Ouvi falar que o Japão é o 14º país em proficiência na língua inglesa, uma posição significativa, mas tenho que dizer que senti muita dificuldade na comunicação com eles. Pedia informação em inglês e muitas vezes não obtive sucesso. Eles até falam, mas o básico. Posso estar errada, mas me decepcionei com o inglês dos japoneses, esperava que fosse mais comum, que todo mundo falasse (rs).
O iene é a moeda oficial do Japão, criada há mais de um século, em 1871. O símbolo para representar a moeda é o ¥. Já o código utilizado para transações internacionais é o JPY. O iene japonês é a terceira moeda mais negociada globalmente, atrás do dólar americano e do euro. A melhor forma de se virar com suas compras e pagamentos de serviços no Japão é ter em mãos a moeda local. Se você tiver em mãos o dólar americano ou euros, é possível realizar a troca em casas de câmbio, mas certamente não será uma cotação vantajosa.
Fui muito feliz porque peguei o fim do outono no Japão. A viagem foi no final de novembro de 2024. As temperaturas estavam entre 12 e 17 graus. Mas peguei mais baixa, cheguei a pegar 4 graus. Minhas últimas viagens tinham sido debaixo de um sol insuportável, estava precisando de um friozinho gostoso. Peguei somente um dia de chuva, mas era uma garoa que logo passou. Peguei friozinho com sol também, algo agradável. Super recomendo ir nesse período porque para turistas não é bom estar muito calor e nem muito frio.
O custo de uma viagem para o Japão depende muito das suas escolhas pessoais, estilo da viagem e tempo de permanência no país. A preferência por acomodações mais simples, alimentação mais popular e passeios gratuitos pode tornar os valores mais econômicos. Meu hotel foi reservado em cima da hora, foi bem caro. As hospedagens já estavam lotadas. Eu queria me hospedar naqueles hoteis que são cápsulas para ter uma experiência nova, mas não consegui nenhuma!!
Ah, tenho que dizer que os banheiros no Japão são incríveis, até os públicos. Além de limpo, são super tecnológicos como ouvimos falar. Não é mito. Eles contam com recursos como assentos aquecidos, jatos de água ajustáveis e sistemas de descarga automáticos. Dá pra se divertir no Japão enquanto usa o banheiro (rs). Os toaletes para PCDs também são incríveis.
Nos primeiros três dias foi um sufoco, mas foi melhorando. Não conseguia dormir tarde. Acordava de madrugada e não dormia mais, depois sentia sono cedo. Quando chegava oito horas da noite já estava me arrastando. Outra coisa que me "pegou muito" foi o fato de estar dormindo enquanto todas as pessoas no Brasil estão acordadas, trabalhando, vivendo. Ficava preocupada com a família, não tinha coragem de desligar o celular para dormir e ele ficava vibrando o tempo todo com as mensagens que chegavam. Eu acordava e acabava olhando com medo de ser algo urgente. Que difícil! (rs).
Vou deixar umas dicas para quem quer sofrer um pouco menos com o fuso, mas deixo claro que pode não funcionar completamente. Eu sofri! (rs). Tinha fome na madrugada, queria comer a parede do quarto. Vontade de almoçar de madrugada (rs). Enfim, para minimizar os efeitos do chamado jet lag e tentar acelerar a adaptação:
- Ajustar o relógio biológico antes da viagem: tentar ir dormir e acordar mais cedo nos dias que antecedem a viagem;
- Ajustar o relógio durante o voo: durante o voo, ajustar o relógio para o horário do Japão e tentar dormir e acordar de acordo;
- Exposição à luz solar: a luz solar ajuda a regular o ciclo circadiano, então procure se expor à luz natural ao chegar no Japão;
- Evitar cafeína e álcool: essas substâncias podem interferir no sono e dificultar a adaptação;
- Manter uma alimentação regular: comer em horários regulares pode ajudar a regular o relógio biológico;
- Se hidratar: beber bastante água é importante para evitar a fadiga e a desidratação.
