Um outro planeta chamado Suiça

by - terça-feira, fevereiro 22, 2022

 Oi gente, hoje vou compartilhar com vocês como foram os três dias que passei na Suiça. É um outro planeta, né gente? E, sem dúvidas um dos países mais caros da Europa. Apesar disso, é lindo demais, vale muito a pena conhecer!!!!


Há muito tempo queria conhecer a Suíça, mas não sabia quando faria isso. Outros países europeus eram prioridade na minha listinha. Mas, como eu tenho um colega que mora próximo de Zurique e tinha alguns dias de férias na Europa, pensei que poderia ser o momento ideal (isso foi em janeiro/22). Tinha curiosidade para ver como é o inverno suiço e acompanhada de um colega que conhece bastante coisa do país fica mais legal ainda, pela facilidade do transporte, pela companhia, por tudo.

Estava em Veneza e chegar em Zurique foi fácil. Peguei um ônibus na Estação de Trem de Venezia Mestre às 7 da manhã e cheguei em Zurique seis e meia da tarde. Tivemos uma parada em Milão e esperei quase duas horas para trocar de ônibus. A empresa é a Flix Bus, super pontuais e tudo mais, só não gostei que o wifi do ônibus não estava funcionando. Comprei a minha passagem pela internet, com antecedência. Não dá pra comprar em cima da hora porque você pode se lascar. Foram 14 euros, pelo que eu me lembro (rs).



Eu demorei dois meses para fazer o roteiro para essa viagem à Europa. Foram cinco países em menos de duas semanas. Foi corrido, mas consegui aproveitar absurdamente e tudo saiu conforme o esperado. Mas, precisa ter planejamento porque um vacilo que você dá com horários, passagens, etc, pode estragar tudo. No meu caso, saiu perfeito!! Fiquei orgulhosa de mim porque foi a viagem mais bem planejada que eu fiz até hoje, desde passagens, horários,destinos, até malas, roupas, tudo!!

Na fronteira com da Italía com a Suiça, alguns policiais subiram no ônibus, pediram passaporte e certificado de Covid 19 da União Europeia e só. Não tive problemas. Eu fiz o meu certificado europeu pelo governo da Suiça, tudo pela internet. Não consegui fazer o meu no site português, estava dando erro. Pelo que eu pesquisei, a Suiça é o único país que vocês consegue fazer o seu certificado pela internet sendo extrangeiro. Mas, tem que pagar cerca de 180 reais. Você aplica pelo site, paga e eles aprovam ou não. Se não aprovarem você perde o dinheiro, eles não devolvem. rs....

Esse certificado serviu muito para mim porque vale em toda União Europeia por seis meses. Você passa tranquilamente nas imigrações, e entra nos estabelecimentos que quiser. Na Itália, por exemplo, pediram em todos os lugares que eu entrava, foi muito útil mesmo.


Vi que na França também fazem, mas precisa ir pessoalmente em uma farmácia.

O Flix Bus para em Zurique, perto da Estação Central. Como eu sou uma pessoa de sorte, meu colega já estava lá me esperando de carro, foi muito bom poder contar com ele, não estou acostumada com isso, sempre me viro sozinha e estou sozinha. (rs)

Mas, antes de começar a contar sobre a minha viagem, vamos conhecer um pouco sobre a Suiça?

Oficialmente chamado de Confederação Suíça, o país fica na Europa Central e tem área total de 41.285 km², sendo a superfície produtiva (aglomerados urbanos e áreas agrícolas sem águas, montanhas e áreas improdutivas) de 30.753 km².


Faz fronteira com a França a Oeste, a Alemanha ao Norte, a Áustria e Liechtenstein a Leste e Itália ao Sul. Não tem saída para o mar e 1.520 km² de seu território é coberto por água.

O país em três regiões geográficas principais:

  • Alpes Suíços: cadeia montanhosa que atravessa desde o Sul da Europa até a Europa Central. Cobre dois terços da área total do país;
  • Planalto Suíço: chamado de plateau, ocupa um terço da área total e vai desde o lago Leman, na fronteira francesa, atravessa o Centro e termina no Lago de Constança, na fronteira com Alemanha e Áustria;
  • Jura: do Lago Leman até o rio Reno, no Norte, essa região ocupa uma décima parte da área total da Suíça e é composta por uma linha de rocha calcária.

A população total é de oito milhões de pessoas. A distribuição populacional não é feita por igual, já que os Alpes ocupam a maior parte do território, mas por lá vive apenas 10% da população. Cerca de dois terços dos habitantes vivem no Planalto Suíço.

A Suíça foi originalmente habitada pelos helvéticos e pela área que constitui o país atual, que se tornou parte do Império Romano no primeiro século A.C. Quando o Império Romano começou a declinar, a Suíça foi invadida por várias tribos alemãs. Em 800, a Suíça tornou-se parte do Império de Carlos Magno. Pouco depois, o controle do país foi passado pelos imperadores do Sacro Império Romano.

