Dois dias incríveis na capital da Hungria

by - sexta-feira, fevereiro 18, 2022

Há muito tempo queria conhecer a capital da Hungria, mas, quando vivi na Europa não consegui por falta de tempo. Não consegui conciliar meus horários de trabalho com os dias de voo, etc. Mas, consegui planejar uma viagem para a Europa mesmo vivendo na Colômbia e em janeiro de 2022 realizei o sonho de visitar Budapeste. Bóra reviver comigo toda essa experiencia?


Foi algo rápido, não tive muitos dias, mas consegui conhecer tudo que queria. O único fator que me atrapalhou um pouco foi o frio. Enfrentei temperaturas de -7, -8 graus com muito vento. Budapeste é uma cidade que é possível conhecer os lugares caminhando, e por essa situação do frio congelante as coisas ficaram complicadinhas. Não deixei de visitar nada por causa disso,  mas suponho que muitos brasileiros iam morrer congelados, rs...portanto, pensem bem antes de viajar para Hungria no auge do inverno!

Ah, detalhes que tive a sorte de não estar nevando. Vi um restinho de neve na rua porque, com certeza, havia nevado dias antes de chegar. 

PS: Quando vocês estiverem vendo as fotos em que aparece minhas mãos, não se assustem, ficaram nesse estado por causa do frio. rss....


Não tive problemas para entrar na Hungria porque tenho passaporte português. Se, apresentasse o meu brasileiro com certeza seria diferente por causa das restrições do COVID. Eu estava em Lisboa e o voo pela RyanAir me custou apenas 9,99 euros. Paguei um pouquinho mais caro porque eu adicionei uma mala, tinha uma mala e uma mochila. Mas, mesmo assim foi extremamente barato. Que saudade de ver o meu dinheiro render, de comprar passagens baratas! Europa, eu te amo (rs). 




O voo é de três horinhas e foi bem tranquilo, estava vazio. Fui dormindo, estava super cansada.

Fiquei em um hostel incrível, um dos melhores que já estive. Tem quartos compartilhados e individuais também. Limpo, organizado e  extremamente bem localizado. Se chama Flow Spaces. 



Fui do aeroporto ao hostel de ônibus, super prático. Na Europa o transporte público funciona, meu bem! rs



Como cheguei no centro quase cinco e meia da tarde, dei umas voltas quase congelando, comi algo e deixei para visitar os pontos turísticos no dia seguinte. 














Vou compartilhar com vocês os que mais gostei e valem a pena, mas antes, vamos conhecer um pouco mais sobre a Hungria?

A Hungria (Magyarország, em húngaro) é um estado independente localizado na Europa central, sem saída para o mar. Com uma população de cerca de 10 milhões de habitantes, na maioria húngaros. 

A área total da Hungria é de 93.030 km², pouco menor que o estado de Santa Catarina. Suas fronteiras são divididas com a Eslováquia ao norte, Ucrania e Romenia a leste, Sérvia e Croácia ao sul, Eslovenia a sudoeste e Áustria a oeste. Destaca-se em seu território o lago Balaton, o maior da Europa central, abrigando ainda um grande número de spas e fontes termais. O país, porém, é geralmente lembrado por suas ricas tradições tanto na música tradicional como na erudita, sendo ainda o berço de vários grandes artistas e compositores, incluindo Franz Liszt, Bela Bartók e Zoltán Kodály.

Inicialmente ocupado por celtas e romanos, a atual Hungria só começa a tomar forma como um principado a partir do século IX. No ano 1000 o primeiro monarca húngaro, Santo Estêvão I, se torna rei com uma coroa enviada pelo papa. Durante os 946 anos seguintes, o reino da Hungria permanecerá como importante centro do mundo ocidental, mesmo sofrendo uma ocupação parcial por parte do Império Otomano entre 1541 e 1699. Após este período, a Hungria será integrada à dinastia dos Habsburgo, tornando-se mais tarde parte igualitária dentro do império austríaco, formando a duarquia austro-húngara, de 1867-1918. Até a Primeira Guerra Mundial, a Hungria constituiu uma grande potência no centro da Europa, mas o Tratado de Trianon, acordo firmado entre o país e os aliados, decretou o fim do reino, a perda de 70% do território húngaro, que abrigava cerca de um terço de húngaros étnicos, além de tirar sua saída para o mar.

