Um pouquinho do que é Israel

by - sexta-feira, janeiro 14, 2022

Olá gente, esse post estava pendente há bastante tempo, mas por todas as mudanças que vivi nesses últimos tempos, estou conseguindo atualizar os posts pouco a pouco. E, hoje é dia de contar para vocês como foi a minha rápida passagem por Israel, porém gratificante e um pouquinho polêmica (rs). Espero que gostem!




Na verdade não planejei ir para Israel, meu destino era a Palestina (que contarei em um próximo post). Mas, já que ia passar por lá e estaria do ladinho de Israel, programei um tempo livre para visitar alguns pontos turísticos que tinha bastante vontade. Não existe aeroporto na Palestina, portanto é obrigatório descer em TelAviv, capital de Israel, então acabei unindo o útil ao agradável.


UMA DIFÍCIL ESCOLHA

Quero muito voltar e ter mais tempo pra conhecer Israel, e na verdade. Na verdade, já era para ter conhecido tudinho. Tinha sido convidada pela agência Peregrina Brasil para fazer uma peregrinação de 15 dias a qual incluía Egito, Jordânia, Israel e Palestina, mas no dia anterior tive que desistir de tudo!! Estava com as malas prontas e a passagem emitida quando minha chefe ligou e disse que tinha passado na entrevista de emprego para trabalhar justamente no projeto que eu tanto queria. A negociação para começar a trabalhar em quinze dias não deu certo e tive que desistir dessa viagem maravilhosa. Mas, é uma parceria promissora que tenho certeza que ainda conseguiremos concretizar.

Pensa em uma pessoa que chorou por uma semana, que não sabia se ficava feliz pelo emprego ou triste pela viagem perdida. Conhecer o Egito é o sonho da minha vida. E esse roteiro era maravilhoso! Mas, tive que pensar nas contas e na minha carreira. Cancelei e segui em frente.

Como fiz o meu roteiro

Passei um tempo em Bethlehem, Bélem em português, conhecida como a cidade onde Jesus nasceu. Ela fica na Palestina e para chegar até lá, um dos caminhos, e o que eu acabei fazendo, foi chegar em Tel Aviv e ir de transporte terrestre. São cerca de 60 km. 


O objetivo dessa viagem foi trabalho voluntário, mas consegui fazer bastante turismo e ainda fiz uma série de reportagens bem bacana para o site de uma TV Palestina e para o site brasileiro MigraMundo. Tudo isso, vou contar no outro post também, assim como um pouco das desavenças entre Israel e Palestina, para que vocês entendam melhor o que acontece por lá (é realmente bem complexo). Quero explicar pra vocês como consegui acessar a palestina através de Israel, o quão rígida é a imigração e os problemas que aconteceram no aeroporto.


Mas, pra ficar bem separadinho, vou colocar aqui só o que conheci em Israel, Tel Aviv e Jerusalém. 

A maioria deve saber que Israel e Palestina travam uma batalha infinita por Jerusalém, por isso, deixo claro que o fato de colocar Jerusalém no meu post de Israel não significa que concorde com isso ou ache que as terras são direito dos israelenses. Vou colocar aqui porque, feliz ou infelizmente,  é atualmente um município israelense, sob o domínio deles. 

Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível mesmo que os palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) como capital de seu futuro Estado. A comunidade interacional não reconhece isso. Atualmente, a maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv, justamente pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém. 

Um pouco sobre a história de Israel


Israel está localizado no Oriente Médio, ao longo da costa leste do mar Mediterrâneo, fazendo fronteira com Líbano, Síria, Jordânia e Egito. Fica na junção de três continentes: Europa, Ásia e África. Está na região mais conflituosa do planeta, no Oriente Médio. Esse cenário é impulsionado pelas disputas territoriais, políticas, por recursos naturais (água, petróleo, etc.), o que foi agravado pela instalação do estado israelense (em 1948), visto que a maioria da população árabe, em especial os palestinos, não aceita o retorno dos judeus ao Oriente Médio.