No século 13, novas rotas comerciais através dos Alpes foram abertas e os vales montanhosos da Suíça tornaram-se importantes e receberam alguma independência como cantões. Em 1291, o Sacro Imperador Romano morreu e, de acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, as famílias governantes de várias comunidades montanhosas assinaram uma carta para manter a paz e o governo independente.

De 1315 a 1388, os confederados suíços estiveram envolvidos em vários conflitos com os Habsburgos e suas fronteiras foram expandidas. Em 1499, os confederados suíços ganharam independência do Sacro Império Romano. Após sua independência e uma derrota para os franceses e venezianos em 1515, a Suíça encerrou sua política de expansão.

Ao longo de 1600, houve vários conflitos europeus, mas os suíços permaneceram neutros. De 1797 a 1798, Napoleão anexou parte da Confederação Suíça e um estado governado centralmente foi estabelecido. Em 1815, o Congresso de Viena preservou o status do país como um estado neutro com armas permanentes. Em 1848, uma curta guerra civil entre protestantes e católicos levou à formação de um estado federal nos moldes dos Estados UnidosA Constituição suíça foi então elaborada e emendada em 1874 para garantir a independência cantonal e a democracia.

No século 19, a Suíça passou pela industrialização e permaneceu neutra durante a Primeira Guerra MundialDurante a Segunda Guerra Mundial, a Suíça também permaneceu neutra, apesar da pressão dos países vizinhos. Após a guerra, a Suíça começou a expandir sua economia. Só aderiu ao Conselho da Europa em 1963 e ainda não faz parte da União Europeia. Em 2002, a Suíça tornou-se membro das Nações Unidas.

Hoje, o governo da Suíça é formalmente uma confederação, mas é mais semelhante em estrutura a uma república federal. Tem um Poder Executivo com um Chefe de Estado, um Chefe de Governo que é preenchido pelo Presidente, uma Assembleia Federal bicameral com o Conselho de Estados e o Conselho Nacional para o seu Poder Legislativo. O Poder Judiciário da Suíça é composto por um Supremo Tribunal Federal. 

Qual a moeda usada na Suiça?


A Suíça não faz parte da União Europeia e manteve a sua moeda própria depois do início da circulação do euro. A sua moeda oficial é o franco suíço (CHF). O franco suíço tem mantido um valor muito próximo do euro ao longo dos últimos anos. 

Por se tratar de país europeu que faz fronteira com vários países em que a moeda é o euro, vários estabelecimentos aceitam pagamentos em euros (aceitam um por um). Se está viajando pela Europa e tiver absoluta necessidade de gastar dinheiro em euros, a Suíça tem tradição de aceitar esta forma de pagamento. 

Idiomas falados na Suiça

Alemão (63.5 %)

A maior parte da população vive na Suíça germanófona. Em 19 dos 26 cantões, as línguas predominantes são os dialetos suíços-alemães. 

Em Zurique, as pessoas falam alemão! Ah, todo mundo fala inglês, tá? Realmente é outro mundo, acreditem.







Francês (22.5 %)

Na parte ocidental do país, na Suisse romande, fala-se francês. Quatro cantões são francófonos: Genebra / Vaud / Neuchâtel / Jura. Três cantões são bilíngues: em Berna, Friburgo e no Valais falam-se alemão e francês.

Italiano (8.1 %)

Fala-se italiano no Ticino e em quatro vales do sul do cantão de Grisões.

Reto-romano (0.5 %)

O cantão de Grisões é multilíngue. Ali se falam alemão, italiano e reto-romano. Com 0,5% da população, os reto-romanos são o menor grupo linguístico da Suíça. Dentro deste grupo, há cinco ou – melhor dizendo – seis idiomas diferentes: Sursilvan, Sutsilvan, Surmiran, Puter e Vallader. Desde 1982 há ainda o Rumantsch Grischun, que é um compromisso linguístico entre as cinco línguas reto-romanas.

Outros (6.6 %)

Muitos estrangeiros que vivem na Suíça contribuem também para a diversidade linguística. Na Suíça, há cada vez mais pessoas cuja língua materna não é nenhum dos quatro 'idiomas oficiais suíços'.
Como é o clima na Suíça? 

A Suíça é um país europeu mundialmente reconhecido por ter uma qualidade de vida acima da média para seus habitantes e uma economia forte. Outra característica que atrai muita gente é o clima, especialmente quem gosta de frio e dos ares das montanhas.

Eu senti bastante frio, janeiro é inverno! Mas, como tinha passado pela Eslovênia e pela Hungria antes de chegar na Suiça, não me impressionei muito. Em nenhum momento enfrentei menos que 02 graus. Acho que pelo fato de estar fazendo os passeios de carro ajudou bastante porque geralmente caminho muito e o frio se faz mais presente, como foi o caso dos dos países que acabo de citar. rs...

