Um outro planeta chamado Dinamarca

by - segunda-feira, novembro 30, 2020

Olá, gente! Estou muito feliz porque hoje vou compartilhar com vocês a viagem que fiz para um dos meus países preferidos!! E contar um pouquinho sobre a cidade que considero uma das mais lindas e organizadas do mundo!! A partir de agora, sintam-se a vontade para se apaixonar por Copenhague <3


A realização de um sonho

Sempre quis conhecer a Dinamarca, mas estava vivendo um impasse porque morava na Europa, trabalhava, estudava e os voos para Copenhague pela empresa Ryanair (que são os mais acessíveis) "não batiam" com as datas das minhas folgas. E, quando dava certo conciliar, não estava "rolando" uma promoção que cabia no meu bolso. Foi por pouco que não voltei ao Brasil sem conhecer esse país tão incrível e desejado por mim. Mas, um dia fui abençoada e consegui conciliar tudo e fiz um roteiro perfeito que me permitiu passar pela Dinamarca e também pela Escócia (farei um post sobre Edimburgo muito em breve). :)


Antes de qualquer coisa, gosto bastante de falar um pouquinho sobre o país, para que o post fique ainda interessante. Vale a pena aprender sobre a Dinamarca :)

A Dinamarca é um país nórdico de paisagens deslumbrantes, castelos e palácios históricos, pena que é um destino ainda pouco explorado pelos brasileiros. 


Localizada no norte do continente europeu, a Dinamarca faz fronteira com a Alemanha (ao sul), além de ser banhada pelo Oceano Atlântico. Com extensão territorial de 43.077 quilômetros quadrados, esse país possui o menor território entre as nações escandinavas e detém de dois territórios externos: as ilhas Faroe e a Groelândia, que é considerada a maior ilha do mundo.

O país pertence ao Hemisfério Oriental, visto que sua área está situada a leste do meridiano de Greenwich. Também está localizado ao norte da linha do Equador, portanto, integra o Hemisfério Setentrional (norte). O território é extremamente plano, abrigando várias ilhas no mar Báltico.

A Dinamarca possui 5,4 milhões de habitantes, sendo a densidade demográfica de aproximadamente 127 habitantes por quilômetro quadrado. A taxa de crescimento populacional é de apenas 0,3% ao ano. A maioria dos dinamarqueses reside em áreas urbanas (87%). Copenhague, capital nacional, é a cidade mais populosa: 510 mil habitantes. A expectativa de vida da população da Dinamarca é de 78 anos.

A Dinamarca é um país extremamente desenvolvido. Apesar de importar grande parte da matéria-prima utilizada na produção, o país apresenta grande modernização nas atividades industriais, em especial nos seguimentos de eletroeletrônicos, construção naval e máquinas. O Produto Interno Bruto (PIB) dinamarquês atingiu a quantia de 342,6 bilhões de dólares em 2009. A moeda nacional é a coroa dinamarquesa.



Clima da Dinamarca

As estações são bem marcadas e é possível ver nitidamente a transformação de uma para a outra ao longo do ano. O verão é, no geral, ensolarado e quente. No entanto, em alguns anos essa mesma estação tem registro de chuva. A temperatura costuma variar entre 15ºC e 25º C.


Essa é a época do ano em que os dinamarqueses dão as caras. Basta um raio de sol entre as nuvens para todos saírem para curtir a vida ao ar livre. Pode-se dizer que o lazer migra do espaço privado para as ruas durante os meses de verão. Nessa época do ano, os dias são longos, a temperatura é agradável e há vários festivais e eventos nos parques. Em julho, por exemplo, o sol se põe depois das 20h.

O outono também é lindo, mas pode ser chuvoso e de céu cinzento. As árvores começam a perder suas folhas, criando verdadeiros tapetes alaranjados pelas ruas, formando o cenário típico dessa estação.

Os meses mais frios são Janeiro e Fevereiro, quando também há maior chance de ver neve. As temperaturas variam entre -5ºC e 10ºC e pode ventar bastante. Os dias são curtos e escuros, mas, comparado a outros países escandinavos, o inverno é menos severo.

