Boneca de Ferro estudando em NYC

by - domingo, dezembro 17, 2017

Olá, gente! Estudar em NYC sempre foi um sonho. Vou compartilhar tudinho com vocês agora como foi viver tudo isso! Espero que gostem :)





Juntei o sonho de conhecer Nova Iorque com a vontade e necessidade de estudar inglês e me joguei. Sim, resolvi “abandonar “minha carreira de repórter policial (estava na Record TV na época) para realizar mais esse sonho, Foi uma decisão difícil, mas que se não tivesse tomado naquele momento não teria ido mais. Quando você encontra um emprego bom, está fazendo sua vidinha, fica difícil largar tudo e se aventurar pelo mundo afora. Passei meses, ou melhor, anos pensando e achei que era o momento certo. Me arrependo? Não, nem um pouco. Antes de tentar viajar pra aprender inglês nos Estados Unidos, tentei na África do Sul, onde eles também falam inglês e a experiência não foi tão boa. Clique aqui e veja como foi essa aventura :)

Foi nessa viagem para NYC em 2014 que conheci New Jersey, onde aconteceram várias festas brasileiras durante a Copa do Mundo (tempo em que estudei em NY) e onde morei quase um ano no ano seguinte. Mas, não inclui tudo que conheci por lá nesse post já tem outro juntando tudo que vivi naquela cidade tanto em 2014 de passagem, quanto em 2015 como uma moradora e você vai saber tudo em detalhes. É só clicar aqui pra saber tudinho de como foi essa minha experiência. 

Escola e hospedagem em NYC

Me matriculei em uma escola chamada NYLC. Fica em Manhattan. Conheci através de pesquisas que fiz pela internet sem ter muita experoência, mas depois fui descobrir que haviam muitas outras e com preços muito mais baratos. Paguei super caro! A escola é bem boa, professores nativos, mas achei que eles focam muito mais na gramática do que na conversação e esse não era meu foco. Estudar em NYC é caro, morar é caro, comer é caro (rs). Por isso muita gente opta por estudar e viver em cidades próximas porque o preço de tudo cai pela metade. Foi o que eu fiz na segunda vez, quando decidi ficar um ano por lá, morava e estudava em New Jersey e passeava em NYC (são duas estações de trem de distância, vale muito a pena).


Brasil ganhou o jogo da Copa e eu levei a bandeira pra aula pra irritar os gringos (rs)


Como já tinha gastado muito com escola, passagem, etc, reservei um hostel, mas acabei cancelando a reserva de última hora porque retomei o contato com uma amiga brasileira que mora lá há anos e ela me ofereceu a casa dela que fica do lado da Times Square. Me ofereceu não, me cobrou um aluguel que hoje, depois de ter morado nos Estados Unidos, vi que ela enfiou a faca (rs), cerca de 1600 dólar, um aburso mesmo. Sabe aquelas famosas ämigas da onça?" Enfim...

Mas, era perto de tudo e pra quem não conhecia nada foi até bom. Se hospedar em Manhattan é fora de cogitação. Hotéis por menos de 100 dólares a doária são um achado. Compensa pra quem quer comodidade e vai ficar pouco tempo, mas pra quem ia ficar dois meses não funciona. No máximo um hostel e que ainda assim sai caro.



Uma encomenda na "porta de casa" que ficou aí por muito tempo e ninguém roubou. Que bom seria se no Brasil fosse assim..!


Em casa, antes de uma festa brasileira (foto desfocada a gente vê por aqui ..rs)



Na sacada exótica de "casa"


Cheguei em 2014, no mês de julho. É quando o verão está bombando. Eu não gosto! O verão de lá parece o verão africano (rs). É úmido demais!!! Mesma sensação de quando fiz a sobrevivência na selva amazônica! Prefiro o comecinho ou fim do verão de lá, portanto pense bem antes de programar a sua viagem caso você não seja fã do calor como eu. É até dufícil caminhar na rua, vcê põe o pé pra fora de casa e está suando. Gente, eu sei que somos brasileiros e estamos acostumados com o calor, mas pesquise um pouco sobre lugares úmidos que voceês vão me entender, é algo bem fora do comum e eu tenho minha pressão muito baixa então ainda sofro em dobro.