A Suiça é um país de clima temperado, uma característica de regiões onde a amplitude térmica costuma ser bastante grande. Por exemplo, a temperatura pode variar entre -3ºC e 18ºC nos meses de inverno em um único dia.

Outra característica do clima suiço é que as estações do ano costumam ser bem definidas e podem se resumir em estação seca e estação das chuvas compilando as 4 estações em duas épocas.

Suíça no inverno




Para resumir o clima da Suíça no inverno vou utilizar duas palavras: neve e frio. Nos meses de inverno, principalmente em janeiro e fevereiro, as temperaturas médias ficam em -2ºC.

Isso não significa que visitar a Suíça no inverno seja ruim, muito pelo contrário. Pode ser a melhor época! Calor eu vejo no Brasil. Pra mim, o diferencial da Suiça além da cultura é o inverno. 

Suíça no outono

Dizem que o outono na Suíça é maravilhoso. Isso porque as cores das árvores trazem um charme e vão se transformando de verde para amarelo, vermelho, até caírem todas as folhas. A amplitude térmica nos meses de outono, entre o final de setembro até começo de dezembro, impressiona, pois no mesmo dia as temperaturas podem cair dos 18ºC para os 3ºC.

O outono é uma época em que as temperaturas variam muito, mas é também quando as chuvas começam a cessar sendo um período seco até o fim do inverno. Uma boa época para passear e conhecer outras cidades e países da região – as passagens aéreas baixam bastante depois de setembro.

Suíça no verão

Nem só de frio é feito o clima na Suíça, entre os meses de junho e setembro, durante o verão o país europeu apresenta temperaturas médias que chegam aos 21ºC. O mês mais quente no país é julho, porém as temperaturas mais elevadas trazem a chuva, que é bastante comum nesse período.

Suíça na primavera

Entre a primavera e o verão os dias começam a ficar mais longos e as temperaturas são agradáveis ficando na média dos 18ºC durante o dia.

Mas é aquilo, calor e chuva são irmãos na Suíça. Então assim que começa a esquentar, começa também a chover com mais frequência.

Economia da Suíça

A Suíça parece outro mundo. Tudo funciona, é realmente impressionante. É um dos países mais ricos do mundo e tem no terceiro setor sua principal fonte de recursos. A economia é de mercado e bastante próspera, com um PIB (Produto Interno Bruto) per capita maior que as grandes economias da Europa Ocidental.

Sua base é o trabalho altamente qualificado de uma mão de obra bem formada, tendo destaque os ramos da microtecnologia, alta tecnologia, biotecnologia, indústria farmacêutica e serviços bancários e de seguros.

A Suíça é a primeira praça financeira para gestão de fortunas e o porto seguro dos investidores, devido ao sigilo bancário vigente no país e o histórico de estabilidade do franco suíço.

As pequenas e médias empresas representam um papel importantíssimo para a economia local. Outros setores econômicos são o turismo e a produção agrícola e pecuária (que empregam menos de 10% da população ativa).

Curiosidades sobre a Suíça!!
  • Algumas leis da Suíça são bastante controversas, principalmente para quem vive em países conservadores. O porte de armas é permitido e, embora isso não seja exatamente uma novidade, você vai ficar surpreso em saber que o consumo de drogas injetáveis (como heroína) é permitido em prédios públicos sob o cuidado de médicos e enfermeiros. Isso faz parte de uma política não agressiva para tirar as pessoas da rua e que trata a questão das drogas como saúde pública.
  • Outro fato que levanta discussões é o suicídio assistido. A eutanásia, permitida no país desde 1942, fez com que mais de mil estrangeiros migrassem para o país em 2015 para usufruir desse direito.
  • Os suíços são conhecidos pelas leis que protegem os animais. Entre elas, está a de adotar porquinhos-da-índia, papagaios, cacatuas e periquitos em pares, pois são animais muito sociáveis, e atordoar as lagostas e crustáceos antes do cozimento.
  • O país chega a produzir 180 mil toneladas de chocolate por ano.
  • Na Suiça estão localizadas as fábricas mais luxuosas de relógios do mundo: Rolex, Audemars Piguet, Baume et Mercier, Breitling, Chopard, Franck Muller, Jaeger-LeCoultre, Longines, Patek Philippe, Piaget, Rado, TAG Heuer, Tissot e Vacheron Constantin.
  • Em 2012 foi publicado um estudo que diz que a Suíça é o país com a 2ª maior expectativa de vida no mundo, atrás do Japão.
  • O país possui uma das leis mais brandas do mundo quando o assunto é armas. Existem cerca de 2,3–4,5 milhões de armas por lá, em uma população de 8 milhões de pessoas.
  • 7 bilhões de barras de chocolate Toblerone são fabricadas todo ano na cidade de Berna.
  • A Suíça é um dos únicos países do mundo que que possuem Democracia Direta, onde qualquer cidadão pode propor modificações nas leis e na constituição do país.
  • Há mais bancos do que dentistas.
  • É possível alugar uma vaca na Suíça. Durante o período de aluguel você tem direito de consumir todo o queijo produzido com o leite dela.
  • Existe um partido politico chamado de “Anti-PowerPoint”, que luta contra o uso excessivo do software em apresentações empresariais e do governo.
  • Existem cerca de 1.224 fontes d’água em Zurich.
  • Negar a existência do Holocausto é crime.
  • A linha de pobreza da Suíça é de mais ou menos 2,200 francos por mês. Isso dá quase 9 mil reais por mês. Mas é melhor não converter por que o pessoal aqui ganha em Francos.
  • A Suíça foi um país em boa parte neutro na segunda guerra mundial, mas não deixou de se preparar. Hoje existem mais de 30.000 (abrigos) nucleares em todo país. Como o perigo já passou, muitos deles estão sendo usados para outros fins, como moradia, hostelaria, restaurantes, envelhecer queijos e vinhos.
Culinária Suiça

