nesse lugar e sou obrigada a ter uma lembrança dessa! (rs)
Puerto Iguazú- Argentina
Saindo dali resolvi conhecer a cidade argentina da tríplice fronteira (Brasil/Paraguai/Argentina). Foram trinta minutos de carro até lá. Para cruzar a fronteira precisa estar com RG em mãos (não é necessário passaporte pra brasileiros). O trâmite da imigração é feito na aduana, pouco depois da ponte que divide a Argentina do Brasil.
Minha passagem pela cidade foi muito rápida. Fiquei pouco, passei uma noite só, mas gostei do que vi. É uma cidadezinha pequena, charmosa e que muitas vezes passa batido pelos turistas. Tem muitos restaurantes legais também. O grosso das acomodações são albergues e hotéis simples. Há poucos hotéis estrelados, vale a pena fazer uma pesquisa e escolher o que te agrada mais.
Cassino Puerto Iguazú: fica bem próximo da fronteira. Quem gosta de jogar ou curtir o ambiente de um cassino como eu gosto, não deixe de passar por lá. É um local luxuoso com uma decoração linda, vale a pena.
Dute Free Puerto Iguazú: é um lugar para os amantes do free shop. O espaço é um verdadeiro shopping e com uma boa estrutura: estacionamento gratuito, restaurante. É top! Os preços são em dólar e por mais que eu não tivesse viajado com o intuito de fazer compras a visita acabou valendo a pena. Os valores são praticamente os mesmos de um Dute Free que encontramos em aeroportos, porém é gigantesco e com muito mais opções. Na época levei meus pesos argentinos que troquei em Foz, mas hoje eu digo: faça as contas e pense muito. Com o dólar alto é melhor pesquisar, comparar preços e ver o que realmente vale a pena fazer e onde trocar sem sair no prejuízo.
Passagem rapidinha pelo Paraguai
Ciudad del Este
Sempre tive curiosidade para saber como é essa história de comprar muambas no Paraguai, pelo menos ver como funciona, o que tem de bom e se realmente vale a pena. Para cruzar a fronteira e chegar até lá passamos pela famosa Ponte da Amizade que liga Foz da Ciudad del Este e passa sobre o rio Paraná. Andei pouco pelas ruas da cidade, cerca de duas ou três horinhas. Não fiz muitas compras, mas sem dúvida é tentador. Centenas de lojas, milhares de produtos, uma loucura! Principalmente os eletrônicos. O idioma também é uma bagunça. Espanhol que não é espanhol, português misturado com espanhol. Muito, mas muitos brasileiros trabalhando no local.
Quem quer comprar roupas, perfumes e até produtos eletrônicos os preços são na maioria das vezes muito mais baixos que os do Brasil. As principais lojas se concentram nas ruas próximas facilmente acessadas com uma caminhada. A maioria dos lugares aceita pagamento em real ou em dólar. Juro queria ter uma foto do celular que comprei na época (rs). Uma marca X, mas era chique porque tinha TV. Nenhum celular tinha TV na época, era um tijolão mais eu “me achava” andando com ele (rs).
Ah, penchichem! Lá é como a 25 de março, um pouco pior. Vocês pedem o desconto e eles vão baixando, baixando o preço e o produto sai quase de graça! Quanto a cidade não conheci quase nada, não deu tempo, mas percebi que as ruas são sujas, uma poluição visual chocante. O trânsito é “tipo SP”, caótico. Depois das compras segui viagem de volta pra casa.
Foi uma experiência super válida, só deveria ter sido melhor programada. Devia ter viajado mais descansada e com mais tempo. Não me arrependo, acho que tudo é válido quando se trata de viajar. Viajando e aprendendo sempre!
Gostaram do post? Dúvidas? Deixem comentários! Beijinhos :)
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