Oi gente, tudo bem? Hoje vou compartilhar um pouquinho sobre os seis dias que passei na Costa Rica. É pouco, eu sei. Mas fiz uma viagem por terra que, além da Costa Rica passei pelo México (CLIQUE), Nicarágua (CLIQUE) e Belize (CLIQUE). Por questões logísticas e de tempo (estava de férias) não deu pra fazer diferente. De qualquer maneira foi bom demais e estou aqui pra contar como foi a experiência no país considerado um dos mais sustentáveis do mundo.
A Costa Rica também tem políticas ambientais progressistas. É o único país a cumprir todos os cinco critérios do PNUD estabelecidos para medir a sustentabilidade ambiental e ocupa a terceira posição nas Américas em relação ao Índice de Desempenho Ambiental. A nação foi duas vezes classificada como o país com melhor desempenho no Índice Happy Planet da New Economics Foundation (NEF), que mede a sustentabilidade ambiental, e foi identificado pela NEF como o país mais verde do mundo em 2009.
A Costa Rica recebe muitos refugiados, principalmente da Colômbia e Nicarágua. Como resultado disso e da imigração clandestina, estima-se que entre 10 a 15% (400 mil-600 mil) da população da Costa Rica é composta de nicaraguenses.
O cristianismo é a religião predominante no país, com o catolicismo sendo a religião oficial do estado de acordo com o artigo 77 da Constituição do país, que ao mesmo tempo garante a liberdade religiosa. Em relação ao idioma, acredito que a maioria sabe que é o espanhol.
A culinária costa-riquenha é uma mistura das origens da culinária nativa americana, espanhola e africana. Pratos tradicionais como o tamale e outros de milho são os mais representativos da influência indígena e semelhantes aos de outros países mesoamericanos vizinhos.
Os espanhóis trouxeram muitos ingredientes novos para a cozinha do país, especialmente especiarias e animais domésticos. Posterior ao século XIX, o sabor africano influenciou na gastronomia também. Não provei muito da comida deles, mas fiquei apaixonada pela Guayaba Michelada, que é a Goiaba com limão e pimenta que vende nas barraquinhas do centro da cidade (rs).
Ah, não posso esquecer do gallo pinto (arroz com feijão), um prato muito querido e consumido no país. Provei e gostei bastante, é bem parecido com o nosso.
Os viajantes brasileiros com destino a San José, Costa Rica, não precisam de visto de turismo, desde que a viagem tenha duração máxima de 90 dias.
Quem deseja visitar qualquer cidade de Costa Rica precisa providenciar o colón costarriquenho, também conhecido pelo código CRC. As notas são simplesmente lindas!
A CAPITAL SÃO JOSÉ
San José é uma extensa planície com vulcões e verdes serras que confirmam a riqueza natural que existe em todo o território nacional. Fundada na primeira metade do século XVIII, tem uma população de aproximadamente 5,2 milhões de pessoas, grande parte dela de origem indígena, que ocupavam a Costa Rica nos séculos passados. Sua arquitetura é diversa: no setor norte da cidade é possível encontrar as amostras mais refinadas do urbanismo de princípios do século passado. Há uma grande quantidade de casas e edificações de inspiração europeia, mas construídas com um profundo sentido estilo costa-riquenho.
Tinha pouco tempo pra conhecer San Jose, mas antes de compartilhar o que realmente fui fazer na Costa Rica, compartilho alguns pontos interessantes da capital. Ah, já adianto que vale a pena conhecer a gastronomia, que tem muito a ver com a nossa, começando pelo fato de que é comum comer feijão e arroz diariamente!
Teatro Nacional da Costa Rica - construído para abrigar os principais espetáculos da cidade, é uma joia no coração da capital. Seu interior é ricamente decorado com áreas cobertas de ouro, estátuas de mármore e pinturas no teto. O teatro tem um "chão" que "levanta" para ficar na mesma altura que o palco principal e ganhar espaço nos eventos especiais.
Bairro chinês - Os chineses estão em todos os lugares e na Costa Rica não é diferente, O "bairro chinês" em San José é conhecido como Paseo de los Estudiantes. Ele se desenvolveu como um centro comercial, especialmente com a presença de lojas e restaurantes de proprietários chineses, e ganhou destaque nas últimas décadas do século XX. Esse bairro se tornou um importante ponto de encontro para a comunidade chinesa e para aqueles que apreciam a cultura e a gastronomia asiática.