Acho que todo mundo vai pra Suiça com o mesmo pensamento, experimentar chocolates e queijos. Claro!!! Eu também fui (e visitei a fábrica da Lindt, que contarei daqui a pouco).

Apesar de não ter provado comidas típicas, eu e meu colega cozinhávamos em casa na maioria das vezes, pesquisei algumas coisinhas. Seguem as dicas e umas fotinhos das coisinhas que encontrei no mercado Adoro ir em mercados pelo mundo a fora ficar xeretando o que tem de "diferente" e ver os mesmos produtos que temos no Brasil, mas escrito em idiomas diferentes. Adoro!!!!

1- Fondue: é super típico na Suiça e estava louca pra provar, mas queria maneirar um pouco porque já tinha comido muito chocolate. Além disso, meu colega não gosta, então não comemos. 

A receita tradicional é produzida com uma mistura de queijos típicos do país (imagina que delícia!!), vinho branco e especiarias. Tradicionalmente, o prato é acompanhado de batatas e pães, mas nas versões mais modernas os acompanhamentos podem variar um pouco.

O fondue é encontrado em todas as regiões do país. E, ainda que a versão de queijo seja a mais consumida também há a opção doce, com base de chocolate. Este fondue é acompanhado de diversas frutas, geralmente as da época.



2- Raclette: assim como o fondue, tem como base o queijo. O nome do prato deriva de um verbo que significa “raspar” e em tese é isso mesmo o que acontece. Na receita, derrete-se o queijo e ele é servido no prato, na verdade, raspado nos pratos.

No geral, o prato de raclette é acompanhado de alguns legumes da época, salames e batatas. É um prato que remete ao coletivo, a “comunhão”. Por isso, raramente um suíço come raclette sozinho, este é um prato para ser compartilhado.

3-Queijos: além de ser base para a maioria das receitas do país, o queijo em si também é um prato típico da Suíça. São  diversas as variações e estilos.

Se precisar escolher um, opte pelo Gruyère, principalmente pelo fato de que você pode ter a oportunidade de conhecer uma das 100 fábricas desse produto. Além deste queijo, há muitas outras opções por todo o país. Estima que existam cerca de 400 tipos diferentes em toda a Suíça. 




Ah, não deixe de provar a CHASCHUECHLI! É uma tortinha de queijo super baratinha que vende até mesmo em mercados e é deliciosa. Comi duas vezes...rs. 


4- Chocolate suíço: não poderia ficar de fora da lista. Assim como o queijo, ele é reconhecido mundialmente pela qualidade. Por conta disso, o chocolate é mais que um item da gastronomia local, é uma atração à parte. Há diversas marcas com sabores bastante variados com lojas e fábricas distribuídas ao longo do território.










Antes de continuar com as dicas, queria contar um pouquinho do porquê a Suiça tem tanta tradição quando falamos sobre chocolate. Eu também tinha essa curiosidade e fui pesquisar. Achei interessante e compartilho com vocês agora!

A história do chocolate suíço

Por incrível que pareça, os suíços não descobriram a “bebida dos deuses”, não levaram para a Europa e nem foram os primeiros a transformar o líquido em barra para ser consumido e comercializado. O crédito cabe aos ingleses que no século XIX criaram o método de adicionar açúcar e manteiga de cacau ao pó torrado e moído das sementes, criando, dessa forma, barras para serem consumidas.

Mas, apesar de não ter tido esse papel, claro que o chocolate suíço em algum momento trouxe contribuição para a produção do doce. Tamanha fama não ocorre sem motivo.

Em 1919, surgiu a primeira fábrica por meio do Sr. François Louis Cailler. Essa fábrica foi uma das primeiras a produzir chocolate de forma mecanizada, o que explica a popularidade da marca na Suíça, por ter sido pioneira em tal produção no seu país.