Não sou super fã de alguns alimentos com matcha, mas o Matcha Latte ganhou o meu coração. Tomava todos os dias e quando cheguei no Brasil fui pesquisar onde conseguia encontrá-lo. Encontrei no bairro da Liberdade, em São Paulo e em um local perto da minha casa. Mas super caro! No Japão os produtos com matcha são super acessíveis.
- Aproximadamente 24 bilhões de pares de hashis são usados no Japão todos os anos. Os japoneses consideram falta de educação se você usar os utensílios de forma errônea, como, por exemplo, espetar a sua comida com eles;
- Produtores agrícolas japoneses inventaram a melancia quadrada para facilitar o transporte e armazenamento e elas são cultivadas assim há mais de 30 anos. Para isso, os japoneses as colocam em caixas de vidro, assim recebem a luz do sol e são moldadas no formato quadrado. A ideia proliferou e agora existem até melancias no formado de coração, que são substancialmente mais caras, entre US$ 15 a US$ 20;
- Há mais de 70 sabores de Fanta no Japão, desde sabores menos peculiares, como abacaxi, laranja com Coca-Cola, pêssego, ponche de frutas, maçã verde e morango, até outros bem “diferentes”, inclusive greapfruit, lichia, kiwi, fruta misteriosa, hip hop, ameixa-japonesa (sumomo) e Vitamina-C;
- Carne de cavalo crua é popular no Japão. Em japonês, ela é chamada de sakura ou sakuraninki, que significa “carne de flor de cerejeira” por causa da sua cor rosada. Normalmente, ela é servida crua como sashimis, em fatias bem finas, para serem molhadas no shoyu (molho de soja), mas também pode ser temperada com gengibre e cebola (e passa a ser chamada basashi).
- Comer e mastigar ruidosamente no Japão não é falta de educação. Pelo contrário, isto indica que você achou a comida deliciosa. Até mesmo na hora de comer a sopa, aquele barulhinho de sorver o líquido considerado mal-educado aqui no Brasil é muito comum e um sinal de que a sopa está boa;
- No Japão, é comum comer arroz com todas as refeições, inclusive no café da manhã. De fato, a única indústria ainda autossuficiente do Japão é a do arroz.
- A maior comunidade de japoneses fora do Japão é a do BRASIL, aproximadamente 1,5 milhão de descendentes. Em português, eles são chamados de nipo-brasileiros. A imigração japonesa no Brasil teve início no século 20 com a vinda de lavradores para trabalhar em fazendas do interior de São Paulo. Ainda hoje, a maior parte da comunidade japonesa vive no estado paulista e também no Paraná;
- Os animes são muito populares e estão presentes em diversos lugares do Japão, tanto na mídia quanto na cultura popular. Eu nunca gostei, nem quando era criança, mas pra quem gosta se sentirá no paraíso. Os animes são exibidos diariamente em horários diversos, incluindo programas para famílias e adultos. Os animes frequentemente adaptam mangás, que são as histórias em quadrinhos japonesas. Existem diversos eventos e convenções de anime no Japão, onde fãs se reúnem para celebrar a cultura do anime;
- No geral, as famílias japonesas têm mais bichos de estimação do que crianças. Em 2017, o Japão registrou a sua pior taxa de natalidade desde 1899, com 944 mil bebês, e o número de mortes já tem superado o de nascimentos. Se o ritmo continuar assim, o Japão não terá mais crianças até 3011, segundo estudo da Universidade de Tohoku;
- Apesar de não entender nada, me diverti vendo a TV japonesa. Os programas são engraçados, coloridos, um estilo único e muitas vezes meio absurdos. Parecem confusos de tão poluídos, com umas letras enormes, cores. Dá pra notar que são focados em humor, um estilo mais infantilizado e com muitos desenhos e animações;
- No Japão, 90% dos celulares são a prova d’água para que as pessoas possam usá-los no banho. O vício em aparelhos celulares e em tecnologia no geral é um assunto muito sério no Japão, percebi isso claramente.