Eu e a Cris, amiga brasileira que me recebeu na casa dela enquanto estive em NYC



Vale a pena estudar só dois meses fora do Brasil?


Vale sim, sem dúvidas. Mas, como tudo na vida, tem que ter bastante dedicação porque é pouco tempo. Depende do nível de inglês da pessoa também, de quantas horas ela estuda quando chega em casa, tem tudo isso. Dá pra dar uma melhorada boa, uma clareada (rs). Acho que o ideal para melhorar bem o idioma são pelo menos seis meses. Um ano é melhor ainda.

No meu caso, tenho a consciência que não me dediquei o quanto deveria. Queria conhecer a cidade inteira, beber, curtir bares, passear e no dia seguinte, nunca tinha pique pra frequentar as aulas e me dedicar o quanto deveria. Não estudava quando chegava em casa porque queria fazer turismo, estar em NYC pra mim era um sonho, queria estar nas ruas vendo e vivendo tudo, sabe?Por isso, tem que viajar com um foco se realmente o principal objetivo é aprender o idioma. Estudava quatro horas ao dia, era bem cansativo, mas acho que menos que isso pra tão pouco tempo não vale a pena. Já tinha uma boa noção do idioma e senti que melhorou bem apesar de que convivi muito com brasileiros durante a viagem e isso prejudicou muito!! É conselho que sempre dou: evite contato com brasileiros, pratique seu inglês! 



Meus colegas de sala


Batendo perna em NYC


Meus dois meses se resumiram em ir pra escola no período da manhã e bater perna o resto do dia. Há uma infinidade de coisas para fazer na cidade, portanto eu aconselho organizar um roteirinho, escolher os lugares que mais interessa de acordo com o tempo que estará na cidade porque é praticamente impossível fazer tudo! Eu tinha bastante tempo, mas mesmo assim quis fazer a minha listinha e consegui conhecer praticamente tudo que eu queria.

Vale lembrar que muitos lugares famosos e populares me decepcionaram enquanto outros que eu “não dava nada “me surpreenderam. Isso acontece muito. Alguns pontos turísticos em qualquer lugar do mundo só tem nome! Por isso, antes de ir costumo sempre pesquisar a opinião de pessoas que viajam bastante, principalmente os mochileiros e conseguem ter uma visão diferente da de um “turista comum”.

Como eu disse no começo do post, o tempo em que estive por lá era Copa do Mundo no Brasil (fugi da bagunça daqui), mas baguncei bastante por lá. Foram dias muito intensos. Fiz uma seleção dos lugares que mais gostei na cidade tanto durante esses dois meses quanto já aproveitei para incluir os lugares legais que visitei em NY quando morei praticamente um ano em New Jersey. Resolvi colocar tudo em um post só, pra facilitar.

Times Square: conhecer o coração de Manhattan é o sonho de muita gente. É até reduntante falar que todas as pessoas que vão para NY precisam conhecer esse lugar. Pra mim, exageradamente falando, todas as pessoas no mundo deveriam conhecer esse lugar. Eu amo NY e sou suspeita pra falar. Conhecer durante o dia já é lindo, durante a noite é mais maravilhoso ainda. Tudo iluminado, grande aglomeração de pessoas de todas as partes do mundo, prédios com outdoors gigantescos. Além disso, milhares de lojas e restaurantes rodeiam o local. Há locais baratos, outros caros, pra todos os gostos. Mas, é aquilo que todo mundo fala: é tentador demais! Lojas de grife em todos os cantos. Quando vou na Times Square não deixo de passar pela Forever 21 (porque abriram no Brasil, mas é “fake” na minha opinião, porque de barato não tem nada), pela MAC (sou viciada e só uso os pós de lá) e pela Loja da Disney que é uma fofura (nunca deixei de ser um pouco criança). São as minhas três preferidas ali nas redondezas.

A famosa escada vermelha no meio da Times Square também é parada obrigatória. Quando morei na América e não tinha nada pra fazer na parte a tarde passava horas por lá, sentada, observando o movimento que nunca tem fim, tomando um solzinho e até mesmo lendo um livro.