O fato que ajudou o chocolate suíço a romper fronteiras foi em 1875, quando houve a inovação de adicionar leite na fabricação do produto. A primeira barra de chocolate ao leite a ser lançada foi em 1879.

O produto foi lançado para ser consumido como sobremesa. Ajudou também que, se a Suíça não foi pioneira na produção mecanizada, certamente foi à primeira em termos de grande concentração de fábricas nesse molde. Isso sem dúvida ajudou o país na sua capacidade de produção e de exportação de chocolate mundo afora.

Cabe também aos suíços a criação de um método chamado de “conchagem”. Essa técnica homogeneíza o chocolate de forma a deixá-lo macio, cremoso e literalmente derreter na boca. Também veio a luz em 1879.

Há de convir que esses processos de produção já não são mais segredo para ninguém, todo mundo faz. Mas, mesmo assim a popularidade do chocolate suíço continua nas alturas.

Então, o que eles fazem para fazer do chocolate suíço a maravilha que é? Uma das possíveis respostas é a concorrência.

Depois de Cailler, surgiram outros industriais que perceberam o sucesso da fábrica e do potencial de mercado. Logo também fizeram as suas fábricas. O melhor aspecto da livre concorrência é: para tentar vencer a competição os fabricantes investem pesado para aprimorar o máximo possível os seus produtos e apresentar novidades. Quem acaba ganhando com isso é o consumidor.

Investimento e necessidade de inovação propiciam avanços tecnológicos que certamente colaboram para deixar os produtos ainda mais sofisticados. Além do zelo natural de separar os melhores ingredientes para fazer do chocolate suíço um primor.

Esse ambiente de competição, o reconhecimento do público pelo esforço de se produzir o melhor produto possível, nacional e internacionalmente, e a natural lucratividade decorrente disso certamente são os ingredientes que explicam a chegada do estado de excelência do chocolate suíço.

Para ter uma ideia, o chocolate suíço é tão importante para a economia do país que o governo decidiu estabelecer uma Associação de produtores de Chocolate (Chocosuisse) para promover o chocolate suíço e manter o seu padrão de qualidade. Estima-se que um suíço consuma dez quilos de chocolate por ano. As vendas domésticas superam as 50 mil toneladas e as exportações alcança marca de mais de 138 mil toneladas anuais.

5- Schnitzel: é feito com um bife bem fino empanado com farinhas, ovo e pão, e depois frito, ou seja, um “bife à milanesa”. Mas, diferentemente dos encontrados no Brasil, a receita tradicional suíça é produzida com carne de vitelo ou carne de porco.

6- Glühwein: é um vino que eu tomei quando estava em Zurique, mas descobri que não é típico suiço, e sim da Alemanha. De qualquer maneira, deixo a dica aqui porque pelo que vi é costume em vários países do norte da Europa.

É um vinho doce picante e quente, muito quente. É fortinho, mas como só tomei um copo não fiquei alterada! rs...


As receitas de Glühwein variam na composição dependendo da região, algumas incluem vodka de conhaque, claro que as especiarias mudam com frequência, mas a maioria das receitas tem cravo, canela, outras adicionam passas e amêndoas e algumas pessoas colocam cerejas secas, outras secas ou cascas de laranja frescas, dependendo do sabor. Tudo isso é aquecido pouco a pouco, não é fervido.

Curiosidades sobre a culinária suíça

  • A culinária suíça tem muito sabor e é um dos pontos mais interessantes para as descobertas da viagem. No entanto, fique ciente de alguns detalhes: para os suíços é importante ingerir alimentos que tenham certa qualidade nutricionalPor isso, a maioria dos produtos possui poucos corantes, a Fanta Laranja, por exemplo, tem uma cor muito diferente da vendida no Brasil. Além disso, a quantidade de açúcar utilizada no preparo do itens costuma ser baixa. Iogurtes, sorvetes, cereais, em diversos itens o adocicado chega a ser imperceptível.
  • Em relação às frutas, usadas no fondue de chocolate, prepare-se para consumir produtos diferentes. É que como o clima da Suíça é bastante distinto do brasileiro o preço das frutas costuma divergir bastante do que encontra-se no Brasil. Uma manga grande, por exemplo, pode chegar perto de R$ 50, enquanto para blueberrys, o valor é quase insignificante.













Acho que já falei demais, né? Chegou o momento de compartilhar um pouquinho do que eu fiz em Zurique e seus arredores!!

Zurique, ao contrário do que muitos pensam, não é a capital da Suíça (a capital é Berna), mas é a maior cidade e o principal centro econômico do país. Zurique também é reconhecida como uma das principais capitais financeiras do mundo e já foi eleita (2012) a melhor cidade grande para se viver no mundo, isso porque está entre as 3 cidades com a melhor qualidade de vida do planeta.