O território israelense, banhado pelo Mar Mediterrâneo, possui fronteiras com o Líbano (ao norte), Síria (a nordeste), Jordânia (a leste) e Egito (a sudoeste). A expansão territorial em áreas palestinas desencadeia uma série de confrontos entre as duas nações, pois os israelenses estão ocupando território dos palestinos, que reivindicam a formação de um Estado-Nação próprio. 

Com mais de sete milhões de habitantes, Israel apresenta um dos melhores indicadores socioeconômicos do Oriente Médio: com média de 0,872, o país possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os serviços de saneamento ambiental são destinados à maioria das residências, fato que reflete na baixa taxa de mortalidade infantil: 5 para cada mil nascidos vivos. Outro destaque é a educação, onde 97% dos israelenses são alfabetizados.

A economia nacional se fortalece com a ajuda financeira dos Estados Unidos (EUA) e com o envio de dinheiro de judeus que vivem no exterior. Outro elemento de grande importância é a agricultura, que é praticada com grande aparato tecnológico. O setor industrial baseia-se nos segmentos bélico e de informática. Jerusalém, local sagrado das três principais religiões monoteístas (cristianismo, islamismo e judaísmo), recebe milhões de turistas, contribuindo para a economia israelense.

Moeda e idioma em Israel

O Shekel é a moeda usada em Israel e também na palestina. Ela tem praticamente o mesmo valor que o real. E qual é seu idioma oficial? O idioma oficial é o hebraico, que também é a língua mais falada. A segunda língua mais falada é o árabe.

Por ser um país que recebeu imigrantes de várias partes do mundo, muitas outras línguas são faladas, tais como o russo, amárico, armênio, francês, etc. Após o colapso da União Soviética o país recebeu 2 milhões de imigrantes das ex-repúblicas soviéticas, então é comum ver letreiros de lojas, cardápios e placas escritos em russo.

Parece confuso? Então vamos simplificar: você falará sempre inglês. A língua é de ensino obrigatório em todas as escolas, as universidades oferecem vários cursos ministrados em inglês, o dinheiro e a sinalização viária são escritos em inglês, além de hebraico e árabe.

Como o Shekel tem quase o mesmo valor do Real (1 Shekel = aproximadamente R$ 1,16), possivelmente você vai achar que os preços em Israel se equiparam ao Brasil. Pelo menos eu fui pensando assim! Mas prepare-se: as coisas lá são bem mais caras! É difícil fazer um lanche por menos de 50 shekels e a corrida de táxi já começa nos 12. O salário mínimo israelense é de 5.300 shekels e, consequentemente, o poder de compra deles também.

Visto para a entrada em Israel

Geralmente é dado aos brasileiros o visto de três meses e o passaporte não é carimbado. Eles dão um papelzinho que precisamos guardar com muito carinho. Israel não carimba nossos passaportes na imigração, em função do relacionamento complicado com os países árabes vizinhos. Essa é uma medida que visa a nossa proteção e facilitação da entrada em outros países. Ao invés do carimbo, recebemos um papelzinho azul com a permissão de estada, que deve ser mantido até o fim da viagem. Importante: guarde esse papel com cuidado pois ele é solicitado na maioria dos hotéis e em algumas compras ou atrações.

Israel é um país muito jovem



Mesmo com tanta história na região, é importante a gente lembrar que Israel, enquanto país e nação, ainda é muito jovem. Foi fundado em 1948, depois de a ONU aprovar, no ano anterior, uma resolução que previa a divisão do então território da Palestina em dois estados: um árabe e um judeu. Se você se esquecer disso, não há problema. Israel faz questão de nos lembrar o tempo todo a história de como o país surgiu, e como, antes dele, as cidades mais importantes também foram se criando. Se você aprova ou não como tudo aconteceu, aí é outra questão. Mas sempre vale ouvir os dois lados! 

Apesar de ainda jovem, Israel já é muito desenvolvido em muitos aspectos. É um dos principais centros de start-ups no mundo e considerado o 22º país em Índice de Desenvolvimento Humano. As incríveis tecnologias para irrigação no deserto e reaproveitamento de água se contrapõem ao excesso de lixo e plástico, às ruas muitas vezes sujas de Tel Aviv e ao sistema de transportes ainda limitado, que faz de Israel um país dos carros. Ainda existem muitas áreas não habitadas, principalmente no deserto. E, claro, ainda é possível conhecer muitas pessoas que representam a primeira geração da família a nascer por lá.
Israel não tem só judeus!