A década seguinte é de profunda crise, em meio a um regime autoritário, onde cresce a revolta contra os resultados do Tratado de Trianon, e que leva a Hungria a tornar-se um natural aliado da Alemanha nazista na Segunda Guerra. Com a nova derrota, a Hungria torna-se um satélite da URSS, adotando um regime socialista. Apesar disso, a revolta popular de 1956 ocorrida no país torna-se um marco dos problemas e contradições que o mundo socialista abrigava.

De fato, a Hungria é um dos países na vanguarda das transformações que varreram o leste europeu no final da década de 80, pois foi o primeiro país a abandonar o sistema de partido único, dando início à queda dos regimes de esquerda locais. Atualmente, a Hungria possui um governo que flerta perigosamente com a extrema direita, e que coloca em risco os seus alicerces democráticos.

MOEDA DA HUNGRIA






Se você já foi ou vai para a Europa, é importante saber que nem todos os países adotam a mesma moeda. Apesar de a maioria deles utilizar oficialmente o euro, alguns têm sua própria moeda, como é o caso da Hungria

A moeda da Hungria é o florim húngaro (HUF), também popularmente conhecida como forint em húngaro e abreviado com o símbolo Ft. É super difícil converter, fiquei doidinha rs...

Apesar de fazer parte da UE, a Hungria não utiliza o euro como moeda oficial, pois não faz parte da Zona do Euro, assim como outros países como Croácia e Dinamarca, por exemplo.

Desde 2003, o país planeja aderir ao euro, mas encontra dificuldades em cumprir as condições da UE, chamados de critérios de convergência (ou critérios de Maastricht).
 oficial.

CUSTO DE VIDA NA HUNGRIA

Assim como a maioria dos países do leste europeu, o custo de vida na Hungria é baixo se comparado a outros destinos do continente. Por exemplo, se comparado ao Reino Unido o custo de vida é 39.47% mais baixo. Já o valor médio de um aluguel mensal é 53% menor. Mas, não sei se estava convertendo errado só que achei as coisas bem caras, como comida e souvenirs, por exemplo. Não vi nada de barato. A hospedagem foi razoável e o transporte também.







IDIOMA DA HUNGRIA

A população da Hungria é composta por: húngaros (89%), ciganos (4%), alemães (3%), sérvios (3%) e outros (1%). A língua oficial é a húngara, não dá pra entender nem uma palavra. Mas, devido aos outros povos presentes na região, também são falados os seguintes idiomas: alemão, eslovaco, ucraniano, esloveno, sérvio, croata e hebraico.O inglês é falado por algumas pessoas, principalmente em pontos turísticos. Mas, passei uns perrengues quando precisei de informações e o povo não falava inglês!!






















De qualquer maneira, achei os húngaros bem solícitos, muito educados e dispostos a ajudar. Pelo menos foi essa a impressão que tive nesses apenas dois dias que estive por lá.

Conhecendo Budapeste: Buda e Peste

Budapeste é uma maravilhosa cidade situada nas margens do rio Danúbio. Possui, ainda, importantes fontes termais, para reforçar que ela realmente tem potencial para ser uma cidade turística.












A cidade é dividida em 2 partes, a Peste, que é a parte nova e Buda, que é a parte antiga. Buda é a parte alta da cidade, então é o melhor lugar para se ter várias vistas. Basicamente essa "divisão" é feita pelo rio Danúbio que fica no meio rs...

A história de Budapeste começa com a cidade mais antiga, Obuda, ocupada pelas tribos celtas até a conquista dos romanos, no século I a.C. Obuda, que foi chamada pelos romanos de “Aquincum”, foi fundada em 89 sobre um antigo assentamento celta. Durante quatro séculos, foi a capital da região romana de Panônia. Aquincum vem da palavra “aqua” (com água), em homenagem aos diversos mananciais termais que proporcionam tanta fama a Budapeste. Buda nasce como colônia romana e sua fundação se estabelece no ano 14 a.C.