A cidade ainda é um grande centro cultural, contando com mais de 50 museus e mais de 100 galerias de arte,além das famosas grifes internacionais instaladas nas principais ruas da cidade.

Fiquei hospedada em Sieben, cerca de 40 minutos de Zurique (de carro).









A Suiça é dividida em muitas, mas muitas cidadezinhas. Então, quando pensa que está em Zurique, já está emm outra cidade. Meio difícil de entender. Por essa razão, resolvi apenas selecionar os pontos turísticos que visitei e gostei  (tanto em Zurique, quanto em locais próximos) e compartilhar aqui com vocês. Como disse, foram apenas três dias e meu colega meio que me ajudou a selecionar alguns lugares de acordo com o nosso tempo e com o conhecimento dele, já que mora na Suiça há dez anos.

Vamos lá!

1- Loja de fábrica da Lindt: Uma das experiências mais doces da sua viagem pela Suíça será conhecer a loja de fábrica da Lindt. Não tem como se decepcionar com esse passeio! rs... Eu simplesmente amei.

Antes de mais nada é bom saber que a Fábrica da Lindt está localizada em Kilchberg, que é considerada zona metropolitana de Zurique. 

Antigamente a Fábrica da Lindt não oferecia visitas às instalações, somente havia uma loja outlet com os chocolates variados a preços promocionais. Porém, em 2020 a Lindt inaugurou a “Home of Chocolate”, um edifício onde funciona o museu do chocolate e outras atrações incríveis para os amantes de chocolates.

A Home of Chocolate foi inaugurada em setembro de 2020, depois de muitos anos de espera por uma atividade turística ao redor da fábrica da Lindt. O novíssimo museu oferece informação sobre a produção de cacau, a história dos chocolates, a trajetória dos chocolateiros suíços e a produção do chocolate na Suíça. Além disso, turistas podem degustar chocolates da Lindt no final do tour. Para fazer o tour na casa do chocolate, você pode solicitar um audio guia disponível em vários idiomas, sem nenhum custo adicional. 



A Home Of Chocolate disponibiliza a maior loja de chocolates Lindt do Mundo, que apresenta todas as variedades de chocolates Lindt, parece um paraíso. Tem desde os clássicos até os últimos lançamentos, passando pelas caixas de bombons, cremes de avelãs, cremes de chocolate, bolo de caixinha. Enfim, tem de tudo! Não dá pra sair de lá sem comprar pelo menos um bombom!!





























2- Sede da FIFA: se você gosta de futebol, talvez se interesse em conhecer a sede da FIFA, em Zurique. Ela fica localizada num edifício luxuoso no topo da montanha Zurichberg. A vista é incrível, mas ainda mais incrível é o prédio que foi projetado pela arquiteta suíça Tilla Theus.







Caso não haja nenhum evento oficial acontecendo na FIFA, é possível visitar o jardim, a entrada principal e a galeria externa da FIFA. Por outro lado, para um tour mais extenso, você terá que solicitar uma visita para o seu grupo diretamente com a administração, e fica a critério deles autorizar a sua entrada ou não (em janeiro de 2022 ainda estava fechado para turistas por causa da pandemia).

A FIFA (Fédération Internationale de Football Association) todo mundo conhece. Ma,s o que nem todo mundo sabe é que, além da Copa do Mundo, a FIFA organiza muitos outros eventos ao redor do futebol. São 28 torneios mundiais que acontecem ao redor do mundo, e um deles é a copa. Só para exemplificar, fazem as copas regionais, as sub-20, as femininas e até a copa interativa de futebol. Todos estes outros torneios são patrocinados pela copa do mundo, que é o único evento lucrativo para a organização, segundo o funcionário que nos apresentou a sede.

Ao total, quase 1000 funcionários trabalham para a FIFA, entre os quais 42% são mulheres. Inúmeros projetos relacionados ao futebol são liderados pela organização, que se propõe a investir na parte social e educacional do esporte. Me surpreendeu saber que vários projetos de desenvolvimento humanitário se concentram no escopo de missão da FIFA, até porque eu só conhecia os campeonatos. Apesar dos projetos humanitários, a FIFA ainda precisa limpar a bagunça causada pelos escândalos de alguns ex-dirigentes. 

Endereço: FIFA-Strasse, 20
Como chegar? De carro ou Tram.
Para usar o Tram: pegue o Tram 6 sentido ZOO e desça na última parada (Zoo).

3- Igrejas do Centro Histórico de Zurique: há quatro igrejas bastante importantes no Centro Histórico de Zurique- a Fraumünster, Grossmünster, Predigerkirche e a St. Peter. Todas são igrejas históricas, sendo que as duas primeiras são reformadas, ou seja, eram católicas na época da sua construção mas se tornaram protestantes há pouco mais de 500 anos.

De todas as igrejas, a Fraumünster é a única que cobra entrada, e isso é por causa dos famosíssimos vitrais surrealistas de Marc Chagall. É proibido tirar foto dos vitrais.