É comum associarmos Israel aos judeus e isso faz a gente criar diversas expectativas e pré-conceitos. Dos mais de 9 milhões de habitantes, 75% são sim judeus. E, entre eles, há desde os mais ortodoxos até os não-praticantes. Mas no país também vivem muitos muçulmanos (17,7%), além de cristãos (2%), drusos (1,6%) e pessoas de outras religiões ou sem religião nenhuma. Vale lembrar também que existem israelenses vindos das mais diversas partes do mundo, da Rússia à Etiópia, incluindo 25 mil brasileiros.

Entenda o Shabat

O Shabat é o dia de descanso dos judeus, mais ou menos como o domingo para os cristãos. Ele representa o sétimo dia de Gênesis, o dia em que Deus descansou. O Shabat tem início no pôr-do-sol da sexta-feira e vai até o pôr-do-sol do sábado. É o dia em que praticamente ninguém trabalha no país, lojas estão fechadas, poucos transportes funcionam e muita gente nem sai de casa. Quem segue mais rigorosamente a religião honra o dia do descanso sem dirigir, atender o celular e sem cozinhar. Não deixe de considerar o Shabat quando programar sua viagem. Locomover-se de uma cidade para a outra é mais difícil e alguns atrativos turísticos ficam fechados. Em Tel Aviv, a cidade mais secular do país, a vida segue quase próxima do normal.

Quando ir para Israel?

Não existe melhor época. Você só precisa decidir o que quer aproveitar (ou do que quer fugir) na sua viagem para Israel e seguir em frente! Como acontece normalmente no hemisfério norte, o verão ocorre de junho a agosto e os dois últimos meses coincidem com o período de férias. Vale lembrar que estamos no deserto, então prepare-se para o calor, que pode facilmente alcançar os 40 graus. Eu encarei o inverno do mês de janeiro, e para uma carioca, estava bem frio! Não me importei porque calor demais faz mal pra mim e não consigo andar muito (rs). No inverno (de dezembro a fevereiro) a temperatura não chega a menos de 10 graus.

A maior preocupação deve ser com os feriados judaicos, pois nestas datas muitas coisas estão fechadas e os transportes públicos com menor circulação. Como o calendário judaico segue os ciclos da lua e do sol, as datas dos feriados variam. 

Querem saber uma curiosidade muito interessante?

O país é cheio de praias! As praias são um dos pontos fortes do país, que tem 200 km de costa banhada somente pelo Mar Mediterrâneo. Isso sem contar nas praias do Mar Morto e nas águas cristalinas do Mar Vermelho, no sul de Israel. Não consegui ir em nenhuma delas por conta do tempo, mas quero voltar para conhecer. Só em Tel Aviv são 14 praias! Há ainda uma praia exclusiva para os religiosos e outra para a comunidade LGBT.

A  famosa comida Kosher

Muitos restaurantes em Israel são kosher (ou kasher). Mas o que isso quer dizer? Kosher não é um estilo de culinária, mas significa que aqueles alimentos ou pratos foram produzidos de acordo com as leis da Torá. Há uma série de requisitos para que um alimento seja considerado kosher e eles levam em conta preceitos de saúde, higiene e tradições. Num restaurante kosher você não vai encontrar, por exemplo, carnes misturadas com derivados do leite. Também estão proibidos animais com cascos não fendidos e que não ruminam, como o porco, ou frutos do mar como os camarões, lagostas e mexilhões. Mas vale saber que você pode ter desde um restaurante árabe kosher até um McDonald’s.

Israel é seguro?