Mercado Central de San José - esse lugar localizado no centro da cidade é muito legal para comprar algumas lembranças de viagem, para ver frutas e legumes tradicionais do país. Além disso, dentro do mercado é possível encontrar alguns pequenos restaurantes que vendem pratos típicos, como tortillas, banana frita, sanduíches, sopas, e o famoso gallo pinto.
Museus
San José tem dois museus interessantes. Não tive tempo de conhecê-los, mas quem tiver mais tempo pode dar uma passadinha. São eles:
Museu do Ouro Pré-Colombiano (Museo do Oro Precolombino) - tem um acervo maravilhoso para entender sobre a história dos povos indígenas e seus costumes na Costa Rica.
Museu de Jade e da Cultura Pré-Colombina (Museo del Jade y de la cultura precolombina) - localizado na parte central de San José é outra boa opção para conhecer a história da Costa Rica e seus povos originários. O museu é moderno, interativo e mostra o modo de vida dos indígenas e das florestas costarricenses, além de expor dezenas de objetos feitos em jade (uma pedra muito utilizada nessa região).
Para finalizar, gostaria de dar uma dica pra quem gosta de apreciar a culinária do país que está visitando. Encontrei um restaurante muito legal, com uma decoração incrível e música ao vivo. Se chama Nuestra Tierra. É bem carinho, mas vale a pena, super recomendo.
COMO É O TRABALHO QUE ELES FAZEM
Os animais desse centro chegam de diversas formas: através da população local, turistas ou mesmo voluntários, que os encontram feridos ou abandonados nas ruas e na natureza. Esses animais resgatados são geralmente animais menores ou mais jovens ou bebês que perderam a mãe e não teriam chance de sobreviver por conta própria. Outros chegam após serem recuperados das mãos de traficantes de animais.
O objetivo é reabilitar os animais e dar a eles as melhores condições possíveis para recuperarem das suas lesões físicas e também mentais. Quando novos animais chegam, eles são examinados por veterinários que determinam quais ações precisam ser tomadas para cada situação individual.
Os cuidados, os tratamentos e a reciclagem são da responsabilidade do pessoal permanente, e os voluntários muitas vezes têm a oportunidade de assumir partes das tarefas, dependendo dos requisitos e das qualificações de cada voluntário. A equipe de trabalhadores é composta por voluntários e um veterinário local, que desempenham um papel importante na manutenção do funcionamento do centro.
Para gerir todas as tarefas e deveres que o centro exige, dependem da ajuda de voluntários motivados e responsáveis. As tarefas gerais do voluntário envolvem preparação de alimentos, limpeza e manutenção de recintos, construção de brinquedos para atividades e fornecimento de enriquecimento para animais. Além das tarefas diárias, o centro está aberto a ajuda com quaisquer projetos adicionais que possam surgir no decorrer do dia e que a maioria exija trabalho extra.
O centro fica em um local rodeado de pequenos rios, prados, colinas e grandes e lindas árvores frutíferas e funciona nesse mesmo espaço desde 2016. Hoje, o centro conta com um hospital veterinário, um enorme aviário, dois jardins de bichos-preguiça e várias gaiolas grandes para macacos, incluindo árvores, e equipadas com muitos itens de enriquecimento para manter ativos os resgatados. - fisicamente e cognitivo. É um trabalho muito bonito que eu tive o prazer de conhecer pessoalmente.
Passei dias incríveis nesse lugar, ajudando no que fosse necessário, tendo contato com voluntários de outras partes do mundo, além de desfrutar de um lugar lindo, em contato direto com a natureza. Ter contato com os bichinhos e poder entender participar da recuperação de alguns deles é incrível.
Estava louca pra ver os bichos-preguiça (sou apaixonada!!) e também como ele são tratados. Posso dizer que foi uma escolha muito bem feita estar nesse lugar e ver o carinho que eles têm pelos animais, bem como a quantidade de voluntários que saem dos países deles por uma causa tão nobre. Se preparem para um show de fofura:
É uma pena que eu não tenha podido ficar mais, depois pensei que poderia ter tentado me planejar para mais tempo. Foram poucos dias, mas bem intensos e inexplicáveis. Nada me impede de voltar e tudo acontece no tempo de Deus. Enfim, para quem gosta de animais, defende a causa ou tem formação em veterinária super recomendo uma experiência como essa.
Gostaram do post? Espero que sim. Deixem comentários e sugestões :)
Grande beijo!
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