4- Bahnhofstrasse:  é uma das principais ruas de Zurique e uma das zonas comerciais mais caras do mundo! A rua foi construída em 1864 sobre as antigas muralhas de Zurique. A rua batizada como Bahnhofstrasse ("rua da estação" em alemão) nasceu em Bahnhofplatz e percorre 1,4 quilômetros até terminar em Bürkliplatz, no entorno maravilhoso do Lago de Zurique. A maior parte da rua é pedonal, apesar de ter um dos principais trechos de bondinho da cidade. Caminhei que nem uma louca, mais de uma hora e realmente um lugar incrível, lotado de cafés e lojas de grife.


Na minha opinião, é uma das visitas imprescindíveis de Zurique, o lugar ideal conhecer o ritmo da cidade, enquanto você descobre os seus agradáveis cafés e restaurantes, além das lojas luxuosas.










Vocês vão cansar de ver tantas lojas de relógios, de joias e de roupas. As lojas da Bahnhofstrasse estão fora do orçamento da maioria dos visitantes da cidade, mas dar uma olhada é free (rs).




5- Passear às margens do Lago de Zurique: também conhecido em alemão por Zürichsee ou Zürisee, é um dos lagos mais conhecidos do mundo, tanto pelo seu tamanho como pelas atrações que ele oferece. Localizado ao sudoeste do distrito de Zurique, a 406 metros do nível do mar, o famoso lago surge das águas do Rio Linth, cuja nascente é nas geleiras dos Alpes Glarus. O Lago é criado por uma barragem e seu fluxo se torna depois o charmoso Rio Limmat.

O Lago Zurique é conhecido por ser calmo e por oferecer uma das vistas mais belas do mundo. Ele contém em si mais de 30 pequenas cidades, sendo a própria Zurique a maior. O cenário é incrível e um passeio de barco por ele permite ter contato direto com a natureza, observar pescadores, apreciar a vista maravilhosa dos elegantes Alpes Suíços e também ver a cidade através de uma nova perspectiva.

Meu passeio foi a pé, resolvemos caminhar. Eu adoro passear dessa maneira e tirar fotos bonitas dos pontos que eu desejar.

O Lago Zurique tem uma das águas mais limpas do mundo e durante os meses de verão elas se tornam mornas, ideais para se refrescar tanto nas praias que ficam ao seu redor como nas termas públicas, utilizadas para relaxar. 

Antes de continuar, queria dizer que foi uma missão bem difícil comprar lembrancinhas na Suiça. Eu e meu colega procuramos em diversos locais, mas não achávamos. Fomos achar em outra cidade, e realmente poucas opções. Não sei se não soube procurar, mas com certeza não é como em outros países turísticos que encontramos em qualquer esquina. Ah, quando encontrei tomei um susto: um copinho de shot 10 euros, um imã de geladeira 9 euros. Realmente caro! Em Portugal, por exemplo, paguei um ou dois euros por esses itens.

Se você quer viajar para a Suiça esteja preparado porque a nossa moeda (real) não vale nada e na Suiça vai valer menos ainda!! rs...

6- Vilarejo de Rapperswill: fica na pontinha do Lago de Zurique, perto de Zurique, Lucerna e Zug, os pontos mais conhecidos desta região. Rapperswil fica no cantão de St. Gallen, cuja capital é St. Gallen, que está um pouco mais longe, porém facilmente acessível pela imensa infraestrutura que a Suíça possui.

Apesar de ser uma cidade pequena, com somente 8 mil habitantes, possui estação de trem, de barco, ônibus, agência de informação turística, e tudo o que se possa imaginar de uma cidade maior. Você nem nota que a cidade é pequena, de tanto cuidado que os suíços tem com cada cantinho do país.

Essa foi uma sugestão do meu colega e foi uma ótima ideia. Só que estava frio demais, mais frio que Zurique e eu estava congelando. Não conseguimos ficar muito tempo, mas dei uma volta e vi que realmente é lindo! Vale a pena uma boa caminhada às margens do Lago Zurique.

Essa região no verão deve ser linda, porque tem uma praça, bancos pra sentar ao ar livre, restaurantes e bares ao ar livre também.











Viagem à Saint Moritz

Eu e meu colega Hugo estávamos vivendo um dilema. Na noite anterior a essa viagem ficamos horas pensando no que íamos fazer. Pensei em visitar diversos lugares, mas todos eram longe. Tinha que escolher um. Estava com vontade de esquiar, mas já havia esquiado na Pensilvânia. Pesquisei bastante e achei Saint Moritz, um lugar fantástico para conhecer e para patinar!! Já patinei no gelo algumas vezes, mas nunca em um lago congelado. Ali era o lugar ideal para isso.

Não me arrependi, acho que foi a melhor escolha da vida. E, me surpreendi absurdamente.