Essa é, sem dúvidas, a pergunta mais feita pelos viajantes. Segurança é uma questão complicada em Israel apenas nas regiões de conflito e fronteira: Faixa de Gaza, Cisjordânia e Colinas de Golã. Ainda assim, é bem possível visitar cidades como Belém, Ramallah, Jericó e Hebron, na Cisjordânia, com bastante segurança. Em Tel Aviv, no norte de Israel e até mesmo em Jerusalém, você não sente risco em nenhum momento. Andar com o celular nas mãos e despreocupada quando me perdia pelas vielas vazias foi uma verdadeira sensação de liberdade. É comum ver os jovens do exército circulando para lá e para cá, mas ninguém em posição de combate. 

As checagens de segurança nos lugares públicos são muito mais tranquilas do que em muitos atrativos pelo mundo.  Esteja preparado para passar sua bolsa no radar ou ser checado por um segurança na entrada de shoppings, lojas, rodoviárias e nos principais atrativos turísticos. Mas são checagens simples e rápidas. Meu único grande problema foi no aeroporto, que em breve contarei. 

O que conheci em Israel 

Minha estadia era na Palestina, então quando fiz meu roteiro para conhecer Israel tinha que ser algo rápido porque trabalhava como voluntária todos os dias. Por isso, resolvi conhecer Jerusalém, que era um sonho, quando tivesse uma folguinha e se sobrasse tempo conheceria alguma coisinha de Tel Aviv. Não vou poder dar dicas de hospedagem e culinária, porque infelizmente não tive essa experiência, nem sequer sobre transporte porque não utilizei o transporte local somente uma mini ônibus  que me levou de Belém até Jerusalém.

1- Jerusalém: 

De Belém até Jerusalém é bem pertinho (somente 9 km) e tem um ônibus que leva. Pra cruzar na parte terrestre é necessário passar por um checkpoint, descer do ônibus e apresentar visto e passaporte. Peguei um desses ônibus bem cedinho, passei o dia em Jerusalém e voltei para Belém no mesmo dia. Valeu muito a pena, apesar de bem cansativo. 

Jerusalém é um dos pontos turísticos mais visitados e famosos do mundo, é uma terra universal e boa parte da origem da civilização ocidental nasceu nesta região. A cidade é dividida em quatro bairros (Cristão, Judaico, Armênio e Muçulmano) e possui uma infinidade de atrações turísticas. São necessários dois dias inteiros para conhecer os principais pontos de interesse. Infelizmente, tive apenas um dia inteiro na cidade e saí com a sensação que não conheci tudo porém, deu pra bater perna! 

Toda a glorificação do local se resume, basicamente, ao fato de que a Cidade Velha de Jerusalém foi construída no topo do Monte Moriah, no qual, segundo a Bíblia, Abraão quase fez o sacrifício de seu filho Isaac sob às ordens de Deus – mais especificamente, onde está hoje o Domo da Rocha, que coroa Jerusalém. Posteriormente, o islã santificou o mesmo morro porque foi de lá que Maomé supostamente subiu aos céus. E foi também dentro dessas mesmas muralhas da Cidade Velha que Jesus foi sacrificado. E aí dá pra começar a entender o tamanho do problema – a fé de praticamente todas as religiões do mundo começa ali, no mesmo lugar.

Hoje, essa coexistência pacífica é linda de ver, mas até chegar no presente que conhecemos, Jerusalém foi construída e destruída diversas vezes (quem nunca ouviu essa historia?).Ela foi fundada pelo Rei David, que instalou seu imenso Templo de Salomão em cima do Monte Moriah, e depois foi destruída pelos babilônios. Então, reerguida pelo Rei Herodes, que fez uma imensa plataforma em cima do monte e lá construiu seu Templo de Jerusalém, depois destruído pelos romanos – em tempo: as “paredes” dessa plataforma são, hoje, uma partezinha do Muro das Lamentações.

Foi aí que chegaram os muçulmanos e iniciaram a construção do atual Domo da Rocha, nesse mesmo local onde Abraão quase sacrificou seu filho, onde esteve o imponente Templo de Salomão e onde Herodes reinou no ainda mais incrível Templo de Jerusalém. Só que o bairro muçulmano avançou e ficou cansativo para os fiéis subir diariamente à plataforma construída por Herodes pra rezar no domo. E eis que então todo o bairro também foi elevado numa outra plataforma, que acabou por cobrir os cerca de 500 metros da antiga, deixando o Muro das Lamentações com uma profundidade de apenas 60 metros. Com a criação do estado de Israel, foram encontrados esses “túneis” que sustentaram o bairro muçulmano, onde é possível ter acesso a quase toda a extensão do Muro das Lamentações.