Além disso, as casas e comércios possuem sistema de calefação, o que mantém os ambientes em temperatura agradável mesmo durante os dias mais frios. A estação mais especial é a primavera, que coloca um fim no longo inverno e traz dias mais longos e flores por toda a cidade.

A cultura dinamarquesa

A população é etnicamente bem homogênea, em comparação ao Brasil, onde temos influências de diversas culturas. As práticas culturais são baseadas em pilares como igualdade, simplicidade e respeito.

A igualdade é uma das características que mais gosto na Dinamarca. Como já diz a Lei de Jante, ninguém aqui é melhor do que ninguém. É claro que, muitas vezes, essa regra se aplica apenas entre os próprios dinamarqueses. No entanto, os altos impostos contribuem para que todos que residem aqui tenham acesso gratuito ao sistema de saúde, ao seguro-desemprego, a todos os níveis de educação, entre outros benefícios.


Tanto os empregos informais quanto os formais são bem remunerados. Os filhos de políticos estudam em escola pública, enquanto os mesmos vão para o trabalho com o transporte público ou de bicicleta. A igualdade de gênero é fundamental na cultura dinamarquesa. Homens e mulheres dividem as tarefas do lar e a responsabilidade com os filhos. 

A simplicidade também é parte da essência dinamarquesa, uma vez que eles dão pouco valor aos bens materiais. Mais uma vez, em destaque, a Lei de Jante. É considerado quase que falta de bom senso ficar se gabando de bens materiais, viagens ao exterior, carro ou luxos do cotidiano. É claro que, em uma nação onde a maioria das pessoas tem as mesmas oportunidades que você, é mais fácil passar despercebido.

E por último, não menos importante, a educação também é marcante na cultura. Dinamarqueses não são de entrar em conflito e raramente se envolvem em discussões. Por outro lado, são bem honestos e diretos em relação ao que pensam. Por isso, se você não quiser ouvir certas verdades, não pergunte! Ou aprenda a lidar como eles e não leve para o lado pessoal. Raramente irão contar detalhes da vida particular ou perguntar da sua, as pessoas são muito discretas.
A língua

O idioma oficial é o dinamarquês e, sem dúvida, é um dos maiores desafios para quem vem morar aqui. O lado positivo é que grande parte da população fala inglês muito bem, ou seja, se você vier só para o turismo não vai ter dificuldade para se comunicar.

Já para os que pretendem morar, a língua é extremamente importante, uma vez que ela é necessária para conseguir trabalho, se adaptar à cultura e até mesmo socializar. A gramática é difícil, mas a parte mais desafiadora é, certamente, a pronúncia. Há muitos fonemas a cuja sonoridade nós brasileiros não estamos habituados e falar bem exige muita prática.

O porquê a Dinamarca me despertou tanto interesse

Em 2014 li uma reportagem da revista Exame que dizia que a Dinamarca era considerada o país mais feliz do mundo e fiquei extremamente curiosa. Foi despertando dentro de mim uma vontade cada vez maior de ver de perto um país tão "perfeitinho'. Em 2019, só pra constar, o país ficou novamente entre 10 países mais felizes do mundo. :)

Ah, em março desde ano saiu um ranking novo. Em plena crise sanitária mundial causada pelo novo Coronavírus, a Finlândia foi nomeada o país mais feliz do mundo, pelo terceiro ano consecutivo, segundo um relatório da ONU publicado no dia 20/3. O país nórdico está na frente da Dinamarca, que ficou em segundo lugar, e Suíça, em terceiro, segundo a classificação 2020 do "World Happiness Report", cuja publicação coincide com o Dia Internacional da Felicidade, estabelecido pela ONU e celebrado todo dia 20 de março. 

Sei que é possível questionarmos o que seria um país feliz. O que é feliz para mim pode não ser feliz para o outro, óbvio. Mas, o pouco tempo que passei na Dinamarca cheguei a conclusão que seria muito feliz ali (rs). Só o frio em excesso que me incomodou um pouco, e foi um dos meus principais questionamentos em relação a essa dita felicidade.