Budapeste na Idade Média

Em 896 d.C., a união de sete tribos magiares derrotou os romanos, colonizando a região e instalando-se em Aquincum, que passou a ser chamada de Obuda no século XIII. Os dominadores edificaram duas cidades novas separadas pelo rio, Buda e Peste.

A nação da Hungria nasceu no ano 1000, com a coroação do seu primeiro rei, Estevão I, e em 1222 se outorgou a primeira Carta Magna da nação.

Os mongóis invadiram e destruíram a cidade em 1241 e o rei Bela IV ordenou sua reconstrução, dando lugar à nova Buda, substituindo a antiga Obuda.

Buda se tornou a capital do país em 1361, marcando o início de uma época de florescente desenvolvimento que chegou ao seu ápice no século XV, com o grande imperador Mathias Corvino.

Em 1526, Peste caiu sob o poder dos turcos e, pouco depois, em 1541, aconteceu o mesmo com Buda, que se tornou a capital turca, enquanto Peste ficou desabitada. Os turcos mantiveram o poder até 1686, ano em que foram derrotados pelos de Habsburgo e Budapeste passou a formar parte dos domínios austríacos.

A época dos Habsburgo foi muito florescente para a cidade e durante a mesma foram construídas diversas igrejas e edifícios públicos. Em 1784, José II estabeleceu uma universidade em Budapeste e em 1849 foi inaugurada a primeira ponte permanente sobre o Danúbio, a famosa Ponte das Correntes.

Na época das revoluções que convulsionaram a Europa, em 1848, os húngaros se levantaram contra os austríacos, sendo sufocados e restabelecendo-se a autoridade dos Habsburgo.

Em 1867, a história de Budapeste sofreu uma importante mudança com a constituição do Império Austro-húngaro, momento em que teve início uma época dourada para a capital e a nação. A indústria se concentrou em Peste, que se tornaria a parte mais povoada da cidade.

A unificação de Obuda, Buda e Peste

Em 1873, se uniram definitivamente Obuda, Buda e Peste sob o nome de Budapeste, e a cidade chegou a ser a segunda em importância do Império Austro-húngaro, atrás de Viena.

Depois da Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Saint-Germain-en-Laye, pelo qual a Áustria renunciou aos direitos da monarquia austro-húngara, separou a Hungria da Áustria e se constituiu o Estado Húngaro Independente.

Depois da assinatura do Tratado de Trianon em 1920, acordo que os aliados impuseram à Hungria depois da queda de Bela Kum, a Hungria perdeu a Eslováquia, Rutênia, Transilvânia, Croácia, Burgenland, no total, mais de dois terços do seu território e Budapeste se tornou uma capital exagerada para um estado tão pequeno.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Budapeste sofreu grandes bombardeios aéreos dos aliados que destruíram parcialmente a cidade. Ao fim da guerra, caiu sob o poder soviético.

Em outubro de 1956, a cidade se levantou contra o governo e a influência soviética, colocando um fim na intervenção das tropas soviéticas. Com a queda da União Soviética em 1989, a Hungria abandonou o comunismo e recuperou sua liberdade, nascendo assim a República Húngara.

Voltando a Budapeste, já unificada, cidade é a mais populosa, principal cidade, centro financeiro, corporativo e cultural do país. É a sexta maior cidade da União Européia.

Depois dessa aulinha sobre a história da Hungria, que fui aprender somente quando passei a pesquisar antes de viajar (rs), deixo as sugestões dos lugares que mais gostei e de algumas comidas típicas também!!

Comidas típicas húngaras

Quem me acompanha sabe que não como carne vermelha e sou bem chatinha pra comer e experimentar coisas novas. Deixo aqui pequenas sugestões, mas definitivamente esse blog não é para quem gosta de culinária! rss...Não costumo focar muito nas comidas típicas porque geralmente não as como, ou como pouquíssimas coisas.

1- Dobos Torte: O típico bolo húngaro

A Dobos Torte é um bolo super famoso da Hungria com várias camadas de massa fininha e bastante recheio, vale a pena procurar algum lugar pra provar. Eu pessoalmente não achei nada de mais, mas valeu a experiência! rs..