- No Japão, as chances de ser morto por uma arma é a mesma de um americano morrer atingido por um raio. O número de crimes no Japão caiu de 2,85 milhões em 2002 para 915.111 em 2017 no país todo, graças às medidas do governo para aumentar o número de polícias em serviço e ampliar o sistema de câmeras de segurança;
- Estima-se que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki tenham matado entre 129.000 e 246.000 pessoas, de acordo com a Wikipédia e outras fontes. Em Hiroshima, entre 90.000 e 166.000 pessoas morreram, enquanto em Nagasaki, o número de vítimas fatais ficou entre 60.000 e 80.000;
- Você vai cansar de ver lojas lotadas de máquinas para pegar bichinhos de pelúcia e outros brinquedos. Aquelas cápsulas com bonequinhos dentro também são uma febre no Japão;
- É comum ver crianças andando sozinhas no metrô e pelas ruas de Tóquio desde muito pequenas, geralmente a partir dos seis anos de idade. Isso faz parte da cultura japonesa, que valoriza a independência e a autonomia das crianças desde cedo;
- Tóquio continua a ser um exemplo de como uma cidade pode prosperar enquanto mantém baixos índices de criminalidade;
- Muitas pessoas em Tóquio utilizam a bicicleta como transporte. Apesar do eficiente sistema de transporte público, o uso da bicicleta é comum devido à sua conveniência e rapidez. Estima-se que cerca de dois terços dos habitantes de Tóquio utilizem bicicleta em seu dia a dia, de acordo com um relatório do Governo Metropolitano de Tóquio. Ah, é super `comum vermos policiais trabalham de bicicleta também.
- No Japão utiliza-se a mão inglesa, ou seja, os veículos circulam pela esquerda e o volante fica do lado direito. Apesar de não ter sido colonizado pelo Reino Unido, o Japão adotou a mão inglesa devido à influência da construção de suas ferrovias, que foram projetadas por engenheiros britânicos;
- Boa parte dos caixas no Japão são totalmente automatizados e a maioria das lojas usa bandeja ou recipiente para receber dinheiro, dá uma ideia de que os japoneses não gostam de tocar no dinheiro;
- Os japoneses fumam muito, mas em locais designados. Apesar da proibição de fumar em muitas áreas públicas, especialmente em ruas e parques, Tóquio tem locais específicos para fumantes, como "smoking areas" ou "smoking corners", onde é permitido fumar. Estão sempre cheios, mesmo com frio e chuva;
Para comprar o ingresso é só entrar no site oficial: https://www.tokyodisneyresort.jp/en/ticket/index.html. Tudo bem tranquilo e fácil de achar. Você escolhe a data, o horário, pra quantos dias quer o ticket e se quer visitar um ou dois parques. Aos finais de semana os ingressos costumam ser mais caros. Como eu tinha uma certa flexibilidade com horários e datas acabei indo em uma terça-feira que era mais barato.
Port Discovery: nesta região se encontram uma baía e uma marina em estilo retro futurista.
Mysterious Island: é encontrada dentro de um vulcão no centro do parque. Também conhecida como Vulcanica Island, esta área lembra o livro de mesmo nome, e mistura outras obras, como 20 mil léguas submarinas e Viagem ao centro da terra. Além disso, o vulcão é “ativo”, soltando fogo do topo em momentos aleatórios.
- Kaminarimon (Portão do Trovão): É o ponto de partida, com um enorme “lanternão” vermelho, símbolo de Tóquio.
- Rua Nakamise: Um corredor vibrante cheio de lojinhas que vendem lembranças, doces e lanches tradicionais, como senbei (biscoito de arroz) e ningyo-yaki (bolinho recheado com doce de feijão vermelho).
- Salão Principal: É o “grande destaque”, onde os visitantes podem rezar, fazer pedidos ou simplesmente apreciar a arquitetura. O espaço funciona das 6h às 17h.
- Pagode de Cinco Andares: Um símbolo impressionante da tradição japonesa, ideal para fotos.