Curiosidades sobre Copenhague
  • A Dinamarca é terra do famoso escritor de histórias infantis Hans Christian Andersen. Ele escreveu Pequena Sereia, Roupa Nova do Rei Soldadinho de Chumbo.
  • O Lego foi fundado pelo dinamarquês Ole Kirk Christiansen, em 1932. O nome é uma abreviação das palavras leg godt (brincar bem, em português).
  • No país há até mesmo um parque Lego (Legoland) e ele fica na cidade de Billunde, construído em 1968. O local tem brinquedos e réplicas de grandes atrações, como a Estátua da Liberdade e o templo Abu Simbel, no Egito, feitos de Lego.
  • Para os dinamarqueses, a regra da felicidade está nos três oitos: oito horas para o trabalho, oito horas para o lazer e oito horas para o descanso. Anotou?
  • A Dinamarca conta com 444 ilhas (só 76 são habitadas).
  • Congresso Mundial de Papais Noéis acontece na Dinamarca, no mês de julho, em Bakken – a 10 km de Copenhague.
  • Fazem parte do alfabeto dinamarquês as letras Æ, Ø e Å.
  • O meio de locomoção preferido dos dinamarqueses é a bicicleta. Em Copenhagen é possível ver que o transporte por meio de bikes recebe incentivos do governo. Afinal, são 390 quilômetros de ciclovias que possuem até semáforos para os ciclistas. Desde a crise do petróleo, em 1973, o uso das magrelas é estimulado. É estimado que mais de 62% dos moradores locais possua uma bicicleta e a utilize no dia-a-dia.
  • O sistema de saúde é gratuito, assim como a educação.
  • Na Dinamarca chove a cada dois dias. A média é de 170 dias chuvosos, por ano.
  • O país não é só um dos mais felizes do mundo, como também é um dos mais seguros e igualitários! #partiudinamarca
Minha estadia na Dinamarca

Fiquei três dias em Copenhague. Em um hostel que se chama BedWood. Gostei bastante dele. Os quartos são bem pequenos, não é aquela "maravilha de conforto", mas me hospedei em Nyhavn, minha região preferida. Estava lotado de latinos, faziam festa no bar do hostel a noite, era bem divertido. Do aeroporto de Copenhague até o meu hostel usei o metrô, recomendação da recepcionista do hostel (The best way from the airport is with the metro. You stop at Kongens Nytorv and walk for 10 min. The address is Nyhavn 63).

O Bedwood Hostel está localizado ao longo do canal Nyhavn, em Copenhague. A propriedade dispõe de um bar e fica a 650 metros da rua Strøget. Você pode escolher entre quartos ou dormitórios e os banheiros são compartilhados.

A recepção funciona 24 horas. Além disso, você pode alugar bicicletas no local. O Bedwood Hostel fica a 300 metros do Palácio de Charlottenborg e a 1,7 km do bairro de Christiania. Já a estação de metrô mais próxima é a Kongens Nytorv, situada a apenas 600 metros da propriedade.






Em relação a moeda, na época uma coroa dinamarquesa estava em torno de 0,13 euros. Paguei mais ou menos 300 coroas por três dias de hospedagem.

Estive na Dinamarca em março de 2019, ainda é frio nessa época, mas nem tanto. Peguei temperaturas entre 8 e 10 graus. Friozinho, mas deu pra aguentar.

A cidade para pessoas (ricas)

A Dinamarca possui duas políticas particularmente relevantes para o aumento do custo de vida: os dinamarqueses convivem com uma das economias mais livres do mundo e umas das políticas mais fechadas do mundo também. Isso significa que sua economia permite uma enorme geração de riqueza para aqueles que moram no país, mas sua política migratória impede que estrangeiros possam entrar e participar desse próspero ambiente econômico, o que diminuiria custos trabalhistas e preços no país. Para conservar o status quo e sua “hegemonia cultural”, a Dinamarca se tornou um grande condomínio de luxo, já que pobres imigrantes não podem se tornar cidadãos: além de serem obrigados a falar dinamarquês, os interessados na mudança precisam depositar cerca de cinquenta mil reais em uma conta estatal para cobrir as despesas do Estado de Bem-Estar.