2- Gulyás

Se você não tiver reconhecido essa palavra, provavelmente conhece a versão inglesa, goulash. Um dos pratos mais tradicionais do país, o goulash húngaro é, resumidamente, um ensopado ou sopa de carne (gulyásleves, ou “goulash soup”). Feito com páprica (claro) e legumes, esse é um prato “obrigatório”. Minha amiga que me indicou, mas eu acabei não comendo depois que descobri que tinha carne no meio ...rs.

3- Túró Rudi

Esse chocolate é vendido somente na Hungria, e sua inacessibilidade em outros países torna-se a grande lamentação de muitos húngaros expatriados. Mas uma vez em Budapeste, é a coisa mais fácil encontrá-lo: basta entrar em qualquer supermercado/mercadinho/loja de conveniência e procurar pela embalagem branca com bolinhas vermelhas.

Ele fica exposto na parte de comidas congeladas/frias, porque deve ser armazenado na geladeira e comido geladinho. É difícil de explicar o sabor, mas é basicamente uma espécie de coalhada coberta com chocolate. O tradicional é o “natur”, mas tem também sabores diferentes, como banana e morango. Ele é vendido em dois tamanhos, o normal e “óriás” (gigante). Não sou muito chegada em chocolate, só naqueles dias especiais que dá uma vontade atípica de sair comento um docinho. Mas, eu gostei.

4- Kürtőskalács

O nome é complicado, mas a comida é simples: uma massa enrolada em forma de cilindro e assada, coberta com canela e açúcar ou uma mistura de nozes e açúcar. Tente comprar um quentinho, que é muito mais gostoso. Em inglês ele costuma ser chamado de “chimney cake” e também pode ser encontrado em outros países como na República Tcheca.

SOBRE OS PASSEIOS

Meu hostel estava muito bem localizado (lado Peste), entao tomei um METRO bem pertinho (são uns bondinhos amarelinhos) que praticamente me deixou na porta do Parlamento Húngaro, às margens do Rio Danúbio. Se você conseguir chegar até esse ponto consegue fazer todo o resto caminhando. Vai ter que caminhar bastanteee!! Eu caminhei que nem louca, mas acho que é a melhor forma de fazer. Dá pra conhecer os dois lados, Buda e Peste, bastanta atravessar o rio por uma das pontes. 


1- Passear pelo Parlamento Húngaro 


O cartão postal de Budapeste merece a sua visita, nem que seja somente para conhecer a fachada. Com estilo neogótico, a construção impressiona pelo seu tamanho e imponência. Se você quiser conhecer o interior do Parlamento é imprescindível reservar com antecedência pelo site oficial. Eu optei por não fazer a visita. 



Como vocês podem ver na primeira foto do post, gostei mais de fazer a foto depois que atravessei o rio porque consegui uma vista lindo do Danúbio com o Parlamento ao fundo.






2- Sapatos no Danúbio

Esse é o ponto turístico de Budapeste (lado Peste) que eu estava mais ansiosa para conhecer. Me emocionou muito, inclusive.


A triste história dos sapatos na margem do Danúbio começou em Outubro de 1944, quando Ferenc Szalasi, com o apoio de Hitler, se tornou líder da Hungria e deu início a uma época de terror no país. Cerca de 80000 Judeus foram expulsos de Budapeste numa longa marcha da morte até à fronteira austríaca e, a partir daí, levados para os campos de concentração. Mais de 20000 Judeus foram também brutalmente assassinados nas margens do rio Danúbio. 

As vítimas eram forçadas a retirar os sapatos na zona de fuzilamento, mesmo à beira do rio. Os sapatos eram um bem apetecível e que escasseava no mercado na época da Segunda Grande Guerra Mundial. Eram de seguida atingidos a tiro para caírem nas águas geladas do Danúbio. Por vezes, com requintes de malvadez, quando os sapatos estavam muito gastos, optavam por deixar as vítimas com eles e atavam os cordões de forma a duas ou três pessoas ficarem presas. Depois, atiravam apenas numa pessoa, de modo a que os que estavam vivos caíssem também arrastados para as águas. Se não morressem logo dedicavam-se a praticar tiro ao alvo. Não admira que o cognome do Rio Danúbio fosse nos anos 44-45 o “cemitério de Judeus”.