CIDADE VELHA DE JERUSALÉM: São nove portões (um permanentemente fechado, esperando a chegada do Messias judaico) e quatro bairros divididos pela Old City. O Portão de Damasco é o mais imponente do norte da Cidade Velha de Jerusalém, bem movimentado, com lenços e outros artigos sendo vendidos em frente. 

O Portão de Jaffa está perfeitamente alinhado com Jaffa, cidadela portuária entre as mais antigas do mundo em Tel Aviv. Já o Portão do Leão é a entrada certa pra quem quer iniciar a Via Dolorosa (ou Via Crucis), a rota feita por Jesus no caminho da crucificação.

Sobre os quatro bairros dentro da Cidade Velha de Jerusalém:

A dica é ter um mapa porque fiquei completamente perdida quando comecei a andar. É gigantesco.



BAIRRO MUÇULMANO












It is the largest neighborhood and also the most pulsating thanks to its huge market with endless tendinhas that sell everything, the shuk, where the main rule is to haggle. There you can find jewelry to trinkets, porcelain and hookahs. It's good to leave the market until the end of the day, so you avoid carrying too much weight during the other rides. The Dome of the Rock (or Dome of the Rock) is the oldest Islamic monument in the world still standing. The impressive building has a golden dome dating from the early 8th century, one of the city's main visual landmarks. She and the Al-Aqsa Mosque (owner of a gray dome also evident throughout Jerusalem's Old City) are actually in the Christian quarter, but are controlled by Muslims and do not allow non-Muslims to visit – content with the photos from afar.

ARMENIAN QUARTER



It is the smallest and most reclusive neighborhood, closed for visitation – except for its main street and the courtyard of St. James's Cathedral (between the Gates of Sion and Jaffa), spiritual center of the neighborhood, open for visitation every day at 3 pm in a beautiful ritual with Armenian Christian Mass with chants and incenses. Dating from the 12th century, the cathedral was built on the site of the tomb of the Apostle James. The neighborhood also has a cool restaurant option, The Armenian Tavern, within a millenary building with arched ceilings and rustic wooden tables. Try lahmejoun (syrian bread with lamb).

BAIRRO JUDAICO 


Sinagogas, bandeirinhas de Israel, palmeiras, judeus ortodoxos vestidos com sobretudos pretos e chapéus. Ali está o Cardo, principal avenida da cidade dos tempos romanos e bizantinos que mantém tesouros arqueológicos como pilares romanos; o Muro das Lamentações, dividido entre a parte dos homens, das mulheres e a mista (não se esqueça de já levar seus bilhetinhos prontos no dia em que for visitá-lo, melhor se escritos em papéis bem pequenos pra ser mais fácil de “enfiá-los” nos buracos do muro); e os Túneis do Muro das Lamentações, que podem ser explorados com hora marcada e guia através. Outra ideia legal é visitar uma sinagoga local; uma boa é a Sinagoga Hurva, aberta aos turistas por e com um terraço com as melhores vistas do bairro judaico. Já pra comprar souvenirs e arte judaica, vá às lojas entre as ruas Habad e Hayehudim, ao longo do Cardo; pra comer, o Between the Arches, numa caverna com piso de mais de dois mil anos, próximo ao Muro, serve comida Kosher incrementada num ambiente curioso. Mais simples e rápido é o The Quarter Café, também Kosher.