Neste país de ricos, onde a renda média anual ultrapassa R$ 100 mil, Copenhague (capital) é disparada a maior região metropolitana. A ‘cidade para pessoas’ possui atualmente cerca de 1.2 milhões de pessoas (mais de 20% do país), sendo 550 mil na municipalidade de Copenhague propriamente dita. Copenhague é o principal ímã populacional do país, onde estão as melhores opções de trabalho, educação, cultura e lazer, e onde os ricos dinamarqueses competem pelo recurso escasso que é o espaço urbano.

Mesmo com restrições imigratórias ao país, a cidade prevê crescimento populacional seguindo a tendência global de migração das zonas rurais para os centros urbanos. Desenhada como uma joia preciosa, lá também há grande restrição no desenvolvimento das áreas centrais, assim como de novos bairros periféricos, tudo como parte da exclusão de novos moradores.

Ah, vale lembrar que o preço médio do metro quadrado em Copenhague equivale ao dobro do que se cobra na Vila Nova Conceição, o bairro mais caro de São Paulo.

Como fiz o meu roteiro

Por serem três dias consegui fazer um pouquinho por dia e não me cansei tanto. Aproveitei bastante e até sobrou tempo. Optei por fazer um free tour no primeiro dia e os locais que não estavam incluídos nesse tour fui fazendo conforme conseguia. Fiz absolutamente tudo a pé, mas caminhei que nem um camelo, com mapa e GPS na mão. Posso dizer que consegui conhecer praticamente tudo que tinha vontade. Era dia de semana, então a noitada não estava animada e o frio durante a noite pegava pesado (quase não via ninguém na rua). Nessas viagens rápidas não costumo curtir noitadas porque caminho tanto durante o dia que chega a noite estou quase em coma (rs).



No post que contei sobre a minha viagem pela Bélgica, comentei do tour que fiz com a empresa Sandemans. Aliás, clique aqui para dar uma olhadinha nesse post super bacana. Pois é, fiz passeio gratuito com eles na Dinamarca também. Pra quem não conhece, na Europa há várias empresas que oferecem tours gratuitos (apenas pedem uma caixinha) aos turistas. Sempre que posso/tenho tempo faço esse tipo de tour porque os guias costumam ser muitos bons e é bem bacana pra conhecer um pouco mais sobre o país. O passeio dura cerca de duas horas e meia e é feito em inglês ou espanhol. Clique aqui para ver os pontos turísticos que eles passam durante o passeio, para que você possa fazer um roteiro dos demais e o planejamento não ficar furado (rs).













Não é difícil encontrá-los, é só reservar on line, confirmar o ponto de encontro e procurar uns guarda sóis vermelhos que os guias carregam.

 Os lugares mais legais que conheci em Copenhague

Resolvi selecionar os locais mais bacanas que conheci durante o tour e também nas minhas caminhadas para poder compartilhar aqui. 

Ah, vale ressaltar que/ seja no centro de informações turísticas, no supermercado, nos restaurantes, no hotel, nos transportes públicos ou simplesmente nas ruas, o fato é que a simpatia e a educação do povo dinamarquês tornou a minha viagem muito mais fácil e agradável.

Copenhagen não é uma cidade para ser explorada de carro. Conjugue caminhada com ônibus, trem e bonde e você chegará a todos os lugares que precisa com segurança e tranquilidade.







Outra alternativa interessante, principalmente porque 
Copenhagen é uma cidade super plana, é se deslocar entre as atrações como um típico dinamarquês: de bicicleta. Por toda a cidade, você verá bicicletários lotados. Na maioria deles, essas bicicletas estão apenas encostadas, sem cadeado. A segurança é tanta, que ninguém mexe na bicicleta do coleguinha. Mas, como somos brasileiros, ainda assim recomendamos que você tenha sempre um cadeado.