E é aqui que entra este fantástico memorial, “shoes on the Danube promenade”, em Budapeste. São sessenta sapatos em ferro, nos mais variados estilos em voga nos anos 40 e nos mais diversos tamanhos de mulher, homem e criança. E ainda, com modelos representativos das mais variadas profissões e estratos sociais, a recordar-nos que a xenofobia não poupava ninguém. 

Uma criação de Can Togay e Gyula Pauer que produziram esta homenagem poética sob a forma de sapatos. Todos usamos sapatos e, ao vê-los ali vazios e pousados na margem que mergulha nas águas revoltas, é impossível também nós não nos “colocarmos naqueles sapatos”. Nos sapatos de todos aqueles que sob a ameaça de uma arma tiveram de os descalçar e enfrentar a morte. E ao olhá-los ali, gentilmente pousados, quase que esperamos que os seus donos os venham ocupar a qualquer momento. Depois de um longo voo nas asas de um qualquer dragão.

3- Relaxar em uma terma

Budapeste adquiriu o título de Cidade dos Balneários (ou cidade balneária) em 1934, já que a cidade possui 118 mananciais, tanto naturais quanto artificiais, dos quais todos os dias brotam mais de 70 milhões de litros de água termal a temperaturas que oscilam entre 20º e 80ºC. 

As águas termais ganharam protagonismo no início do século XX para tratar doenças, mas os banhos de Budapeste estão em atividade desde a época da dominação romana. Durante a época turca, entre 1541 e 1686, também foram construídos importantes balneários, muitos dos quais ainda existem.

As termas são super tradicionais, eu sei, mas tenho que confessar que não fui e posso explicar os motivos. Dois meses antes da viagem estive em umas águas termais na Colômbia, foi uma delícia. Passei o final de semana todo lá. E, já conheço outras termas. Portanto, não quis ir outra vez, tanto para não perder tempo porque era curto, quanto pelo fato de estar um frio absurdo e fiquei um pouco de medo de ter um choque térmico.

 A St. Géllert e a Szechenyi são as termas mais conhecidas, a primeira é mais elegante e a segunda é enorme e fica dentro do Parque Municipal e portanto está bem próxima as outras atrações turísticas de Budapeste. 



4- Fazer um passeio de barco pelo Rio Danúbio


Para aproveitar o rio ao máximo e quebra tirar fotos lindas de Budapeste e do parlamento a dica é fazer um passeio de barco. Mas, acho que caminhar pelas margens do rio é tão sensacional quanto, essa é a verdade. Aliás, mesmo que eu quisesse passear de barco, não tinha essa opção. Foi possível ver inúmeros barcos, mas todos parados porque acredito que com um frio de -7 graus ninguém passeia, acho que nem trabalham.

Abaixo umas fotinhos dos barcos trabalhando no verão. Vale lembrar que os passeios são feitos por várias empresas, é bom pesquisar! Os preços das excursões básicas começam em torno dos 13,5 e têm uma duração mínima de 60 minutos. Na maioria dos barcos oferecem uma consumação gratuita ao contratar o passeio.

Fiquei sabendo também, que há passeios em barco a noite com jantar. Essa opção achei muito legal porque a noite Budapeste fica toda iluminada!! Parece que custa em torno de 40 por pessoa.

Há companhias que durante os cruzeiros oferecem música ao vivo e outras particularidades. 



5- Ponte das Correntes


Um dos grandes motivos de Budapeste ter sido duas diferentes cidades até o século XIX foi a barreira geográfica imposta pelo Rio Danubio. A ponte das correntes (Chain Bridge) inaugurada em 1849 eliminou essa barreira e foi o estopim inicial para a unificação da cidade, ela conecta o centro da cidade ao pé do castelo. E atravessá-la é uma chance linda de percorrer anos e anos de história, isso sem falar que a ponte é bonita para caramba e merece ser vista tanto de dia quanto de noite.