BAIRRO CRISTÃO 

É repleto de igrejas e capelas com diferentes denominações, peregrinos carregando cruzes e lojinhas vendendo imagens de Jesus. Mesmo pra quem não crê em Cristo, vale percorrer a Via Dolorosa desde o Portão do Leão, conhecendo suas 14 estações pelas quais se crê que Jesus passou carregando a cruz, vivendo momentos marcantes como seu julgamento, as chicotadas e a crucificação. O final do caminho dá na Igreja do Santo Sepulcro, erguida no morro em que Jesus teria sido enterrado e depois ressuscitado. Duas opções boas e baratas de onde comer na Cidade Velha ficam por ali: é o Lina, restaurante de comida árabe ao lado da 8ª estação da Via Dolorosa; e o restaurante armênio (sem nome) dentro da 4ª estação. Também é válido ver a Igreja do Redentor, igreja luterana alemã com escavações interessantes e a torre mais alta da Cidade Velha de Jerusalém, 177 degraus acima, ótima pra fotos. Custa NIS 15. Não saia do bairro sem visitar o Parque Arqueológico de Jerusalém e o Centro Davidson, que reúnem ruínas fotogênicas e um centro tecnológico que reconstrói em 3D a Jerusalém do passado.

Mais sobre o MURO








O Muro das Lamentações está localizado em uma gigantesca praça, capaz de receber até 60 mil pessoas. Ele pode ser visitado a qualquer hora do dia ou da noite de forma gratuita. Mas há sempre um fiscal controlando as vestimentas de quem se aproxima do muro, por isso não use nada que possa ser considerado desrespeitoso. Até janeiro de 2016, havia apenas duas sessões de orações no muro: uma para homens e outra para mulheres, mas a construção de uma terceira área, mista, foi autorizada pelo governo israelense. Respeite também os bilhetes colocados no muro por fiéis e turistas. São orações e desejos pessoais e devem ser deixados onde estão.

Até mesmo o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e o Papa Francisco escreveram os seus. Então não esqueça de levar um pedaço de papel e caneta se quiser fazer um pedido. Se for fim de tarde de sexta-feira, você poderá presenciar toda a fé do povo judeu nas orações do início do Shabat, o dia de descanso semanal. 

SANTO SEPULCRO E VIA SACRA











The Church of the Holy Sepulchre, also known as the Church of the Resurrection, is the holiest place in the world for Christianity. This is because they claim to have been the place where Jesus was crucified, buried and resurfaced.

There are many controversies and debates about the Church – was that really where it all happened? The fact is that, although destroyed, reformed and expanded over the centuries, today the church attracts many tourists and pilgrims, who are moved and surprised by all the belief and history behind the Holy Sepulchre.

JERUSALEM MARKET


There is more than one market in Jerusalem, but Mahane Yehuda Market is one of the most famous and most visited. The fame is due to the attractions of the place, the variety of products and for being vibrant all year round.

More than a tourist market, this is a meeting point for the city's residents, both during the day and in the evenings. As we will mention below, in addition to stalls of the most varied products, there are many bars and restaurants that are worth the visit.

Mahane Yehuda Market is a place that has been constantly reinvented since the Ottoman period. Very frequented by the locals in search of spices, fruits, vegetables, sweets and other delights, it became a tourist spot precisely because of this variety of smells and flavors.

So if you expect to visit a market in Jerusalem this is a great program to get up close and up close from Jewish culture and cuisine. You can visit him every day, but it's on Thursdays and Fridays, before Shabbat, that he's full of locals who prepare for the famous rest day.

The market extends mainly between Jaffa and Aggripas streets. The covered part consists mainly of two large corridors full of food stalls, restaurants and bars. Outside, on Mahane Yehuda Street, there is an outdoor market with lots of spices, fruits, vegetables and other natural products, as well as warm breads.











Quem deve servir o Exército de Israel?

Em Israel, o serviço militar é obrigatório para todos os cidadãos do país com mais de 18 anos. Olim Chadashim (novos imigrantes) e jovens com moradia fixa em Israel também devem servir no Exército de Defesa israelense. Dessa forma, contribuirão para a sociedade e para o país onde vivem.

Não há distinção de sexo, religião, raça ou opção sexual, todos devem servir no Exército de Defesa israelense ou e TZAHAl ou TZAVA em hebraico A lei que regulamenta o serviço militar em Israel é chamada em hebraico, Chok Sherut Bitachon (1986). Eu não conhecia essa lei. Enquanto caminhava pelas ruas de Jerusalém, testemunhei muitas jovens com armas e levei um susto. Muitas garotas com rostos de 12 anos. Foi muito estranho para mim. rs.