Eu e a minha amiga Rose, jornalista que se formou no Brasil comigo e hoje vive nos Estados Unidos. Fotinho na Times Square, mais recente, na virada do ano de 2016 quando estive dez dias por lá. Será que eu gosto desse lugar?



Aquela clássica na Times Square, no final de 2016


Mais uma da clássica na Times Square. Registro atual, maeço de 2018. EStive lá novamente por vinte dias para visitar amigos e curtir uns dias de férias


Fazendo umas comprinhas com a amiga na Forever 21 (dezembro de 2016)


Na famosa escadaria vermelha da Times Square (2015)



Sobre os restaurantes, bares e baladinhas


Eu não sou uma boa pessoa para indicar restaurantes. Não como carne (com exceção de peito de frango) e muitas outras coisas, como já contei em outros posts. Mas, escuto a opinião das pessoas, pesquiso, pergunto para os amigos, então posso ter uma ideia bacana de lugares que as pessoas gostam de comer em NY. Particularmente sou viciada no Olive Garden amo passas) e nos franguinhos empanados do Buffalo Winds. 

Quando se trata de carne me disseram que o Petter Luger é de longe o lugar mais top. Tem o Shake Shack também, que dizem que há lanches maravilhosos. Tudo ali pela redondeza. Há, o FIVE GUYS é um restaurante fast food que eu desejaria com todas as forças que tivesse no Brasil. Sim, não como carne vermelha, masssssssss, o lanche de lá eu como. Sim, é uma exceção. Então conclua que ele é realmente bom (rs)!



No Five Guys, saindo da dieta e comendo até explodir (rs)

Quem quer gastar pouco e está na correria, por todos os cantos da cidade há lugares que vendem pizza em pedaço e cada slice custa cerca de 1 dólar. Fiz isso muitas vezes quando queria economizar ou até mesmo na hora da pressa, quando precisava de algo prático e rápido. Tenho que comentar também, rapidamente da famosa confeiraria Carlos`s Bakery, que inclusive já temos uma unidade no Brasil (na época não tinha). Eu não sou chegada nesses tipos de doces, mas fiz a visita por uma das confeitarias mais famosas da cidade. Para que não conhece, seu dono, Buddy Valatro, é a grande estrela do reality show Cake Boss. Buddy é o grande apresentador e líder do programa, e ele é também um excelente confeiteiro, possuindo diversas unidades nos Estados Unidos e várias outras em projeto para outros países. Os produtos vendidos na loja são tem muita qualidade e sabor, além de terem um visual incrível. Buddy é famoso por seus bolos espetaculares, e na sua confeitaria os cannoli também são uma especialidade. Vale a pena dar uma passadinha por lá.

Acho restaurante algo muito pessoal. Depende da vontade, do gosto e da condição financeira. Por isso, pesquise mais sobre a culinária que NY oferece antes de tomar a decisão. Manhattan é um lugar onde você pode degustar a culinária de centenas de países a qualquer hora do dia.

Nessa ida a NYC não conheci muitas baladas e bares porque dediquei meu tempo para conhecer os pontos turísticos, e isso cansa! Além disso, estava acontecendo a Copa e fui em muitas festas brasileiras. Ah, estudava de manhã e se saía muito a noite não conseguia acordar. Mas, existem infinitas opções. Caminhe e escolha qual lugar te agrada mais. Eu amo os Roof Tops (aqueles bares que são ao ar livre e ficam sempre no topo de um prédio ou no último andar de um hotel.





É churrasco sim, mores (rs)!


Na baladinha 40/40 Club em Manhattan


Em NYC você encontra muitos Pubs Uirlandeses como este que estou com meu colega chileno



Com colegas brasileiros indo para uma festa na Liberty Theather em NYC


Central Park: uma viagem a NY pede um passeio nesse famoso parque, independente da estação do ano. É o parque mais famoso do mundo e para mim é um encontro da natureza com a paz em meio a uma cidade que nunca dorme. Gostaria de ter ido mais vezes, mas os dois lugares que fiquei (tanto dessa vez em NYC quanto quando eu morei em New Jersey) eram muito longe de lá, então optava por ir em locais mais perto de casa. 

Realmente é sensacional, enorme e rende horas de caminhada. No verão dá pra passar a tarde com amigos, fazer pique nique e no inverno, como fica branquinho por conta da neve é ideal para realizarmos aquele sonho de fazer um boneco de neve e tirar lindas fotos.