Saímos de casa às nove da manhã. No caminho já fui ficando apaixonada. Juro. Que paisagens maravilhosas! As montanhas cheias de neve, cascatas congeladas, surreal. Nunca tinha visto estradas tão brancas. Em algumas partes vocês só via branco, dava até agonia! rs..





Conforme íamos avançando a temperatura caía e a neve aparecia ainda mais. Não peguei neve caindo nenhum dos três dias, mas ela estava ali, super presente. Na madrugada de um dos dias nevou um pouco, mas não cheguei a ver.

O trajeto durou em torno de duas horas e meia. A cidade de St.Moritz está localizada próxima à fronteira com a Itália, no lado sul dos Alpes, numa região chamada de Upper Engadin pertencente ao cantão de Graubünden na Suíça. Paramos no meio do caminho para tirar foto das paisagens deslumbrantes, dos lagos congelados. Era tudo novo para mim. Apesar de já ter estado em diversos locais com neve, nunca vi paisagens tão lindas (só consigo compará-las com as da Patagônia e do Salar de Uyuni, nada mais).


No caminho é possível ver muitas estações de esqui, pessoas esquiando em espaços planos também, é muito legal!

Eu não tinha levado roupa própria para neve. Aliás, nem tenho! Consegui emprestada da esposa do meu colega, e por um milagre serviu perfeitamente bem. Nada serve em mim, nunca consigo pegar nada emprestado! Foi a única vez que isso aconteceu. E, que bom!



Saint Moritz é uma cidade super, super cara e linda em qualquer estação do ano. Mas, minha opinião pessoal é conhecer no inverno, uma paisagem maravilhosa e diferente para nós brasileiros.

O destino não é apenas o berço dos esportes alpinos, mas também o responsável pelo início do turismo de inverno há mais de 150 anos.

Durante o inverno, St. Moritz fica ainda mais mágica. Quando você está fora das pistas, ainda há muito o que fazer em toda a região, incluindo os mais variados esportes além do esqui, eventos internacionais, boa gastronomia, compras, lugares históricos, museus, galerias de arte, passeios aos arredores da cidade e muito mais.
 
Além de aproveitar uma excelente estrutura para esquiar na Suíça, com 350 km de pistas espalhadas por cinco áreas principais, você pode praticar snowboard, fazer caminhadas com raquetes de neve ou descer as montanhas em cima de um trenó com toda a sua família.

Eventos de inverno de prestígio internacional

O inverno em St. Moritz tem um calendário recheado de eventos. A emocionante corrida de cavalos White Turf acontece sobre o lago congelado de St. Moritz desde 1907, durante três domingos em fevereiro. Também se destacam a prestigiada Copa do Mundo de Polo na Neve e o St. Moritz Gourmet Festival, que traz um tema diferente a cada ano e reúne o melhor da gastronomia suíça.

Fomos num sábado e estava tengo um evento sobre o lago congelado de Saint Moritz. Simplesmente incrível. Ali você tem a certeza de que a Suiça é um outro mundo. Muitas famílias, muitas crianças se divertindo, jovens, grupos de amigos e muita, mas muita ostentação também Nas fotos vocês poderão observar e tirar as próprias conclusões. rs...

















A entrada é gratuita e você paga o que consome nas tendas que vendem muitos tipos de bebidas, comidas finas e muito champagne. Havia uma banda ao vivo também, exposições de carros antigos e bastante gente patinando. É possível alugar (diária) um patins por 12 francos. Foi o que eu fiz. Outras pessoas legal seus próprios equipamentos. 



















Percebi que a maioria tem seu próprio equipamento. Se eu fosse suiça também teria porque boa parte do ano eles passam curtindo o inverno e o esqui e outros esportes de neve acabam se tornando parte da rotina. Tanto é que você se impressiona com a habilidade das pessoas e principalmente das crianças que patinam e esquiam como gente grande. 



Apesar do frio, estava sol, realmente tive muita sorte. Alías, fiquei sabendo que em Saint Moritz o sol brilha 322 dias ao ano. Foi um dia incrível. Outra curiosidade é que St. Moritz já foi sede duas vezes dos Jogos Olímpicos de Inverno, em 1928 e 1948.

Ah, também tinha uma arquibancada lotada com um jogo importante de pólo na neve com cavalos. Nunca tinha visto isso! Do jeito que o povo estava animado, acredito que seja algo bem tradicional e que os suiços gostam bastante.

Em relação a pandemia, ninguém estava usando máscara e nem estava sendo exigido. Deve ser porque o ambiente era ao ar livre, não sei.




Passamos uma tarde incrível e aproveitei a volta para contemplar as paisagens pela última vez. Era meu último dia. No dia seguinte já partia para Lisboa. 

Foram poucos dias, porém muito intensos e incríveis. Realmente preciso voltar à Suiça para conhecer Genebra e outros lugares que estão na minha listinha! 

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