A ponte atual é uma reconstrução da ponte original bombardeada no finalzinho da segunda guerra mundial – da original restaram apenas os pilares centrais.

Pude ver a ponte, mas tive que atravessar por outro porque está em construção! rs. Inclusive caminhei como um camelo até a outra ponte quando vi que ela estava fechada.

6- Matthias Church e Bastião dos Pescadores

Na parte alta de Budapeste fica a Matthias Church, uma igreja neogótica do século XIV, com um telhado de mosaico. Os primeiros registros da construção da igreja datam do ano de 1015 e, Obviamente, muita coisa mudou, mas muito da história de Budapeste passou por lá.

Do lado da Matthias Church, fica o Bastião dos Pescadores (um edifício maravilhoso com 7 torres, cada uma delas representando um dos fundadores da cidade construído entre 1895 e 1902). 


7- Castelo de Buda

O Castelo de Buda é, sem dúvidas, uma das imagens mais conhecidas de Budapeste. O castelo também é conhecido como Palácio Real, já que antigamente foi a residência dos reis da Hungria.

Atualmente, o Castelo de Buda abriga a Biblioteca Széchenyi, a Galeria Nacional Húngara e o Museu de História de Budapeste.

Do Castelo de Buda destacaríamos dois aspectos fundamentais: o primeiro, o imponente conjunto que forma com a Ponte das Correntes, principalmente à noite, quando estão iluminados, e o segundo, a vista que temos do alto da colina, similar à vista que se pode ter do Bastião dos Pescadores.

Como subir ao castelo:

1- Subir andando pelas escadas que estão ao lado da Ponte das Correntes.
2- Subir andando pela ladeira que está à esquerda do funicular.
3- Subir por Funicular: o preço é de 1200 florins por trajeto e não estava funcionando quando eu fui! rs...Me lasquei porque a caminhada é longa!




Ps: Passear pelos arredores e pelos jardins é grátis, já os museus têm entrada paga!


8- A Casa do Terror

Lembro que disse no começo do post que não tinha deixado de fazer nada por causa do frio. Acabei de lembrar que sim, deixei de ir na casa do terror porque eu já estava com os dedos dos pés e das mãos congelados. Além disso, já tinha caminhado uns 8 quilômetros, não dava mais. O frio estava de matar. Era difícil tirar um dedo para fora da luva para tirar fotos e mais difícil ainda tirar a máscara do rosto.

Mas, esse lugar eu recomendo demais. Depois de tudo que eu li e as fotos que vi, me arrependi um poucopor não ter ido. Só que naquele momento realmente não dava, eu não tinha condições físicas, juro.

O nome CASA DO TERROR lembra aquelas atrações de parque de diversões: uma casa mal-assombrada em que pessoas fantasiadas ficam escondidas pelos cantos, prontas para te dar um susto. Mas, a verdade é que a Casa do Terror (Terror Háza, em húngaro) é bem mais assustadora que isso. Exatamente porque, ao contrário dos parques de diversões, ali não tem nada de divertido. É um endereço onde pessoas viveram terrores reais.

Em 1944, na Av. Andrássy, n. 60, funcionou o quartel general do partido nazista húngaro, chamado de Arrow Cross. Depois, entre 1945 e 1956, quem assumiu o comando do endereço foram as polícias de terror comunistas: a ÁVO e ÀVH. Com isso, o museu e memorial Casa do Terror homenageia as vítimas desse período e serve como lembrança desse passado terrível e não tão distante assim.

Sem dúvidas, tem muito mais do que desfrutar em Budapeste, mas, acho que esses pontos que mencionei são os principais e mais interessantes. 

Finalizei meu segundo dia em Budapeste e parti para a Eslovênia! Fiz uma viagem incrível de trem para conhecer a capital e foi muito bacana. Compartilharei com vocês no próximo post.

Abaixo, umas fotinhos da estação de trem de Budapeste, onde saem os trens rumo a Eslovênia para que vocês já fiquem com aquela vontadinha de saber como foi!! rs..
Gostaram? Deixem comentários e sugestões! Beijos!








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comments

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