- Omikuji (Oráculos): Aqui, é necessário pagar uma pequena taxa de 100 ienes (aproximadamente R$ 3,50) para tirar um papel da sorte. Se o resultado for positivo, guarde-o; caso negativo, o amarre no templo para afastar o azar.
- Jardins e templos menores: Explore os arredores e descubra pequenos santuários, além de um jardim tradicional.
Ainda sobre animais, o Japão tem a tradição de oferecer aos turistas uma variedade de cafés e restaurantes temáticos, onde se pode interagir com diferentes animais, como gatos e coelhos, para satisfazer o desejo de quem não pode ter animais de estimação em casa ou têm a curiosidade de conhecer e ter contato com algum animal.
São muitas as opções de animais como: coelhos, aves, corujas, porcos, capivaras, cachorros, gatos e até cobras. A opinião das pessoas sobre esses locais são relativas, algumas concordam, outras discordam e acreditam que os animais são expostos e que espécies exóticas são proibidas por leis internacionais.
Muita gente visita e acredita que os animais são bem tratados e que não há problemas nisso. Respeito todas as opiniões e não posso dar uma opinião concreta sobre, não tenho esse conhecimento e nem presenciei algo. Por curiosidade e por gostar de cobras, resolvi ir em um café bastante famoso. Pesquisei bastante e escolhi o Tokyo Snake Center. É o primeiro e mais tradicional café dedicado a cobras e está localizado em Harajuku. Fiz uma reserva pelo site, tem horários de funcionamento e regras bem especifícas.
Esse café oferece a oportunidade de ver, tocar e interagir com cobras, com mais de 100 delas e mais de 20 espécies disponíveis. A entrada geralmente inclui uma bebida e o acesso às cobras.
Há um custo adicional para interagir com as cobras. O local é limpíssimo, o atendimento é ótimo e as pessoas que trabalham no local nos passa muita segurança. Não vou mentir que deu um medinho. Apesar de estarmos ao lado de profissionais, animal é animal, nunca sabemos o que pode acontecer. Eu gostei da experiência.
Restaurantes com garçons robôs
Não poderia deixar de visitar os restaurantes onde os atendimentos são feitos com robôs, ao invés de garçons. Depois de muitas pesquisas escolhi o restaurante Pepper Parlor para viver essa experiência incrível. Ele fica em Shibuya, dentro de um centro comercial. São muitos robôs, que primeiramente guiam os seus clientes até os seus lugares e depois passam o tempo interagindo com eles, criando um ambiente futurista e interativo. os robôs se comunicam em inglês, japonês e chinês. É possível fazer o robô dançar, cantar, trocar de roupa. Tem um chat para interagir com eles também através de mensagens de texto. É bem legal, uma experiência incomum e que mostra o quanto os japoneses estão avançados em relação ao resto do mundo.
O menu é pequeno, não me atraiu muito. Mas valeu a experiência. Não fiz reserva e nem enfrentei fila de espera, no dia estava bem vazio.
Excursão ao Monte Fuji
Apesar de ter optado por não viajar para fora de Tóquio para poder explorar o máximo que podia, não quis deixar de fora a visita ao Monte Fuji. E, por ser longe e de difícil acesso com transporte público acabei comprando uma excursão de um dia pelo app da GetyourGuide. Valeu muito a pena porque saí cedinho (eles determinam um ponto de encontro próximo a um metrô) e cheguei quase 23 horas no hotel. Um dia todo de passeio e paguei cerca de 47 dólares, com direito aos passeios, guia, transporte e almoço. Minha memória está péssima, mas acredito que tenha sido em torno disso mesmo.
O grupo era grande, pessoas de todas as partes do mundo. A guia falava em inglês, era uma chinesa bem qualificada, simpática e que mora no Japão há quase três anos.
Antes de mais continuar contando como foi a experiência, tenho que alertá-los que comprar uma excursão ao Monte Fuji não é garantia nenhuma que você vai vê-lo. É isso mesmo, tem que ter sorte para conseguir essa proeza. Quando comprei a excursão vi vários comentários de pessoas revoltadas que não conseguiram ver nada. Mas isso não é culpa do passeio e sim do clima. A visibilidade tende a ficar melhor no inverno, mas não é nada garantido. Eu fui na sorte e sabia que poderia me frustrar.