A legislação exige que todo jovem israelense, que vive em Israel ou na diáspora, aos 17 anos, deve se apresentar a um dos postos de alistamento do exército para se alistar e regularizar sua situação militar. Em geral, todos recebem uma carta com uma para se apresentar. Esta carta se chama Tzav Zimun ou simplesmente, Zimun.

A lei israelense também afirma que a cidadania de um jovem israelense é determinada por seus pais e não pelo lugar onde ele nasceu. Ou seja, mesmo que uma criança tenha nascido no Brasil, ela será israelense, se pelo menos um de seus pais for cidadão de Israel (há algumas exceções).

No início, esses jovens, filhos de israelenses, também têm que servir no exército israelense, mas há a possibilidade de receber um status especial chamado "Ben Mehagrim" ou filho de emigrantes. Para isso, o jovem deve se apresentar à embaixada israelense no país onde mora e apresentar os documentos exigidos pelo exército.

Abaixo está uma foto minha com jovens que servem o exército. Do lado esquerdo na Palestina e do lado direito em Israel.




2- Conhecendo um pouco de Tel Aviv



Entre 1948 e 1950, Tel-Aviv foi a capital de Israel, mas por razões políticas Jerusalém assumiu o cargo desde então. No entanto, Tel-Aviv concentra o maior número de embaixadas e consulados e é a capital cultural, industrial e comercial do país. Muito mais liberal, moderna e cosmopolita, ela se livrou do peso da tradição e da história do povo judeu. Portanto, se sente uma tranquilidade maior nas ruas, você vê a gente mais sintonizada com a diversidade e, em suas praias, os moradores disputam um pedaço de areia, cercado por bares e restaurantes legais e hotéis cinco estrelas.


Não há ruínas ou monumentos religiosos em Tel Aviv, por isso a cidade está mais conectada à diversão (incluindo a vida noturna) e atrações como museus, teatros e parques bem arborizado. A cidade antiga de Tel-Aviv se chama Jaffa (ou Yafo em hebraico) e fica a cerca de 30 minutos a pé do centro. Esta área da cidade, tomada pelos israelenses dos palestinos em 1954, embora judaica, ainda mantém o espírito de seus antigos "proprietários", presentes nos restaurantes de culinária árabe e na Mesquita Mahmudiya em 1812, com seu imponente minarete. Prepare a câmera: do topo de Jaffa, você tem uma das vistas mais bonitas de Tel-Aviv banhada pelas águas azuis do Mediterrâneo.

Tel Aviv é a segunda maior e mais moderna cidade de Israel. Há cerca de 600.000 habitantes lá, entre eles muitos jovens. A cidade é um mega polo de referência de inovação e criatividade em todo o mundo. 

Às vezes temos uma imagem ligeiramente distorcida de Israel, devido ao seu posicionamento geográfico, área desértica e conflitos da região. Mas saiba que Tel Aviv se destaca por parecer um mundo à parte no meio do Oriente Médio. Cosmopolita, moderna, alegre e agitada, Tel Aviv tem o slogan de The Non Stop City – ou a cidade que nunca para.

Em Tel Aviv são 14km de praia e 120km de ciclovias. O clima de verão dura muito tempo (de março a outubro), e isso contribui muito para que moradores e turistas passem mais tempo ao ar livre. Um passeio de bicicleta lá é super convidativo.

Ao meu ver, conheci muito pouco da cidade. Basicamente fiz uma boa caminhada e passei por alguns pontos turísticos.

Abaixo, deixo algumas dicas de lugares para conhecer. Alguns infelizmente não visitei por falta de tempo, mas estavam no meu roteiro e deixo como dicas.
  • O calçadão Tel Aviv-Jaff
  • Antiga Jaffa
  • Mercado Carmen
  • Mercado Levinsky
  • Feira de Artesanato Nahalat Binyamin
  • bairro Neve Tzedek e estação de trem Hatahana
  • Edifícios com Arquitetura Bauhaus
Gente, por hoje é só! Espero voltar em Israel e conseguir passar mais tempos e conhecer tudo que ficou pendente.

Deixem seus comentários aqui e até a próxima!

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