1- Estátua da Pequena Sereia e o Kastellet:
 
a Pequena Sereia ou “Little Mermaid” (em inglês) é uma das estátuas mais famosas de Copenhague. Trata-se de uma escultura de bronze de uma sereia sentada em uma pedra à beira da água, que foi inspirada em um conto do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Como o próprio nome diz, a estátua é pequenininha. Por isso é um passeio que pode deixar o turista chateado ao ver que o que parece grande nas fotos, na verdade é uma atração mega pequena e rodeada de turistas







Eu achei a estátua uma gracinha e mesmo com o céu todo cinzento a vista do lugar é linda, vale a pena uma visita. Já o Kastellet (cidadela) é uma fortificação super bem preservada construída em forma de estrelinha em 1664. Hoje, o local funciona como uma espécie de parque onde as pessoas aproveitam para fazer caminhadas entre outras atividades ao ar livre. Além da estátua da Pequena Sereia, o local também abriga uma igreja bem charmosa no estilo barroco (Igreja de Saint Albans).
2- Caminhar pelo Nyhavn: O Nyhavn é um dos cartões postais de Copenhague e para mim é a atração mais colorida, fotografada e fofa da cidade. Trata-se do porto mais charmoso que já vi, onde ficam vários predinhos com fachadas bem coloridas que atualmente reúne restaurantes, bares e lojas.
















E é através do porto Nyhavn onde saem os passeios de barcos, uma ótima forma do turista ter uma experiência diferenciada e ver os principais pontos turísticos de Copenhague visto de um outro ângulo.



















3- Jardins de Tivoli: Situado bem no coração de Copenhague está o Tivoli Gardens, o segundo parque de diversões mais antigo do mundo, construído em 1843.

Essa é uma das atrações imperdíveis para quem viaja com crianças e diversão para a família toda já que o parque abriga brinquedos tanto para adultos e para os pequenos, além dos restaurantes e barraquinhas de comida.

Informações úteis: o parque só abre entre a primavera e verão (de abril a setembro). Nos outros meses do ano só abre em datas específicas como no Halloween e Natal. Não sabia dessa informação e dei com a "cara na porta" (rs).

4- Conhecer a cidade livre de Christiania: Se você ama grafite, atrações artísticas e curte ter uma experiência diversificada na sua viagem, não deixe de conhecer Christiania, uma comunidade independente fundada por hippies lá na década de 70.




Também conhecida como a Cidade Livre de Christiania ou Distrito Verde de Copenhague (uma folha de cannabis é usada como símbolo), assim como o próprio nome sugere, Christiania é uma parte da cidade onde os moradores criaram suas próprias leis (regras), sendo até comparado como o Distrito Vermelho de Amsterdam, onde o consumo da maconha é permitido, assim como a venda da famosa erva. Vale ressaltar que fora da comunidade de Christiania, na Dinamarca o consumo de drogas é ilegal.












Christiana é daquelas atrações turísticas "diferentonas", que vale incluir no seu roteiro. Um local onde os moradores vivem um estilo de vida bem alternativo. No entanto, antes de visitar este bairro hippie da cidade, uma dica: deixe para conhecê-lo durante o dia, porque não é um lugar tão seguro para visitar no período da noite.












Importante: os turistas não podem tirar fotos dentro da comunidade e não é permitido correr, já que isso pode causar a impressão que tem algum ladrão na área ou algo que cause pânico. Obs: tem lugares que tem plaquinhas onde diz se é permitido fotografar ou não. Portanto, atente-se na hora de tirar fotos.

5- Assistir a troca de guarda no Palácio de Amalienborg: O Palácio de Amalienborg é o lar doce lar da família real da Dinamarca. O local é composto por quatro prédios idênticos que ficam situados nos arredores de uma praça com uma estátua do rei Frederik V, no centro.
Dentre os quatro prédios apenas um deles é aberto para visitação, cujo o local abriga um museu com exposições da monarquia.

Diariamente acontece a troca de guarda no Palácio de Amalienborg (ao meio-dia na praça). É uma atração que dura em torno de 15 minutinhos e algo diferente para ver, e detalhe, é de graça.