Era um sonho fazer uma foto assim! Quem nunca? :)



Eu e a chileninha Camila passeando no Central Park após a aula de inglês



Amigos que a escola me deu


Brooklyn Bridge: ela já foi considerada uma das maiores pontes suspensas do mundo! Liga Manhattan ao Brooklyn e fica acima do East River. Fiz esse passeio em uma excursão com os amigos da escola. Andar de metrô em NYC para mim é uma tarefa muito complicada. É um dos metros mais confusos do mundo, com certeza (rs). A ponte tem cerca de 1800 metros de extensão. Vá preparado pra fazer uma boa caminhada. A paisagem é linda, vale a pena.




Se tiver tempo aproveite para dar uma voltinha pelo pedaço mais badalado do Broklin, Williamsburg. Tirei um dia para fazer isso, bati muita perna e gostei muito

Passeio na Quinta Avenida: passei muitas tardes batendo perna por lá. É uma das vias mais importantes da cidade onde você encontra museus, edifícios lindíssimos e todas aquelas maravilhosas lojas de grife. Conclusão, não comprei 1% do que desejava, ainda mais com o dólar que está cada dia mais alto.



Chocolatinho Godiva com morangos.



Batendo perna em NYc (dezembro/2016)

Brodway: só tive a oportunidade de assistir a um espetáculo da Brodway. Gostaria de ter ido mais vezes. Tinha o sonho de ver o Fantasma da Ópera e não fui. Assisti a Cinderela que é lindo demais. A quantidade de espetáculos em cartaz é enorme e a produção e cenários dos musicais é encantador, um sonho! Roupas, música, teatro, tudo impecável!




Uma dica: Como esses espetáculos são sensacionais, devemos imaginar que não são uma pechincha. Vá ao ponto de venda TKTS que fica próximo a escadaria vermelha da Times Square que lá há ingressos com desconto!

RockFeller Center: é um centro empresarial com restaurantes edifícios e áreas de lazer. É muito mais legal no inverno porque há uma pista de patinação ao ar livre, O preço é bem salgado, mas quem nunca patinou vale a experiência. Da última vez que tentei patinar, na virada do ano de 2016 para 2017, fiquei quase uma hora na fila e acabei desistindo. Quando é alta temporada fica super lotado!


É assim no verão



É assim no inverno (dez/2016)



Logo que cheguei, em janeiro de 2015


De todas as lojas de brinquedos que visitei, a LEGO foi a mais incrível. Nunca tinha visto tantas peças e tantos jogos na minha vida! Quem gosta de LEGO vai morrer de amores quando entrar nesse lugar!


Top Of the Rock: é um observatório localizado no topo do GE Building, o principal edifício do complexo que compõe o famoso Rockefeller Center. Visitei da primeira vez que estive em NY. A vista do local é considerada uma das melhores da cidade, pois permite aos visitantes uma visão panorâmica de vários pontos turísticos como o Central Park, a Times Square e a Estátua da Liberdade. Foi inaugurado em 1933, com 70 andares e 259 metros de altura. Em 1985, o prédio ganhou o título de prédio histórico de Nova York, o que o elevou ao patamar dos edifícios mais importantes da cidade. Nos dias de sol, é possível observar grande parte da ilha de Manhattan, e até mesmo o Hudson River e a Brooklyn Bridge, sendo essa a razão pela qual a vista panorâmica do desse local é tão elogiada.



Piano gigante: atração para as crianças? Não, as lojas de brinquedo nos Estados Unidos são convite para qualquer idade! A FAO Schwartz foi uma das que visitei quando estive na cidade pela primeira vez. Com 150 anos de existência, é a loja de brinquedos mais famosa do mundo. 

É lembrada também pela cena do filme Quero ser Grande (em inglês, BIG) em que Tom Hanks toca um piano gigante com os pés. O piano ainda está na loja e a criançada pode brincar nele. Foi o que eu fiz no momento “não tive infância” (rs). A FAO também tem a mais completa e incrível coleção de bichos de pelúcia do planeta! 