UM POUQUINHO SOBRE O MONTE FUJI
A 3.776 metros, o Monte Fuji é o pico mais alto do Japão, resultado da atividade vulcânica que iniciou há aproximadamente cem mil anos. Atualmente, o Monte Fuji e seu entorno são um destino recreativo popular para caminhar, acampar e relaxar.
Ao longo dos séculos, os japoneses criaram um vínculo espiritual com essa montanha. Reza a lenda que Hasegawa Kakugyo (1541-1646) subiu a montanha mais de 100 vezes. Seus feitos levaram à formação de Fuji-ko, um grupo de adoradores do Monte Fuji com crenças semelhantes. A seita construiu santuários, criou monumentos rochosos e jejuou para mostrar sua dedicação. Seu fanatismo eventualmente levou o Xogunato de Tokugawa a proibir a religião, mas, apesar disso, a longa tradição de adoração da montanha do Japão fez com que ela continue sendo reverenciada e respeitada como um local de importância espiritual.
O Monte Fuji se tornou um local de peregrinação. Cerca de 200.000 a pessoas escalam a montanha todo verão. As pessoas geralmente começam a escalada no dia anterior e passam a noite em um alojamento na montanha. Depois, voltam a escalar cedo na manhã seguinte para ver o sol nascer no horizonte.
A última erupção do Monte Fuji ocorreu em 1707 e durou 16 dias, quando as cinzas vulcânicas alcançaram Tóquio. A atividade vulcânica também é responsável pela formação do Hoeizan (um dos picos secundários do Fuji), dos cinco lagos na base da montanha e das diversas cavernas perto da Floresta Aokigahara. A área também foi abençoada com muitas fontes termais ricas em minerais, tornando a região um paraíso para a recreação ao ar livre e o descanso.
O QUE VISITEI DURANTE ESSA EXCURSÃO
Durante esse trajeto já começamos a ver o Monte Fuji... e limpinho! Comecei a acreditar que ia dar tudo certo e íamos conseguir vê-lo durante a nossa parada oficial. Não estava nublado, estava frio com sol e o tempo bem aberto. A sorte sempre caminhando comigo.
A segunda parada foi para o almoço, em um restaurante bem tradicional, ainda no caminho para vermos o Monte Fuji de perto. Gostei muito da experiência por ser um restaurante onde as pessoas sentam no chão, com uma decoração super típica, mas odiei a comida (comentei sobre esse restaurante mais acima). Pedi a opção vegetariana e era tudo ruim e fedido (rs).
PARQUE UENO
É um parque imperdível. Um dos mais importantes de Tokyo e um dos primeiros parques públicos do Japão, estabelecido em 1973. Na área onde está localizado o parque, ficava o templo Toeizan Kaneiji, que foi desconstruído com batalhas entre os japoneses e convertido no belo parque que hoje é.
O local conta com várias atrações, entre elas: um zoológico, o Tokyo National Museum, o National Science Museum e o Tokyo Metropolitan Art Museum, que são bons passeios para quem procura uma atração cultural para visitar.
Além disso, o Ueno Park é um dos endereços mais populares do Japão durante a primavera, quando acontece o Cherry Blossom Festival. Milhares de cerejeiras ficam floridas no local, o que faz com que a quantidade de visitantes no local seja enorme. O parque fica simplesmente incrível e lotado de flores.
Infelizmente não consegui vê-lo tão florido assim. Haviam cerejeiras floridas, mas bem poucas. De qualquer maneira vale a visita! O parque está localizado no bairro de Ueno, no distrito de Tanto, em Tóquio. Especificamente, ele está ao lado da estação de trem e metrô de Ueno, com fácil acesso através da saída do parque na estação.
