RELIGIÃO, MOEDA E IDIOMA
Em relação ao idioma, o albano ou albanês é a língua indo-europeia falada na Albânia. É falada também no Kosovo, na Macedónia do Norte e na Itália. Existem dois dialetos principais: Tosk e Gheg. É a língua oficial da Albânia e de Kosovo.
SOBRE A POPULAÇÃO
Atualmente, a Albânia é considerada um destino seguro para turistas, e muitas pessoas visitam o país sem enfrentar problemas significativos.
VISTO
CULINÁRIA
A culinária albanesa partilha influência grega, italiana (muitos produtos italianos nos mercados) e de países dos Balcãs. Então, a presença de pastas, kebab, gyros, tzaziki, salada grega, eram constantes. Eu adorei a comida deles, aliás, no geral os Balcãs me surpreenderam em relação a comida, muito melhor do que outras partes da Europa.
MAIS ALGUMAS CURIOSIDADES:
- A bandeira da Albânia é um símbolo nacional, e uma das curiosidades a seu respeito é que é composta por um campo vermelho, simbolizando o sangue derramado pelos albaneses em sua luta pela independência. No centro da bandeira, há uma águia bicéfala preta. A águia é um emblema tradicional na cultura albanesa e representa liberdade, coragem e força;
- O país mantém relações com seus países vizinhos nos Bálcãs, e, em geral, os esforços têm sido direcionados para promover a estabilidade e a cooperação regional;
- A Albânia compartilha uma fronteira com Montenegro, e ambos os países buscam integrar-se à União Europeia;
- A Albânia e o Kosovo compartilham laços culturais, étnicos e históricos profundos. A população majoritária do Kosovo é de etnia albanesa, e a independência do Kosovo em relação à Sérvia, proclamada em 2008, foi recebida com forte apoio na Albânia;
- Se um albanês acena com a cabeça, significa «não», e se balança a cabeça, significa «sim». Acostumar-se não é fácil no começo. É tipo o Chave, sabe? (rs);
- A partir da Albânia é fácil chegar à Itália ou à Grécia de ferry;
- Em 2014, o Papa Francisco nomeou a Albânia como um país onde as diferentes religiões coexistem harmoniosamente;
- A Albânia possui 28,7 quilômetros quadrados, tamanho equivalente ao do estado brasileiro de Alagoas;
- As mais belas praias albanesas se concentram no extremo sul, região conhecida como Riviera Albanesa;
- Importante ícone do catolicismo, Madre Teresa de Calcutá é considerada uma heroína nacional da Albânia. O seu local de nascimento é ainda hoje disputado entre albaneses e macedônios.
Os bunkers fazem parte da paisagem albanesa, estão por todo lado. Durante o período em que o país foi governado pelo ditador Enver Hoxha, foram construídos na Albânia mais de 170 mil bunkers, a maior parte dos quais bastante pequenos e localizados nas montanhas do país. Parece uma loucura, mas é isso mesmo (rs).
O mais importante desses abrigos subterrâneos ficava nos arredores de Tirana. O bunker oferecia proteção contra um potencial ataque nuclear e as suas dimensões eram tais que contemplava um anfiteatro para que os governantes pudessem reunir em caso de ataque. Atualmente se encontra próximo do centro da cidade e faz parte do projeto Bunk’Art 2, que se instalou em abril de 2016.
Antes de ser Bunk’Art 2, era apenas um bunker. Enorme. Uma espécie de palácio subterrâneo com cinco andares, mais de 100 divisões (incluindo aposentos para o Enver Hoxha). Foi inaugurado em 1978 pelo ditador comunista, mas nunca chegou a ser utilizado como refúgio. Foi só em meados de 2016 que o bunker se transformou em museu. Visitar o Bunk’Art acredito que seja uma das coisas mais interessantes de Tirana, um ambiente frio e provocador.
Basicamente o museu mostra a vida na Albânia durante 45 anos de comunismo, na esperança que os albaneses se reconciliem com a sua própria história, com o seu passado recente. Acredito que para os albaneses mais velhos não seja uma visita fácil. Não lembro muito bem, mas acho que a entrada custou cerca de cinco euros.
Espero que tenham gostado de passear comigo pela Albânia, um país que oferece muito mais que belas praias. Grande beijo!
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