Me apaixonei pela sessão das Barbies, completíssima, e ainda o imenso berçário com bebês quase reais. Já os meninos podem gastar horas brincando com arminhas, carrinhos de controle remoto e outras milhares de opções. Isso serve os mais velhinhos como nós(rs). 



Charging Bull: ele é o maior símbolo de poder da bolsa de valores de Wall Street e é uma das atrações gratuitas mais visitadas pelo turistas. A escultura idealizada por Arturo di Modica está no Bowling Green Park, próximo ao Wall Street em Financial District, e é o símbolo do mercado financeiro americano. O touro para os investidores representa a alta das ações na bolsa de valores. A lenda popular é que esfregar a mão seu chifre, no focinho ou nos seus testículos, representa sorte, prosperidade e dinheiro. 

É muito comum imensas filas para tirar fotos e deixar registrado o momento com o gigante de três toneladas de bronze e muitas cenas engraçadas de turistas se agachando para segurar nos testículos do touro. Eu tirei a minha, óbvio. Não acredito muito nessas coisas, mas mal não vai fazer, né? Foi meio constrangedor, mas vale a brincadeira (rs).



As brasileiras e nosso amigo from Sirilanka. 



Memorial e museu do World Trade Center: é um dos lugares que estava na minha listinha, uma das minhas grandes vontades. Como a maioria já sabe, o Memorial do 11 de Setembro foi construído para homenagear as vítimas dos ataques ao World Trade Center (WTC) em 2001 e, o que algumas pessoas não sabem: também para as vítimas do ataque ao WTC em 26 de fevereiro de 1993. 

O memorial está aberto ao público desde 11 de setembro de 2011 e é de livre acesso para qualquer pessoa que deseje prestar suas homenagens. Cerca de 3.000 pessoas perderam suas vidas por causa dos ataques ao World Trade Center, algo muito triste que eu lembro como se fosse hoje.

É uma homenagem muito linda. Todos os seus nomes estão gravados em bronze nas duas piscinas que formam o núcleo do Memorial. A piscina Norte e a piscina Sul foram construídas nos pontos exatos onde ficavam as torres gêmeas. É um lugar que afeta sua emoção, ainda mais quando se trata de uma leonina que chora até em comercial de manteiga. A entrada para o Memorial 11 de Setembro é gratuita. A taxa de entrada para o Museu estava $24 quando fiz o passeio. 




Memorial World Trade Center







Memorial World Trade Center


Março de 2018




Museu do World Trade Center

Empire State Building: foi o edifício mais alto do mundo entre 1931 até 1972. Depois da queda das Torres Gêmeas em 2001, voltou a ser edifício mais alto de Nova York, mas acabou perdendo o posto em 2014 para o One World Trade Center, conhecido como a Torre da Liberdade. Atualmente, é o terceiro mais alto da cidade. 

O Empire State tem 102 andares e uma altura de 381 metros (443 metros se contarmos sua antena). O edifício foi construído em tempo recorde: se passaram apenas 410 dias desde o início da sua construção até sua inauguração. Na construção, em plena crise de 29, trabalharam mais de 3000 obreiros que tornaram possível a construção de 4 andares e meio por semana. No Empire State existem dois mirantes, um no andar 86 (a 320 metros de altura) e outro no 102. Subir no primeiro custa $32 por pessoa e para continuar até o segundo há um suplemento de $20. A cada ano quase 4 milhões de turistas visitam o edifício e, desde que foi construído, já foi visitado por mais de 100 milhões de pessoas. O horário de visitas começa às 8:00 da manhã e o último elevador que sobe à noite é à 1:15. 



Bar de gelo (Minus 5 Ice Bar): esse bar foi um dos vários que conheci quando morei nos Estados Unidos no ano seguinte. Resolvi colocá-lo neste post porque é algo que eu nunca tinha visto, tenho quase certeza que não tem no Brasil e acho que vale a pena conhecer. Minus 5º Ice Bar está localizado no New York Hilton Midtown, na Sexta Avenida com rua 53rd, poucos minutos caminhando desde o Times Square. É um bar todo feito de gelo!! Esculturas, decoração e arquitetura construídos artesanalmente em gelo 100% Canandense. Pirei nesse lugar, apesar de ser muito difícil permanecer ali dentro por muito tempo (nem pode, há um tempo permitido para estar por lá, algo em torno de uma hora). São 90 Toneladas de gelo mantidos a -5 graus Celsius. Abriga mais ou menos 50 pessoas e não se preocupe, eles oferecem a roupa apropriada e até as luvas. Só tome cuidado para o copo (feito de gelo) não escorregar da sua mão, algo muito comum de acontecer (rs).