Aos arredores do parque encontrei algumas lojas de roupas com preços ótimos, não é comum roupas baratas em Tóquio. Me animei, comprei duas jaquetas lindas e esqueci a sacola dentro do metrô! Estava no Japão, tinha certeza que ia encontrá-la, mas não encontrei nada. Procurei, fui na central de achados e perdidos, infelizmente alguém pegou. Até no Japão tem "bicho ruim"! (rs)
EXPERIMENTANDO O QUIMONO
Quis fazer essa experiência de turistinha, sim. Queria me ver vestida com um quimono no Japão e ver como era andar pelas ruas com ele. É legal, vai? (rs). Pra falar a verdade, é raríssimo ver japoneses no dia a dia usando quimonos, são considerados trajes formais e usados principalmente em ocasiões especiais como casamentos, formaturas, cerimônias do chá ou festivais de verão. No entanto, turistas frequentemente alugam e usam quimonos, especialmente em áreas turísticas e históricas, sem problemas com os locais. Onde os quimonos são mais comuns.
Há diversos locais por Tóquio que você pode alugar um quimono. Dá pra comprar também. Eu preferi alugar porque eu nunca mais ia usar um quimono na minha vida. Os preços variam muito, depende da cor, do modelo, do lugar que você está alugando. Eu fui atrás de um bonito e baratinho. Paguei em torno de 120 reais, para um dia todo. Mas ninguém vai aguentar ficar com um Quimono andando por aí o dia todo. Eu dei umas voltinhas, tirei umas fotos legais e logo devolvi. Estava bastante frio nesse dia, então logo devolvi (rs). Ah, esqueci de comentar que no próprio local onde se aluga as roupas as atendentes japonesas nos ajuda a se vestir, fazem o nosso penteado, é bem bacana.
Fiquei bem surpresa porque não sabia que vestir um quimono era tão complexo!(rs). É um processo que envolve diversas camadas, técnicas específicas e a utilização de acessórios como o obi (uma faixa). Não conseguiria vestir sozinha.
Eu resolvi alugá-lo bem próximo ao Templo Sensoji, quando estava voltando da visita. Asakusa é uma área bem recomendada com várias ruas ideais pra passear com o quimono alugado e com muitos bares, lojas e restaurantes.
Estava sozinha, então a minha sessão de fotos foi bem básica, tirei minhas próprias fotos.
É simplesmente o maior mercado de rua do Japão. Parece uma 25 de março, tem de tudo: lojas de roupas, restaurante, barracas de frutas, de peixes, de produtos de beleza, chás, tem até alguns pequenos templos por lá. òtimo lugar pra encontrar pechinchas e souvenirs. Eu amo ver, fuçar, entrar em lojas e bater fotos de comidas e coisinhas exóticas, eu adorei passar umas horinhas por lá. Pra quem gosta da comida japonesa, dá pra experimentar diversos produtos diferentes, comidas rápidas, etc. Encontrei restaurantes árabes e tailandeses nesse mercado, e me julguem, comi comida árabe!(rs).
Tóquio é uma cidade cara, mas na Ameyoko, é possível pechinchar para quase tudo. Essa experiência permite muita interação dinâmica, algo não muito típico no varejo do Japão. Aproveite.
Tão pouco tempo, mas quão intensa foi essa viagem ao Japão. Um sonho, algo inexplicável. Acho que a única coisa que não consegui fazer foi assistir a uma luta de sumô, não era temporada de lutas. Tem os campeonatos, com datas e lugares específicos. Assistir bastante pela televisão, acho bem interessante (rs). Há algumas excursões que você pode ver os atletas treinando, mas achei muito "montado", algo feito só pra atrair turistas. Não quis. Além disso achei os preços caríssimos.
Enfim, tive que fazer uma mágica para resumir a experiência no Japão e para que esse post não se tornasse um livro (rs)! Foram mais de 1300 fotos, imagina o sacrifício para selecioná-las. Espero que tenha conseguido fazer com que vocês viajassem um pouquinho comigo para esse país que mais parece outro planeta. Um grande beijo e até o próximo post!








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