6- Castelo Rosenborg: Essa é uma das atrações que acabou ficando fora do meu roteiro por falta de tempo. O Castelo Rosenborg (ou Rosenborg Slot em dinamarquês) é um lindo castelo que foi construído lá em meados do século 16 para ser o lar doce lar do Rei Christian IV. Passados vários anos, o castelo acabou tornando-se local onde abriga as riquezas do rei como antiguidades, joias da família real entre outros objetos de valor. Em resumo, um museu aberto ao público. O castelo fica dentro do parque Kongens Have e olha a dica, o visitante pode conhecer a área externa sem custo nenhum, ou seja, pode fotografar e admirar o lindo jardim do castelo de graça.







7- Catedral de Nosso Salvador: com uma torre muito alta e uma belíssima vista da cidade, a Catedral de Nosso Salvador (ou Vor Frue Kirke) impressiona por sua arquitetura barroca. Foi construída em 1680 e tem como ponto de destaque uma torre em caracol. Para chegar ao topo suba os 95 metros através de 400 degraus e, como presente, receba uma vista incrível de toda Copenhague. Do alto da catedral é possível ver importantes prédios da cidade.

8- Tomará a deliciosa cerveja da Carlsberg: Quer descobrir porque os dinamarqueses são tão apaixonados pela cerveja dinamarquesa? É possível fazer pela fábrica e aproveite para descansar com uma cerveja gelada no fim do dia. Não fiz esse passeio, mas dizem que é bem bacana.



9- Igreja de Mármore: a Marmorkirken é uma igreja luterana em estilo rococó, construída entre 1749 e 1894. Inspirada na Basílica de São Pedro no Vaticano, ela tem o maior domo da Escandinávia com 31 metros de diâmetro, sustentado por 12 colunas. Ela começou a ser construída no reinado de Frederiks V e, por isso, também conhecida como Frederiks Kirke. Embora os planos originais eram que ela fosse inteiramente construída de mármore, devido a restrições orçamentárias, o calcário foi o material mais utilizado. Uma série de estátuas de teólogos proeminentes e figuras eclesiásticas circunda os fundamentos do edifício. A entrada é gratuita.





10- Rundetârn (torre redonda): a Rundetårn é uma torre construída pelo rei Christian IV no século XVII , entre os anos 1637 e 1642, com o objetivo de abrigar um observatório astronômico no seu topo. No entanto, no início do século XIX, o observatório da Torre Redonda se tornou ultrapassado como um observatório astronômico. Atualmente, a Torre é mais do que um observatório, é uma atração turística servindo como um deck de observação, localizado a 34,8 metros de altura, onde é possível ter uma vista 360º de Copenhague.








11- Palácio Christiansborg: é tão lindo e tão grande que merece um post exclusivo para ele. É uma das atrações de que mais gostamos durante nossa visita a Copenhagen. Este palácio abriga a sede do Parlamento dinamarquês, do Gabinete do Primeiro Ministro dinamarquês e do Supremo Tribunal da Dinamarca. Várias partes do palácio também são usadas pelo monarca dinamarquês, incluindo as salas de recepção reais, a capela do palácio e os estábulos reais. Christiansborg é, assim, o lar dos três poderes supremos: o poder executivo, o poder legislativo e o poder judiciário, sendo o único edifício no mundo que abriga todos os três poderes de um país.


12- Museu dos Recordes Guinness: ao longo de suas diversas salas são recriados alguns dos recordes mais icônicos do mundo com imagens, vídeos, roupas originais e muitos jogos interativos. O Museu dos Recordes Guinness abriga uma sala interativa que permite aos visitantes desafiar os campeões de prêmios como: menor tempo em fazer o cubo mágico, montanhas de cartas mais altas, etc.