Perrengue e a "decepção" ao conhecer a Estátua da Liberdad


Bom, deixei esse ponto turístico tão famoso por último porque tenho uma opinião particular sobre ele. Me decepcionou. Sim, me decepcionou. Imaginava algo surreal, maravilhoso. Na verdade me frustrei um pouco, esperava algo grandioso, mas encontrei uma estátua que nosso Cristo Redentor “deixa no chinelo” (me julguem). Então é melhor nem visitar? Não é isso. Vale a pena visitar por se tratar de um monumento conhecido mundialmente e considerado Patrimônio Mundial da UNESCO. 

Desde 2007, é também considerada uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. Localizada em uma pequena ilha na entrada do porto de Nova York, a Liberty Island, ela foi um presente do povo francês aos estadunidenses em comemoração ao centenário de sua Independência, ou seja, em 1876. É considerada a escultura mais pesada do mundo, com 225 toneladas. Sem o pedestal a estátua mede 46, 5 metros, sendo que com ele, alcança os 92,99 metros. 



Para chegar em Liberty Island, a ilha da estátua, você precisa pegar a balsa da Statue Cruises, a única empresa que te leva até ela. Os barcos saem da parte baixa da ilha de Manhattan e passam também por Ellis Island. Os ingressos são vendidos pela internet ou em Clinton Castle, a poucos metros de onde sai o ferry. Para chegar na ilha vocês pagarão U$ 12 pelo trajeto completo do ferry, mas para acessar o museu o preço dobra. Para quem quer subir até a coroa acrescente outros U$ 3. Esses foram os preços que paguei durante a minha visita.


Viagem feita pela Alethea sem perrengue, não é viagem. Como falei anteriormente, não sabia entender o metrô dessa cidade. Para chegar até o local que pega a balsa resolvi ir caminhando! Coloquei o endereço no aplicativo Waze, mas ao invés de colocar a opção “ir a pé”, coloquei a opção “ir de carro” (na época era um aplicativo meio novo no Brasil). Conclusão: pensei que fossem 32 minutos caminhando. Andava, andava e nunca chegava. Acabei levando 1h30 para chegar no ponto de partida da balsa, me perdi, cheguei morta, suando e sem vontade nenhuma de continuar o passeio. Passei uma raiva absurda e não quis pegar o metrô e passar mais raiva ainda. Ainda não era tudo aquilo que eu esperava. Putz, que dia! A bota de salto me rendeu bolhas nos pés, o calor insuportável fez com que minha pressão caísse. Tudo errado nesse dia, mas pelo menos consegui concluir o passeio. Viagem sem emoção não é viagem. Bola pra frente!


Transporte em NYC




Acho que dá pra perceber que Nova York é inesgotável. Quanto mais tempo você fica (e quanto mais vezes você volta para lá), mais coisas ficam faltando ver e fazer. Se eu ficar contando cada cantinho que parei, cada bar, cada lojinha ficaria aqui escrevendo durante uns três meses. Bati muita perna. Quando voltei ao Brasil precisei de uma semana pra me recuperar. 

Nunca andei tanto na minha vida dessa primeira vez que estive por lá, não sabia que ia voltar pra morar e acabei querendo conhecer tudo de uma vez. Quase fiquei sem pernas e sem coluna(rs)! Fazia tudo a pé porque estava bem localizada, queria economizar e realmente pegar metrô em NY naquela época era uma dificuldade, precisava de alguém do meu lado pra me orientar.

Não é segredo que eu e a maioria das pessoas que visita a cidade consideram o metrô de Nova York pouco amistoso e bem mais difícil de usar do que o de qualquer outra cidade do mundo. Dizem que até o metrô de Tóquio é mais fácil de entender. A principal diferença entre o metrô de Nova York e todos os outros que eu já usei está no fato de NY funcionar como uma coleção de linhas de trem mais ou menos independentes, que eventualmente se conectam. Tanto é assim, que "trem" e "metrô" são praticamente sinônimos no dialeto local. No entanto, vale a pena não desistir. 

Dominar o transporte público de NY é fundamental para aproveitar melhor a cidade. É melhor opção, além das suas próprias perninhas. As maquininhas de venda de bilhetes são a antítese do metrô de Nova York: simples, modernas e intuitivas. Tudo é touch-screen, como num caixa eletrônico dos bancos do Brasil.


Minhas principais dicas a respeito da cidade:


* Usem as atrações turísticas apenas como uma indicação de percurso. O melhor da viagem acontece entre um cartão-postal e o próximo!!


* Verifiquem a intensidade do calor quando vocês vão programar a viagem. Bater perna em NYC debaixo de um sol insuportável não é produtivo.


* Caminhem e procurem bem antes de comprar qualquer coisa. Não comprem a primeira coisa que vocês encontrarem pela frente. Pechinchem e curtam um dos lugares mais sensacionais do mundo! 


Nem preciso dizer o quanto sou apaixonada por esse NYC e nem responder se recomendo uma visita a NYC, ou preciso?


Copa do Mundo em NYC e uma prévia da vizinha New Jersey


MetLife Stadium


Nessa ida a NYC acabei conhecendo esse estádio, que fica bem do ladinho, em New Jersey. Assistir a um jogo no MetLife Stadium é sensacional. O estádio, segundo mais moderno dos Estados Unidos, é a casa de dois times de futebol americano: New York Giants e New York Jets. Além disso, é palco constante de outros eventos esportivos (a seleção brasileira jogou algumas vezes por lá) e de grandes shows musicais. 

Fui a um jogo da seleção de Portugal com a Irlanda. Tinha muita vontade de ver a seleção portuguesa (em especial o Cristiano Ronaldo rs) jogar e foi uma experiência muito bacana, No estádio é permitido a venda de cerveja e as torcidas ficam misturadas. Outra vida! 







Sobre a Copa

Durante a Copa do Mundo conheci muitos brasileiros que vivem nos Estados Unidos, boa parte deles em Newark, cidade que fica em New Jersey e abriga uma grande comunidade brasileira e portuguesa. Para chegar em Newark era fácil, só pegar um trem na PennStation en NYC. São apenas duas estações. Não vou falar muito sobre essa cidade porque fiz um post especial contando sobre como foi morar um ano por lá. É só clicar aqui pra saber tudinho sobre essa experiência.

Bem por cima, posso dizer que em Newark existe um bairro chamado Ironbound, no qual existe grande concentração de portugueses e brasileiros. É um bairro onde o idioma inglês é pouco ouvido, sendo superado pelos idiomas português e espanhol (tem muita gente de Porto Rico, Equador, El Salvador, etc). 

No Ironbound, a principal rua é a Ferry Street, onde acontecem festas brasileiras, Participei de algumas durante o tempo que estive em NY. Fiz algumas amizades, inclusive com a Daiane que estudava comigo, foi grande parceira de festas e hoje somos grandes amigas. Foi em um desses eventos que também conheci o Rafael e tive a oportunidade de viver a maior e única história de amor da minha vida. Enfim...rs

Foram momento muito especiais, divertidos, que jamais esquecerei. O único problema de frequentar essa cidade é que me prejudicou ainda mais no quesito praticar inglês (rs).



Festinha brasileira com o Leandro Lehart, ex integrante do Art Popular



Dia de Portugal: festa que fecha várias ruas do bairro e dura três dias







Eu e o Rafa



Eu e a minha querida amiga Dai, em um dos jogos da Copa


Antes de voltar o Brasil ainda fiz uma pequena viagem com a Dai e o Rafa para a casa de um amigo em Long Beach Island, onde passamos dois dias. Fica mais ou menos há duas horas de Newark. É uma ilha ao largo da costa principal de New Jersey com praias lindas.

Foram dias inesquecíveis, uma das melhores lembranças que tenho quando se trata de viagem.










Gostaram do Post? Dúvidas de como estudar e curtir NYC? Deixem comentários. Beijinhos :)

Confira também

0 comments