Os recordes mais curiosos:

*Bandeira mais antiga do mundo: os dinamarqueses se orgulham de que a bandeira da Dinamarca tem mais de sete séculos;

*Maior número de pessoas dentro de uma cabine de telefone: de novo, os dinamarqueses ostentam esse recorde graças aos 20 estudantes que se enfiaram com bastante esforço em uma cabine;

*Pessoa mais longeva do mundo: já imaginou viver 122 anos? Tanto a filha quanto o neto da francesa Jeanne Calment faleceram antes do que ela;

*A abobrinha mais pesada do mundo pesava 960 quilos.

Copenhague é referência mundial no uso de bicicletas 

Como falamos anteriormente, o uso de bicicletas na Dinamarca chega a impressionar. Literalmente, este é o país das bicicletas. O urbanista Jan Gehl, de 80 anos, foi um dos idealizadores desta cidade agradável, boa para viver, que combate os carros há mais de meio século. E os ciclistas têm de seguir regras de trânsito específicas para eles.

Risenga Manghezi é um dos sócios de uma fábrica de bicicletas de carga, que funciona em galpões antigos. A oficina fica dentro de um bairro bem famoso de Copenhagen, uma antiga invasão: Christiania, lugar onde foi feito a primeira bicicleta. “Os que fizeram a primeira bicicleta tinham um sonho de encher as ruas de Copenhagen com elas”, conta o empresário.

O sonho dos hippies se espalhou. Copenhague hoje é tomada de bicicletas. Pontes para ciclistas interligam os bairros centrais. Para muitos lugares é mais rápido ir de bicicleta do que de carro. E a família real não fica de fora.

















O que os dinamarqueses comem?

Na Dinamarca, a comida reflete dois pontos principais: a herança rural e a praticidade. Come-se muita carne de porco e derivados, e apesar de ter uma enorme costa, os dinamarqueses comem mais peixe na época de Natal. No almoço, geralmente se come um sanduíche aberto com algum tipo de cobertura. Esses sanduíches se chamam smørrebrød. 



O smørrebrød, que na tradução para o português significa ‘pão com manteiga’, é um sanduíche aberto tradicional dinamarquês, que consiste basicamente em pão de centeio (rygbrød) com manteiga e frios, ou outras carnes variadas (filé de frango ou peixe empanado, frito e frio), às vezes acompanhadas por fatias finas de pepino, ervas frescas, cebolas em rodelas e remoulade, uma espécie de molho parecido com maionese. O sanduíche, símbolo do país, é consumido principalmente em ocasiões festivas ou grandes reuniões, como casamentos e funerais, por exemplo, mas pode ser consumido no dia-a-dia também. As refeições quentes são feitas quase que exclusivamente no jantar.

Comer é algo que aproxima as pessoas, e na Dinamarca não podia ser diferente. Juntar amigos para um jantar, ou mesmo participar de um ‘clube de comida’ são atividades apreciadas pelos dinamarqueses em geral. Apesar disso, culturalmente falando existe uma resistência dos dinamarqueses em provar comidas diferentes das que estão acostumados, e pratos de outras culturas podem ser ‘exóticos demais’ para os conservadores dinamarqueses.

Aqui é fácil encontrar feijão, arroz jasmim e basmati, e lentilhas de variados tipos; temperos orientais como folha de limão kafir (para pratos tailandeses), broto de feijão e bambu, molho de soja, molho de ostra e caldo de peixe; farinha de tapioca, polvilho azedo e até mesmo Guaraná Antarctica, para alegria dos brasileiros.

As frutas são praticamente todas importadas, à exceção de frutas silvestres como framboesa, morango, amora, cereja, entre outras. Frutas tropicais são menos doces na Dinamarca do que no Brasil. Há também um consumo muito grande de polpa de fruta (inclusive é possível encontrar em alguns supermercados frutas brasileiras como açaí e acerola) e frutas silvestres congeladas. Essas são todas usadas no preparo de smoothies (iogurte com fruta e creme de baunilha), que são geralmente servidos como sobremesa.








Bom, pessoal. Ficaria aqui mais três dias escrevendo sobre a Dinamarca porque spu simplesmente apaixonada por esse país. Mas, fico por aqui. deixem suas dúvidas e sugestões. Espero que tenham gostado. Um beijo!



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comments

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